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Visitas quase reais

Projeto levará, até 2013, salas de sessenta museus e espaços culturais cariocas para a internet

Por Louise Peres
Atualizado em 5 dez 2016, 16h12 - Publicado em 10 jun 2011, 16h12

Não é preciso ir a Londres, Nova York ou Madri para visitar os acervos da National Gallery, do MoMA ou do Reina Sofia. Através do Art Project, ferramenta lançada pelo Google, os acervos desses museus foram disponibilizados na internet para visitas virtuais. Com o mesmo propósito, o projeto Era Virtual (www.eravirtual.org), criado em março de 2010, está levando espaços brasileiros para a rede. Com 259 museus, terceiro lugar no ranking dos Estados com o maior número, atrás de Minas Gerais (314) e da campeã São Paulo (518), o Rio estreou no projeto com o tour feito no Museu da República, que desde novembro, quando completou 50 anos, tem um link para a visita em sua página.

Sede do poder executivo brasileiro durante a República, o acervo localizado nesse belo palácio do Catete está disponível através de áudios informativos em quatro idiomas. A partir do mapa da construção, que permite a navegação pelas diversas alas do museu, o visitante consegue aproximar imagens e conferir, em 360 graus, detalhes de objetos expostos. É possível ver de perto a marca da bala no pijama usado por Getúlio Vargas na noite de sua morte. “Um museu, por menor que seja, oferece muita informação para a gente absorver”, acredita a diretora da instituição, Magaly Cabral. “O tour virtual permite voltar a uma obra e ratificar o que foi visto ao vivo”.

Clique para fazer uma visita virtual ao Museu da República

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 92% dos brasileiros nunca foram a um museu, o que pode ser explicado pelo fato de 80% dos municípios brasileiros não terem museus, segundo levantamento do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). São justamente esses números que os idealizadores do projeto pretendem atacar. “Levá-los para a internet é uma maneira de fazer com que as pessoas conheçam e, então, se interessem em visitá-los”, acredita Rodrigo Coelho.

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A expectativa é de que até 2013, o acervo e as instalações de sessenta espaços culturais sejam digitalizados. Na lista, não estão apenas museus, mas endereços históricos da cidade como o Forte de Copacabana, o Planetário da Gávea e o recém-restaurado Theatro Municipal. “O importante é difundir a informação e fazer com que cada vez mais pessoas tenham acesso a esses bens culturais”, afirma Coelho, que através de uma parceria com o Ministério da Educação e da Cultura, fornecerá todo o material das visitas em DVDs para mais de 140 mil escolas públicas de todo Brasil.

Viaje também pelos acervos do MoMA, da National Gallery e do Reina Sofia

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