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Alessandra Negrini mistura teatro e cinema em primeiro solo da carreira

A Árvore seria, originalmente, um monólogo teatral, mas a pandemia mudou os planos e projeto, que estreia nesta sexta (26), virou híbrido de linguagens

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 25 fev 2021, 12h38 - Publicado em 25 fev 2021, 12h37

Ainda colhendo os louros da estreia bem-sucedida na Netflix como a personagem folclórica Cuca, na série Cidade Invisível, Alessandra Negrini estreia seu primeiro solo on-line nesta sexta (26).

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Antes da pandemia alterar todos os cronogramas no mundo todo, A Árvore seria um monólogo convencional, no teatro. As mudanças trazidas pelo novo coronavírus fez com que a atriz idealizasse um formato híbrido para o projeto, um mix de teatro e cinema. A direção é de Ester Laccava e de João Wainer, profissionais de teatro e cinema, respectivamente. O texto é de Silvia Gomez.

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Alessandra Negrini encarna a personagem que, progressivamente, vê seu corpo passar por uma metamorfose e se transformar numa estrutura vegetal. Durante o espetáculo, a mulher faz uma espécie de relato de viagem da própria mudança, reinventando assim um estado de espírito.

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“A Árvore é um relato de amor. A personagem nos conta a sua história, a sua aventura mais íntima e nos oferece o testemunho de ver o seu corpo se transformando em outra coisa. As angústias a as alegrias dessa viagem viram palavras e imagens potentes que ela mesma cria. É uma escrita performática, um filme, uma página, uma peça, uma narrativa dessa metáfora de virar algo que não é mais si mesmo. A ideia de virar uma árvore lhe parece bela e necessária e não há mais como escapar”, elabora a atriz.

Alessandra Negrini, de peruca loura, deitada de bruços
A Árvore: Alessandra Negrini interpreta mulher que sofre transformação no corpo até se transformar num vegetal (Divulgação/Divulgação)

A produção levou oito meses para ser concluída. Durante os primeiros quatro meses de ensaio, Ester Laccava concebeu, ainda sozinha, a encenação para a câmera, e debruçou-se sobre a criação e a roteirização. No quatro meses seguintes, a encenadora regeu toda a equipe criativa para a realização e finalização do trabalho, e convocou João Wainer para as filmagens. “Passei a rever filmes com outro olhar, já não de espectadora, mas de realizadora. Busquei revelar em imagens, intensões, conexões, fluxos de narrativa, inserções metafóricas, a transformação de um ser humano ao se dar conta que é só no espelho da mãe natureza que nós humanos podemos fazer ainda algum sentido neste planeta”, detalha Ester.

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Parte das cenas foi gravada no Teatro Faap, em São Paulo. As externas foram captadas na mata da Serra da Mantiqueira e nas ruas do Centro da capital paulista.

70 minutos. Rec: 14 anos. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 30,00, pela plataforma Tudus. Até 18 de abril.

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