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Teatro

Por Rachel Sterman
Atualizado em 5 dez 2016, 15h51 - Publicado em 9 dez 2011, 20h52

ESTREIAS

CRIADOS EM CATIVEIRO, de Nicky Silver. Drama do autor americano do sucesso Pterodátilos, com Marco Nanini, encenado por aqui em 2010. A trama mostra personagens em situações absurdas e diálogos insólitos, sempre com o humor cáustico característico de Silver. Christiana Guinle interpreta Bernadette, moça perturbada que sonha um dia ser alcoólatra profissional e cisma de se achar gorda. Já o único contato humano de seu irmão gêmeo – eles são frutos de um estupro -, Frederico (Alcemar Vieira), um obcecado por serial killers, é feito por meio de correspondência com um assassino preso (Alonso Zerbinato). Entram na encenação, ainda, Denise Manttuano, como uma psicóloga que tem como objetivo sua purificação perante Deus, depois de perder seu único paciente; o marido de Bernadette, Kip (Marcio Vito), um artista que, por pressão dos pais, acabou tornado-se dentista; e Roger (também interpretado por Alonso Zerbinato), um garoto de programa que se envolve com Frederico. Cada tipo, todos eles são de alguma maneira relacionados, tem suas particularidades cuidadosamente reveladas ao longo da narrativa. Direção de Jefferson Miranda (180min). 18 anos. Oi Futuro Flamengo (60 lugares). Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, ? Largo do Machado. → Quinta a domingo, 19h30. R$ 15,00. Bilheteria: a partir das 11h (qui. a dom.). Até 12 de fevereiro. Estreia prometida para quinta (15).

NOITE DOS PALHAÇOS MUDOS, de Laerte. A parceria entre a companhia La Mínima e o cartunista paulista Laerte, iniciada em 2002, com a montagem Piratas do Tietê, O Filme, é retomada nesta comédia circense. O premiado espetáculo reúne os fundadores da trupe, Domingos Montagner e Fernando Sampaio, ao lado do convidado Fernando Luz, na história de uma cidade de palhaços mudos que são perseguidos por uma seita que tem o intuito de extingui-los. Segundo Laerte, o texto mistura realidade e fantasia para tratar da inflexibilidade em relação às diferenças culturais. Na adaptação para o circo, foram acrescentados elementos do universo irreverente dos palhaços. Direção de Álvaro Assad (60min). 12 anos. Teatro Poeira (182 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537-8053. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. Grátis. Bi­lheteria: a partir das 19h (qui. a sáb.), a partir das 17h (dom.). Senhas distribuídas duas horas antes do espetáculo. Até domingo (18). Estreia prometida para quinta (15).

REESTREIA

✪✪✪ COMÉDIA EM PÉ, de Claudio Torres Gonzaga, Fábio Porchat, Fernando Caruso, Léo Lins e Paulo Carvalho. Munido apenas de microfone, o quinteto apresenta monólogos de humor com fatos do cotidiano. Direção dos autores (90min). 14 anos. Estreou em 10/1/2007. Teatro Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, ☎ 2279-4027. → Terça, 19h. R$ 10,00. Bilheteria: a partir das 13h (ter.). Até dia 20. Reestreia prometida para terça (13).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪ ABALOU BANGU 2 – A FESTA, de Flavio Marinho. Continuação da comédia sobre o casal Maria Elvira e Maurício Otavio, que fez sucesso em 2003. Cristina Pereira e Paulo Goulart dão vida aos pais de família que se mudaram para Copacabana e estão prestes a comemorar quarenta anos de casados. Eles trocaram a tranquilidade de Bangu pelo agitado bairro da Zona Sul por insistência do filho Felipe, mas este se mudou para a Barra assim que se casou. No dia da tal festa no apartamento, os convidados dão desculpas esfarrapadas para não comparecer. Os únicos que honram o compromisso são os vizinhos gays Carlos (Cláudio Galvan) e Sílvio (Luciano Borges). Direção do autor (90min). 12 anos. Estreou em 10/9/2011. Teatro dos Quatro (402 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2274-9895. → Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui.), R$ 70,00 (sex. e dom.) e R$ 80,00 (sáb.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até domingo (18).

