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O musical Xanadu, a exposição de Denise Araripe e o longa A Fonte das Mulheres são as dicas da semana

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h41 - Publicado em 20 jan 2012, 19h44

TEATRO

XANADU. Lançado em 1980, o filme já ostentava a trama para lá de esdrúxula ? semideusa da mitologia grega desce à Terra para ajudar um mortal a abrir sua boate, um complexo com teatro e pista de patinação. Prato cheio para a pilhéria, o longa estrelado pela loura Olivia Newton-John inspirou duas ótimas ideias: o prêmio Framboesa de Ouro, até hoje dedicado ao pior da produção cinematográfica, e a comédia musical que ganhou os palcos da Broadway em 2007. Adaptada, ela está em cartaz no Teatro Oi Casa Grande. Um dos pioneiros do gênero besteirol, Miguel Falabella dirige a produção em que o escracho é a tônica. Texto e canções vertidos por Artur Xexéo acentuam intencionalmente o tom brega. O trio principal do elenco, formado por Danielle Winits (nos papéis da deusa Clio e de sua versão terrena, Kira), Thiago Fragoso (o burro e desamparado Sonny Malone) e pelo cantor Sidney Magal (Zeus e o empresário da noite Danny McGuire), dá conta do recado nos números musicais e no tempo cômico. Ao público restam gostosas gargalhadas.

Mais informações na coluna Teatro

EXPOSIÇÃO

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DENISE ARARIPE. Uma ruidosa batalha judicial iniciada em 2008 opôs a viúva de Hergé (1907-1983) ao escritor francês Bob Garcia. Fã e estudioso da obra do desenhista belga, Garcia usou em vários livros imagens de seu principal personagem, Tintim. Aquela árida discussão sobre os limites entre citação e infração de direito autoral levou a artista plástica carioca a criar as catorze telas expostas no Centro Cultural Candido Mendes, em Ipanema. Irreverente e provocadora, Denise Araripe embarca Tintim, seu fiel cão Milu e o amigo Capitão Haddock em uma grande aventura pelo mundo da pirataria. No quadro China, o repórter topetudo e Milu estão dentro de um vaso de porcelana ladeado por dragões e logomarcas da Louis Vuitton. Em outro trabalho, os dois descansam plácidos tendo ao fundo A Noite Estrelada, de Van Gogh. O divertido jogo oferecido ao visitante inclui ainda referências ao quadro A Dança, de Matisse, e a coloridas abstrações geométricas de Mondrian, além de menções aos estilos de Picasso e do inglês Damien Hirst.

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CINEMA

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A FONTE DAS MULHERES. Diretor de trabalhos tão distintos quanto a comédia de humor negro Trem da Vida (1998) e o drama O Concerto (2009), o judeu nascido na Romênia e radicado na França Radu Mihaileanu flerta agora com o mundo árabe e as tradições islâmicas. A história foi inspirada em caso real ocorrido na Turquia em 2001. Numa remota aldeia marroquina, a jovem Leila (Leïla Bekhti), grávida, perde o filho ao escorregar em uma colina na volta de uma fonte. Enquanto os homens fumam, bebem chá e papeiam no boteco, as mulheres se esforçam para trazer água em pesados baldes. O vilarejo sobrevive do dinheiro dos turistas, que sabe Alá onde vai parar. Uma intrépida viúva, não à toa chamada de Velho Fuzil (papel da maravilhosa atriz argelina Biyouna), tem a ideia revolucionária: as mulheres devem fazer greve de sexo até que os maridos se agitem para reverter a situação. O enredo se vale da realidade para, na leveza de um conto de fadas, trazer um delicioso sopro de transformação e anarquia às asperezas da vida.

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