Omara Portuondo
Cantora cubana volta ao Rio aos 83 anos para relembrar canções de seu primeiro álbum
Estrela feminina da histórica trupe reunida no projeto Buena Vista Social Club – com lendários nomes da música cubana, muitos já falecidos, resgatados no disco produzido por Ry Cooder em 1997 e no filme dirigido por Wim Wenders em 1999 -, a cantora de voz doce porém firme continua na estrada aos 83 anos. De volta ao Rio para uma apresentação no Teatro Bradesco, ela revisita o repertório de Magia Negra, o primeiro de seus quinze discos, gravado em 1959. No álbum, standards americanos, a exemplo de That Old Black Magic, de Harold Arlen e Johnny Mercer, e Caravan, de Duke Ellington, dividem espaço com clássicos da ilha, como Noche Cubana, de Portillo de La Luz, Andalucía, de Ernesto Lecuona, e No Hagas Caso, de Marta Valdés. Omara Portuondo, com seu indefectível laçarote na cabeça, é acompanhada por um quarteto de piano, contrabaixo, percussão e bateria.
Teatro Bradesco (1?060 lugares). Avenida das Américas, 3900, Barra (Shopping VillageMall), ☎ 4003-1212 (vendas, seg. a sáb. 9h/22h; dom. 12h/18h). Quinta (28), 21h. R$ 100,00 (frisa) a R$ 360,00 (plateia baixa e camarote). Bilheteria: 13h/19h (ter. e qua.); a partir das 13h (qui.). IR. https://www.teatrobradescorio.com.br.
Despedida: a cantora vai participar da anunciada última turnê do grupo Buena Vista Social Club, que passará pelo Brasil no ano que vem