✪✪✪✪ A ALMA IMORAL, adaptação do livro homônimo do rabino Nilton Bonder. Clarice Niskier conquistou o troféu de melhor atriz no Prêmio Shell 2007 com este monólogo confessional. Visto por mais de 140?000 pessoas em cinco anos de carreira, o espetáculo, que já foi encenado em 23 cidades brasileiras, está de volta ao Rio. No palco, Clarice, nua quase todo o tempo, faz o papel de si mesma enquanto conversa com o público citando parábolas judaicas e passagens da Bíblia. Uma bela reflexão sobre a vida. Direção de Amir Had­dad (80min). 18 anos. Estreou em 21/7/2006. Teatro do Leblon – Sala Fernanda Montenegro (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00 (qui. e sex.) e R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até domingo (18).

AQUELA OUTRA, de Lícia Manzo. Ambientada em duas épocas, a comédia com pegada de crônica urbana flagra um dia na vida de duas mulheres de perfis distintos. Cristina Flores interpreta a executiva Júlia, em 2011, mãe de uma filha pequena que tenta conciliar com eficiên­cia as atividades profissionais e os deveres familiares. Já Tânia Costa representa a devotada esposa e mãe de três filhos Dália, que, em 1959, almeja conquistar a autonomia afetiva e a independência financeira. Direção de Clarice Niskier (65min). 12 anos. Estreou em 10/11/2011. Teatro do Leblon ? Sala Tônia Carrero (200 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00 (qui. e sex.), R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até domingo (18).

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✪✪ A AURORA DA MINHA VIDA – UM MUSICAL BRASILEIRO, de Naum Alves de Souza. Vencedor, em 1981, dos prêmios Molière e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor autor, graças a esse texto, o dramaturgo e diretor celebra as três décadas do espetáculo transformando-o em comédia musical. A adaptação adicionou trinta números à produção original, com letras inéditas de Naum e partituras criadas por Marcos Leite (1953-2002) e Roberto Gnattali. Apesar de enriquecerem a montagem, as canções deixaram a peça demasiadamente longa. No palco, oito talentosos atores-cantores – Ana Velloso, André Dias, Ester Elias, Helga Nemeczyk, José Mauro Brant, Thelmo Fernandes, Vera Novello e Victor Maia – apresentam a trajetória de um grupo de estudantes de um colégio tradicional, do 1º ano à formatura no antigo ginásio (hoje, ensino fundamental). Direção do autor (105min). 12 anos. Estreou em 13/10/2011. Teatro Sesc Ginástico (513 lugares). Avenida Graça Aranha, 187, Centro, ☎ 2279-4027. → Quinta a domingo, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 13h (qui. a dom.). Até domingo (18).

✪✪✪ BEATLES NUM CÉU DE DIA­MANTES, de Charles Möeller e Claudio Botelho. Sucesso de público e vencedor do Prêmio Shell, o musical sem texto conta com poucos elementos cênicos ? apenas cadeiras, malas e guarda-chuvas – e dez atores: Alessandra Verney, Chris Penna, Fabrício Negri, Gottsha, Jonas Hammar, Jules Vandystadt, Marya Bravo, Pedro Sol, Rodrigo Cirne e Tatih Köehler. Acompanhados pelos músicos Delia Fischer (piano), Lui Coimbra (violoncelo) e Hammar (percussão), eles costuram uma história entoando sucessos dos Beatles, a exemplo de Help, Lucy in the Sky with Diamonds e Let It Be. Direção dos autores (90min). 10 anos. Estreou em 4/3/2010. Teatro Clara Nunes (527 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2274-9696. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 60,00 (qui. e sex.), R$ 70,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até domingo (18).

CABARÉ LEBRÃO, de Rodrigo Murat. Ambientada no Leblon, a comédia dramática conta a história do casal Eusébio e Júlia Lebre, dos anos 40 aos dias atuais. Ao longo desse período, os protagonistas presenciaram as metamorfoses ocorridas no bairro: as obras de urbanização no canal do Jardim de Alah, a destruição da Favela do Pinto, o surgimento do Baixo Leblon e a transformação de calçadas e areias do bairro em campo de atuação dos paparazzi. Toda a ação se passa na residência da família Lebre, que oferece saraus semanais a artistas, intelectuais e políticos. Nos intervalos da cantoria, os convidados discutem, entre outros assuntos, as repercussões do golpe de 64 e da Guerrilha do Araguaia. Direção de Paulo Reis (90min). 18 anos. Estreou em 11/11/2011. Teatro Café Pequeno (100 lugares). Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon, ☎ 2294-4480. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h30. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 16h (sex. a dom.). TT. Até domingo (18).

O CASO VALKÍRIA R., de Claudia Süssekind, com argumento do doutor Ronaldo Levigard. No drama, a protagonista, interpretada por Helena Ranaldi, sofre de dores nas articulações e desconfortos físicos que não são solucionados por meio da medicina convencional. Para tentar solucioná-los, procura ajuda de um psicanalista, que identifica a somatização de traumas profundos na relação com a mãe durante a infância. A partir daí, os personagens passam a circular nas dimensões do consciente e inconsciente de Valkíria. Com consultoria do psicanalista Waldemar Zusman, o texto procura mostrar a transformação da personagem através do processo terapêutico. Completam o elenco Marcos Breda, Thávyne Ferrari, Yaschmin Gazal, Thais Garayp e Ana Jansen. Direção de Victor Garcia Peralta (60min). 12 anos. Estreou em 29/11/2011. Teatro Vannucci (450 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, 3º piso (Shopping da Gávea), ☎ 2239-8545. Terça e quarta, 21h30. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 60,00. Bilheteria: a partir das 14h30 (ter. e qua.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até quarta (14).

✪✪✪ C?EST LA VIE. O Disque-Denúncia, eficiente instrumento de apoio às ações dos órgãos de segurança pública, foi alvo de pesquisas feitas pela atriz Esther Jablonski. O resultado é este drama, com texto de Marcelo Rubens Paiva. Esther interpreta Olga, professora de francês aposentada, solitária e alheia ao mundo à sua volta. Sob o pseudônimo Andorinha, ela liga todas as tardes para o Disque-Denúncia, oferecendo revelações bombásticas ? entraram em sua casa, roubaram suas memórias e tudo o mais que havia em sua cabeça ?, e conta sonhos. Do outro lado da linha, Homero (Adriano Garib) aproxima-se dela, apesar dos avisos do chefe Lúcio (Zemanuel Piñero) para tomar cuidado. No papel da personagem carente e doida, a atriz se destaca. A sessão traz pitadas de humor, delicadeza e surrealismo ? referências sutis à obra do artista francês Marcel Duchamp (1887-1968). Direção de Gilberto Gawronski e Luis Fernando Philbert (80min). 12 anos. Estreou em 21/10/2011. Sesc Rio Casa da Gávea. Praça Santos Dumont, 116, Gávea, ☎ 2239-3511. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 30,00 (sex.) e R$ 60,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 17h30 (sex. a dom.). Até domingo (18).

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✪✪✪ CHOPIN & SAND: ROMANCE SEM PALAVRAS, de Walter Daguerre. Terceira temporada carioca do drama romântico já visto por mais de 15?000 espectadores. Encenado em prosa e música, o espetáculo é baseado na obra do compositor Frédéric Chopin (1810-1849) e na troca de correspondência entre ele e a escritora francesa George Sand (1804-1876), com quem teve um longo relacionamento. Acompanhados ao piano por Linda Bustani, Marcelo Nogueira e Françoise Forton representam o casal singular, considerado a perfeita união dos mais queridos artistas dos salões parisienses, entre os anos de 1831 e 1849. Direção de Jacqueline Laurence (90min). 14 anos. Estreou em 23/2/2011. Teatro do Leblon ? Sala Marília Pêra (462 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Sexta e sábado, 18h; domingo, 17h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até domingo (18).

