Campanha do Agasalho começa mais cedo com chegada de frente fria ao Rio

Antecipada em cerca de um mês, a iniciativa vai angariar doações de roupas, cobertores, além de materiais de limpeza e higiene pessoal

Por Luiza Maia
Atualizado em 17 Maio 2022, 13h29 - Publicado em 17 Maio 2022, 13h20

Pilha de roupas de lã com tons de laranja, rosa, roxo — Campanha do agasalho: motoristas podem encontrar pontos de arrecadação pela busca do aplicativo (Mukhina1/ISTOCK)

O outono carioca ganhou ares de inverno neste ano com a chegada de uma nova frente fria, que pode trazer temperaturas mínimas de até 12ºC durante a semana. Nesta temporada de frio mais intenso, a população em situação de rua é uma das mais afetadas, com a falta de agasalhos e cobertores. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) começa nesta terça (17) a Campanha do Agasalho, cerca de um mês antes do lançamento da ação em outros anos.

+ Cidade nova: mais um hotel, desta vez no Catete, será transformado em residencial

Neste período, a prefeitura também disponibilizou três pontos com funcionamento 24 horas por dia para acolher e encaminhar pessoas em vulnerabilidade aos abrigos municipais: os Centros de Referência Especializados (Creas) Maria Lina de Castro Lima, no Flamengo, e Zilda Arns Neumann, em Campo Grande, e o Centro Pop Bárbara Calazans, na região do Centro. Os três locais estão abertos para receber doações, não somente de vestimentas e cobertores, como de materiais de limpeza e de higiene pessoal.

Mais 70 vagas de acolhimento provisórias foram criadas na rede da Secretaria Municipal de Assistência Social e outras dez vagas serão abertas junto a escola de samba Império Serrano. Por meio de novas parcerias com a sociedade civil, a SMAS ainda busca ampliar em mais de 160 vagas a capacidade de abrigamento no município. Existem hoje 2 600 nas redes pública e conveniada destinadas à população em situação vulnerável – número que sofre variação diária, de acordo com a demanda.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui