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PARSONS DANCE COMPANY. O célebre coreógrafo David Parsons esteve por aqui no ano passado para apresentar uma retrospectiva de sua produção - seis peças criadas entre 1982 e 2009 foram executadas por bailarinos brasileiros.
DANÇA
PARSONS DANCE COMPANY. O célebre coreógrafo David Parsons esteve por aqui no ano passado para apresentar uma retrospectiva de sua produção ? seis peças criadas entre 1982 e 2009 foram executadas por bailarinos brasileiros. Ele agora volta ao Theatro Municipal, na quarta (21) e na quinta (22), com os catorze integrantes de sua companhia e uma coreografia inédita no país. Remember Me é considerada a mais ousada criação do ex-bailarino americano que fundou sua própria trupe em 1987. Parte desse arrojo deve-se à parceria com a East Village Opera Company (EVOC), banda moderninha de Nova York que veste composições clássicas de arranjos pop rock. Os onze instrumentistas não vêm, serão trocados por playback, mas os cantores Annamarie Milazzo e Tyley Ross, também coautores do espetáculo, soltarão a voz ao vivo. Entre as treze músicas da trilha sonora estão as árias Habanera, da ópera Carmen, de Bizet, La Donna È Mobile (Rigoletto, de Verdi) e Nessun Dorma (Turandot, de Puccini). A noite será aberta por Caught, cartão de visita de Parsons, solo concebido por ele quando ainda era o número 1 da Paul Taylor Dance Company. Energética e curta criação de 1982, ela tem pouco mais de 5 minutos de duração. Executada por Miguel Quiñones, a obra de forte impacto visual dá ao espectador a impressão de que o bailarino voa, efeito provocado pela combinação de saltos com o uso sincronizado de luz estroboscópica. Saiba mais sobre o espetáculo na coluna de dança da semana.
EXPOSIÇÃO
PANORAMAS: A PAISAGEM BRASILEIRA NO ACERVO DO IMS. Cenários perdidos em algum lugar entre 1819 e 1920 compõem a mostra em cartaz no Instituto Moreira Salles. O Rio é maioria, mas também há imagens de outras cidades do país. Destacam-se no acervo de 313 peças pinturas do alemão Rugendas e do inglês Charles Landseer e trabalhos de pioneiros da fotografia, a exemplo de Georges Leuzinger e Marc Ferrez. A evolução do registro iconográfico é representada por relíquias, como enormes câmeras de tripé da segunda metade do século XIX. O ponto alto da visita, no entanto, é a reprodução de uma rotunda. Programão da Europa oitocentista, esse antepassado do cinema era um espaço onde se exibiam paisagens em telas circulares. A versão apresentada é a de Panorama do Rio de Janeiro (tomado do Morro do Castelo), de Félix Émile Taunay, mostrada em Paris em 1824. Saiba mais sobre a mostra na coluna de exposições da semana.