✪✪✪ COMO É QUE PODE?, de Gabriel Louchard e Mauricio Rizzo. No monólogo cômico, Louchard mescla quadros de stand-up comedy com números de mágica, apoiado por recursos de vídeo, efeitos de iluminação e aparelhos de ilusionismo. Direção de Leandro Hassum (60min). 12 anos. Estreou em 2/9/2011. Teatro dos Grandes Atores ? Sala Vermelha (396 lugares). Avenida das Américas, 3555, Barra (Shopping Barra Square), ☎ 3325-1645. Sexta e sábado, 23h. R$ 60,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. e sáb.). Cc: D e M. Cd: R. IC. Estac. (R$ 4,00 por duas horas). Até sábado (17).

✪✪✪ DOIDAS E SANTAS, de Regiana Antonini, inspirada no livro homônimo de Martha Medeiros. Esta comédia romântica aborda a vida da psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães), de seu marido, Orlando (Giusep­pe Oristânio), e da filha adolescente Marina (Josie Antello, que encarna ainda o papel da tia Berenice e o da avó Elda). Após vinte anos, o casamento acaba. A mulher, agora independente, se lança no mundo e engata um romance com um jovem. Depois de curtir adoidado, Beatriz é procurada por Orlando e muda seus planos. Direção de Ernesto Picco­lo (95min). 12 anos. Estreou em 1º/5/2010. Teatro Vannucci (450 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, 3º piso (Shopping da Gávea), ☎ 2239-8545. Quinta a sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 60,00 (qui. e sex.), R$ 80,00 (sáb.) e R$ 70,00 (dom.). Bilheteria: a partir das 14h30 (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até domingo (18).

✪✪✪✪ ESTAMIRA – BEIRA DO MUNDO, de Beatriz Sayad e Dani Barros, adaptação do filme Estamira, de Marcos Prado. A premiada atriz Dani Barros, ganhadora do 5º Prêmio da Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro (APTR) em 2010, pela atuação em Maria do Caritó e As Conchambranças de Quaderna, encena nesse monólogo a personagem inspirada no documentário homônimo de Marcos Prado. Em meio a devaneios sem sentido, a pequenos surtos e a momentos de perturbadora lucidez, a personagem discorre e profetiza sobre a vida, questões existenciais e até sobre sua doença. Em uma atuação apaixonada e emocionante, Dani Barros encarna, sem caricaturas, as características mais sutis de Estamira. Em um cenário simples, composto por sacos de lixo, e com iluminação que imprime ritmo ao monólogo, a atriz mescla às cenas em que interpreta Estamira depoimentos de sua experiência com a mãe, que sofria de esquizofrenia. Direção de Beatriz Sayad (60min). 14 anos. Estreou em 11/11/2011. Casa de Cultura Laura Alvim – Espaço Rogério Cardoso (70 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2015, ? General Osório. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 30,00. Bilheteria: 16h/21h (ter. a sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.). IC. Até domingo (18).

✪✪✪ O FILHO ETERNO, de Cristóvão Tezza, com adaptação de Bruno Lara Resende. Indicado ao Prêmio Shell de Teatro em três categorias – melhor ator (Charles Fricks), iluminação (Aurélio de Simoni) e direção de movimento (Marcia Rubin) -, o monólogo dramático traz os corajosos relatos de Tezza em seu livro homônimo, sobre a convivência com o filho mais velho, Felipe, portador da síndrome de Down. Apoiado em cena apenas por uma cadeira, Fricks preserva o enredo distante da pieguice. Seu personagem divide com o público inseguranças, descobertas e pequenas conquistas até o desfecho redentor. Direção de Daniel Herz (75min). 12 anos. Estreou em 3/6/2011. Teatro do Leblon – Sala Fernanda Montenegro (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Terça e quarta, 21h. R$ 15,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (ter. e qua.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até quarta (14).

