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O show da cantora-revelação Carminho, a apresentação de Stevie Wonder com Gilberto Gil, a exposição de Ananda Nahu e Izolag Armeidah e a peça Esta Criança

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h15 - Publicado em 17 dez 2012, 16h43

SHOWS

Carminho. Dias após nova visita do seu conterrâneo António Zambujo, a cantora portuguesa se apresenta no Rio pela primeira vez. Na segunda (17), mostra ao vivo, na Miranda, o repertório do recém-lançado CD Alma. À frente de três instrumentistas, Carminho empresta ao fado juventude e voz impecável. Filha de Teresa Siqueira, também uma intérprete dedicada ao gênero, a artista de 28 anos exibe aquele arrebatamento preservado há gerações. No entanto, como outros nomes encarregados de levar a tradição adiante, a exemplo de Ana Moura e Ricardo Ribeiro, equilibra-se entre a fidelidade às origens e a prudente distância da nostalgia. No repertório, estão previstas as pungentes Lágrimas do Céu, As Pedras da Minha Rua e Talvez. Assim como Zambujo, ela passeia pela MPB. Gravadas no disco com a participação de seus autores, Carolina, de Chico Buarque, e Cais, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, completam o programa. Saiba mais na coluna Shows.

Lourival Ribeiro/divulgação
Lourival Ribeiro/divulgação ()

Stevie Wonder e Gilberto Gil. No começo foi a canja: durante uma apresentação do músico baiano em Washington, nos anos 80, o astro pop americano subiu ao palco para dividir a interpretação de Só Chamei Porque Te Amo, versão brasileira de seu hit I Just Call to Say I Love You. Desde então, a relação dos dois evoluiu por outros encontros ? eles repetiram o número musical no Free Jazz Festival de 1995, em São Paulo, e, a convite do então ministro da Cultura, Gil, Stevie Wonder participou de um simpósio sobre cultura negra em Salvador. Agora a vez é da parceria. Antes de voltar à cidade, que visitou no ano passado para fazer um dos melhores shows do Rock in Rio, o cantor e pianista enviou ao amigo uma composição para que ele pusesse a letra. Sucessos de ambos recheiam a retomada do dueto neste fim de ano. Isn?t She Lovely, Master Blaster, Palco e Aquele Abraço são algumas das canções garantidas nas duas apresentações: uma no Imperator, no domingo (23), com ingresso a absurdos R$ 800,00, e a outra dois dias depois, uma festa natalina grátis em plena Praia de Copacabana. Saiba mais na coluna Shows.

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EXPOSIÇÃO

Jaime Aciowli/divulgação
Jaime Aciowli/divulgação ()

Ananda Nahu e Izolag Armeidah. Inaugurada em 2011, a galeria Graphos: Brasil, no Shopping dos Antiquários, vem colecionando acertos. No mais recente, apresenta o jovem casal formado pela baiana de 27 anos e pelo carioca de 29. Colegas no curso de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, eles juntaram escovas de dentes, pincéis e tintas há sete anos. Praticaram sua arte urbana em muros de cidades do Nordeste e já venderam trabalhos na Europa, sobretudo na Holanda. No Rio desde o ano passado, os dois reúnem no espaço de Copacabana as 24 telas da mostra Firme Forte Records. Supercoloridas, as criações aglutinam estêncil ? caso do díptico Carmen Mojica (2012), feito por Ananda a partir de uma fotografia de Ricky Flores ? e pintura a diversas outras técnicas. A influência da pop art transparece no estilo das obras e nas figuras retratadas, entre elas o pintor Basquiat e o guitarrista Jimi Hendrix. A propósito: o nome dele é Rodrigo Almeida Galosi. O dela é Ananda Nahu mesmo. Saiba mais na coluna Exposições.

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TEATRO

Divulgação
Divulgação ()

Esta Criança. Admiradora da Companhia Brasileira de Teatro, fundada há doze anos em Curitiba, Renata Sorrah fazia tempo buscava uma oportunidade de trabalhar com o grupo. O momento surgiu quando a atriz e trupe se viram encantadas pelo mesmo autor: o francês Joël Pommerat. É dele o notável texto, até então inédito no país, encenado no CCBB. Trata-se de uma compilação de dez histórias curtas. Não são tramas desenvolvidas, mas cenas de alta carga dramática, como se apenas o clímax de cada enredo fosse pinçado. O tema comum a todas é a relação entre pais e filhos, apresentada em algumas de suas muitas modalidades. Bem aproveitada pelo diretor Marcio Abreu, a peça concentra as situações à sua essência. Irrepreensível, o elenco sem protagonistas, formado por Renata, Giovana Soar, Ranieri Gonzalez e Edson Rocha, se reveza em mais de vinte personagens. Também contribuem para o sucesso da montagem a cenografia de Fernando Marés, um espaço que avança sobre a plateia, e a luz pródiga em climas de Nadja Naira. Clique aqui para saber mais detalhes sobre a peça.

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