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Flamengo: ‘Fase tá braba mesmo’, diz vice-presidente de futebol

Marcos Braz, no entanto, considera que time "não é terra arrasada", apesar de estar vivenciando o pior início de Campeonato Brasileiro desde 1997

Por Cleo Guimarães
14 ago 2020, 16h05

Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz deu uma entrevista coletiva remota nesta sexta (14), horas antes de embarcar com o time para o jogo contra o Coritiba, neste sábado (15), na capital paranaense. Vai ser a terceira partida da equipe sob o comando do técnico catalão Domenèc Torrent – e o retrospecto neste início de Brasileirão é o pior desde 1997: dois jogos, duas derrotas (uma delas por três a zero) e nenhum gol marcado. Nada que, pelo menos oficialmente, assuste Bráz. “A torcida do Flamengo já comeu peixe mais espinhoso”, disse.

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Por falar em “espinhoso”, o vice de futebol anunciou o que – apesar de não ser surpreendente – a torcida mais temia: o lateral direito Rafinha está indo embora do clube. Vai jogar no Olympiacos, da Grécia. “Ele teve o desejo de sair. É um jogador de 35 anos e recebeu uma proposta para que ficasse dois anos, até os 37, jogando em alta performance. O atleta entendeu que deveria sair e nos comunicou”.

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Braz lembrou que, mais do que a grandeza do clube (e do salário), alguns aspectos são levados em consideração quando um jogador decide trocar a Europa pelo Brasil. “Quando se negocia para vir para o Flamengo, não é apenas sobre o Flamengo, é sobre o país, a violência no país. O Rafinha tinha 14 anos de Alemanha, 8 de Bayern de Munique. É importante falar isso”. A coletiva teve um momento curioso: no início da entrevista, o banner de publicidade que estava logo atrás do dirigente despencou. “A fase tá braba mesmo”, comentou.

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Fase braba, mas nem tanto, quis deixar claro o vice de futebol. “Está tudo muito tranquilo aqui, o que não está tranquilo são os resultados. Mas o Flamengo está longe de ser terra arrasada.” Sobre o trabalho de Domenèc Torrent – o técnico e ex-auxiliar de Pep Guardiola que substituiu Jorge Jesus à frente da equipe -, Braz procurou demonstrar apoio ao profissional, que desembarcou no Rio na segunda (10). “Não posso analisar o trabalho de seis dias úteis. Confio muito nele”.

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Algumas perguntas foram feitas sobre a (falta de) forma física da equipe, e Braz rechaçou a possibilidade de o trabalho de condicionamento estar sendo feito de forma errada, ou de os jogadores terem ficado muito tempo parados. Foram 19 dias sem jogos, 11 deles de folga, logo depois do campeonato carioca, que teve seu reinício antecipado por causa, em boa parte, da pressão do clube. Fotos que circulam nas redes mostram, por exemplo, Gabriel Barbosa, o Gabigol, visivelmente mais inchado. “Eu confio nos atletas e nos profissionais da área. Eu conferi os dados. E não correspondem a falta de comprometimento. É um ano atípico, em que o ápice da parte física não deve mesmo ser agora”.

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