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FOLIAS METAFÍSICAS, de Sandra Bonadeus. Atriz, jornalista e produtora, Sandra interpreta o monólogo inspirado em poesias de Geraldo Carneiro e em letras do compositor Egberto Gismonti. Apresentado ao ar livre, o espetáculo aborda com lirismo temas universais ligados à existência humana, como o amor, a morte, a solidão, a criação e a arte. A montagem, que já foi encenada no Parque da Catacumba e no Parque da Cidade, agora ocupa espaços públicos em Santa Teresa e em Copacabana. Direção de Fransérgio Araújo (50min). Livre. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2224-3922. Sábado, 17h. Grátis. Até sábado (17). Parque da Chacrinha. Rua Guimarães Natal, s/nº, Copacabana, ☎ 2542-3247. Domingo, 11h. Grátis. Até domingo (18).

FORA DO NORMAL, de Fábio Porchat. Um dos integrantes do quinteto Comédia em Pé, o ator, diretor e roteirista apresenta espetáculo-solo de humor focado em situações cotidianas e crítica política. Direção do autor (60min). 14 anos. Estreou em 15/1/2010. Teatro do Leblon ? Sala Marília Pêra (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Sexta e sábado, 21h e 23h; domingo, 20h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 7,00 por três horas). Até sábado (17).

FRAGMENTOS, de Fernanda Félix e João Paulo Cuenca. Livremente inspirado no livro Fragmentos de um Discurso Amoroso, de Roland Barthes, o drama é construído com a fusão de textos de Alessandra Colasanti, Bruna Beber, Felipe Bragança, Keli Freitas, Lucas Paraizo, Ramon Mello e Vitor Paiva, além das contribuições dos responsáveis pela dramaturgia, Fernanda e Cuenca. Os atores Bianca Joy Porte e Fabrício Belsoff sobem ao palco para encenar a história de um casal formado por duas pessoas absolutamente diferentes, mas que, no desejo de criar um universo comum, reinventa seu romance a cada dia. Direção dos autores (64min). 14 anos. Reestreou em 2/12/2011. Teatro Dulcina (429 lugares). Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro, ☎ 2240-4879. ? Cinelândia. → Sexta a domingo, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: 14h/19h (ter. a dom.). Até domingo (18).

GALANGA, CHICO REI, de Paulo César Pinheiro. Em seu segundo musical, Pinheiro compôs dez canções para narrar a trajetória de Chico Rei. Trata-se de um personagem presente na tradição oral de Minas Gerais, que seria um rei no Congo e teria sido trazido como escravo para o Brasil. O herói popular teria ganhado muito dinheiro nas minas de Ouro Preto, comprado a própria alforria e a de outros compatriotas, estabelecendo um novo reinado na região. No elenco, composto somente de atores mineiros, estão Maurício Tizumba, Alysson Salvador, Bia Nogueira, Denilson Tourinho, Evandro Passos, Everton Coroné, Felipe Gomes, Kátia Araccelle, Lucas Costa, Maíra Baldaia e Rodrigo Jerônimo. Direção de João das Neves (90min). Livre. Estreou em 18/11/2011. Teatro do Jockey (100 lugares). Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea, ☎ 3114-1286. Sexta a domingo, 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sex. a dom.). Estac. grátis. Até domingo (18).

✪✪✪ HIPERATIVO, de Paulo Gustavo. Sozinho em cena neste monólogo de humor, o ator, consagrado pelo papel de dona Hermínia em Minha Mãe É uma Peça, segue à risca a fórmula da stand-up comedy, sem o apoio de cenário ou figurinos. Agitado como sugere o título, desfia uma série de divertidas situações vividas por ele e amigos. Direção de Fernando Caruso (55min). 12 anos. Estreou em 15/10/2009. Teatro dos Grandes Atores ? Sala Azul (396 lugares). Avenida das Américas, 3555, Barra (Shopping Barra Square), ☎ 3325-1645. Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro Para Todos), R$ 70,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D e M. Cd: R. IC. Estac. (R$ 3,00 por quatro horas). Até domingo (18).

