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Ao ar livre: parques do Rio oferecem atrativos como trilhas

No "novo normal", a natureza é uma bem-vinda válvula de escape

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 set 2020, 19h50 - Publicado em 18 set 2020, 17h54

Depois de permanecerem fechados por mais de 100 dias, os parques do Rio reabriram em julho, na fase 5 da flexibilização comandada pela prefeitura do Rio. Seguindo as Regras de Ouro – uso de máscara obrigatório, distanciamento entre pessoas, controle do número de visitantes, disponibilidade de álcool em gel – as atrações estão recebendo seus visitantes e turistas. Há opção para quem gosta de fazer trilhas, escalar, tomar banho de cachoeira e também para os que só querem descansar e admirar a vista. Confira:

Bosque da Barra

Com cinquenta hectares de puro verde no coração da Zona Oeste, o parque é boa opção para fugir do “lugar-comum”. O Bosque da Barra tem uma fauna variada, reunindo micos, cobras, garças, abelhas sem ferrão, capivaras e pássaros diversos. Mas quem chama mesmo a atenção dos visitantes é o jacaré-de-papo-amarelo que habita um dos lagos do bosque.

A arborizada trilha que rodeia o bosque tem três quilômetros de extensão e é uma boa opção para corridas e pedaladas. Na entrada do parque é possível alugar triciclos e quadriciclos para passeios com os pequenos.

A vegetação de restinga preservada permite que os frequentadores entrem em contato com espécies de plantas e flores ameaçadas de extinção. O parque dispõe de um núcleo de educação ambiental para conscientizar os visitantes, fazendo visitas guiadas, exposições, palestras e atividades educativas com as crianças.

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Avenida das Américas, 6000. Terça a sábado, 6h/17h. Grátis.

Jardim Botânico

O orquidário está fechado para evitar aglomerações no ambiente fechado, mas ainda é possível apreciar belezas raras como a flor-de-jade (Strongylodon macrobotrys), nativa das Filipinas, que está florindo ao lado do cactário, onde o visitante encontra cerca de 400 espécies de cactos e suculentas, inclusive ameaçadas de extinção.

Seguindo a nova Trilha da Mata Atlântica, o visitante percorre um roteiro que apresenta 27 espécies do bioma onde o Rio de Janeiro está inserido, como o pau-brasil (Paubrasilia echinata), a pitangueira (Eugenia uniflora), o ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus) e a paineira (Ceiba speciosa). Além disso, o Arboreto também ganhou placas em alguns canteiros com informações sobre as sete famílias de plantas com maior destaque na coleção viva do jardim, como a Malvacea – família do hibisco, da sumaúma e do baobá.

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Fundado por Dom João VI em 1808, logo depois da família real chegar ao Rio, o Jardim Botânico conferia à Corte ares de ‘civilidade’ e servia para propagar a exuberância da natureza brasileira junto aos estrangeiros que aportavam na cidade. No início, o Jardim Botânico servia para ‘aclimatar’ espécies vindas de fora, como o chá preto (Camelia Sinensis) e as amoreiras, (Morus Nigra), para alimentar casulos do bicho-da-seda, com foco na exportação desses produtos. Ao longo dos anos, o local ganhou ares de parque público, com a criação de lagos e chafarizes, mas sem perder de vista a vocação para as pesquisas científicas.

Rua Jardim Botânico, 1008. Segundas, 12h/17h. Terça a domingo, 8h/17h. R$ 15,00. Pagamento apenas em dinheiro. Agendamento prévio da visita pelo site.

Parque Nacional da Tijuca

Responsável por proteger o Corcovado, o parque dá acesso a um dos maiores pontos turísticos da cidade. Para conhecer a monumento e o Mirante do Corcovado, é oferecida a opção do trem, com percurso pela Estrada de Ferro Corcovado, que começa na Estação da Rua Cosme Velho. Diversas empresas de turismo fazem circuitos no parque em veículos especiais, mas também é permitido ir através das trilhas.

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Para os aventureiros de plantão, o Pico da Tijuca é o ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca, com 1.022 metros de altitude. Ele é acessível por trilha ou escalada. Seu platô permite observação da cidade em 360º, tornando-o uma referência carioca na prática do montanhismo.

A primeira floresta replantada do mundo, cobrindo cerca de 32 quilômetros, oferece uma infinidade de trilhas, cachoeiras além de ruínas históricas do tempo das fazendas de café.

Estrada da Cascatinha, 850, Alto da Boa Vista. Todos os dias, das 8h à 17h. Grátis. Para quem for visitar o Cristo Redentor, compras de ingressos pelo site. A partir de R$21,10.

Parque Lage

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O parque conta com trilhas, pequenas quedas d’água, um lago conhecido como Lago dos Patos, além de um aquário, feito em argamassa, que imita pedras e troncos de árvores e abriga diversas espécies de peixes.

Inicialmente o parque foi inspirado no romantismo dos parques ingleses, por isso é possível encontrar a Cavalariça, um conjunto de casas rosadas onde se recolhiam os cavalos na época colonial, lembrando a época em que o lugar ainda era uma residência.

À beira da piscina, o Plage Café oferece opções de café da manhã, almoço e brunch.

Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico. Todos os dias, das 8h à 17h. Grátis. Bistrô Plage: Seg a sexta, 09h às 23h. Sábado, 13h às 23h. Domingo, 09h às 23h.

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Parque Natural Municipal da Catacumba

Às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, existem dois mirantes principais nos locais: o Mirante do Sacopã e o Mirante do Urubu. Para alcançá-los, é necessário cruzar trilhas, mas a vista final, de tirar o fôlego, compensa.

Dentro do parque, uma empresa privada oferece atividades pagas de arvorismo, escalada e tirolesa aos visitantes.

A trilha do Parque da Catacumba tem 600 metros de subida íngreme e leva em média 30 minutos até o topo. O caminho é bem sinalizado e autoguiado, perfeito para quem está começando a praticar as caminhadas.

 Av. Epitácio Pessoa, 3000, Lagoa. Terça a domingo, das 8h à 17h. Grátis.

Atenção: piqueniques ainda não estão liberados pela prefeitura. Os parquinhos com brinquedos infantis podem ser utilizados. O uso de máscaras é obrigatório.

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