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MÃO NA LUVA, de Oduvaldo Vianna Filho. Um dos mais célebres textos de Vianinha (1936-1974), o drama ganha remontagem dentro do projeto que prevê encenações de três textos de autores brasileiros fora das salas de teatro convencionais. A programação começou com Navalha na Carne, de Plínio Marcos, apresentada em um quarto do extinto Hotel Paris, e será concluída com Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri, em local a ser definido. No caso desta peça, o Atelier 52, pertencente ao artista plástico Daniel Senise, abriga a trama em que a atriz Marta Paret representa a pintora frustrada Silvia. Após nove anos de casamento, ela se separa do jornalista Lúcio Paulo, interpretado pelo ator Isaac Bernat. Durante a conversa definitiva, a ação é fragmentada em flashback, em cenas nas quais o homem e a mulher viajam entre o passado e o presente, tentando encontrar uma razão para o rompimento. Direção de Rubens Camelo (68min). 14 anos. Estreou em 27/10/2011. Atelier 52 (48 lugares). Rua Silvio Romero, 52, Lapa, ☎ 9281-9340 (informações). Quinta, 21h, e sexta, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 20h (qui.); a partir das 18h (sex.). Até sexta (16).

A MEGERA DOMADA, de William Shakespeare. Uma das mais famosas obras do autor inglês ganha montagem baseada na laureada tradução de Walcyr Carrasco – que, em 2010, levou o Prêmio Martins Pena pelo trabalho. Em uma de suas primeiras comédias, datada de 1596, Shakespeare ironiza – e critica – os costumes da época. Na peça, Luiz Magnelli interpreta Batista Minola, um rico mercador da cidade de Pádua, pai de duas filhas. A mais velha, Catarina (Marisol Ribeiro), temperamental e geniosa, repele qualquer cortejo masculino. Bianca, papel de estreia de Bia Lula da Silva, neta do ex-presidente, é mais amável e sensata. O pai só autoriza o matrimônio da mais nova quando Catarina se casar. Chega então à cidade Petruquio (Oddone Monteiro), que, interessado no dote de Catarina, se dispõe a cortejá-la, apesar da fama da megera. A opção pela troca da linguagem formal do original por diálogos coloquiais tem resultado frustrante. A interpretação dura e exagerada dos protagonistas – salva-se Luiz Magnelli – é outro desacerto. Marisol Ribeiro, Bia Lula da Silva, Oddone Monteiro e Marco Antonio Gimenez (Lucêncio, um dos pretendentes) perdem-se em cenas longas, algumas prescindíveis. Direção de Renato Carrera (90min). 10 anos. Estreou em 25/11/2011. Teatro João Caetano (1?143 lugares). Praça Tiradentes, s/nº, Centro, ☎ 2332-9257. Quinta e sexta, 19h; sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Até domingo (18).

✪✪✪ MULHERES SONHARAM CAVALOS, de Daniel Veronese. Primeira montagem no Rio do premiado texto do dramaturgo argentino, este drama tem tradução da atriz e produtora teatral Letícia Isnard. Ela também sobe ao palco, juntamente com Analu Prestes, Elisa Pinheiro, Isaac Bernat, José Karini e Saulo Rodrigues, para encenar o enredo de três irmãos com suas respectivas esposas e os ressentimentos, desconfianças, segredos e desejos reprimidos em torno dessa família. O que desencadeia o conflito é o encerramento de um negócio familiar, a cargo de um dos irmãos. Logo que o fato é comunicado a todos, surgem revelações devastadoras que desestruturam completamente o clã e conduzem a um inesperado final. Direção de Ivan Sugahara (90min). 14 anos. Estreou em 5/11/2011. Teatro Poeirinha (60 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537-8053. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). IC. Até domingo (18).

✪✪✪ NA ROTINA DOS BARES, de Marcos França. Interpretado por Antonio Pedro Borges, Édio Nunes, Sheila Matos, Letícia Medella e pelo próprio França, o musical pretende contar a história do Rio sob a perspectiva dos botequins, retrocedendo da década de 70 aos anos 30. Entre as 25 canções presentes no repertório estão clássicos como Conversa de Botequim (Noel Rosa e Vadico), Memórias do Café Nice (Artúlio Reis e Monalisa) e Camisa Listrada (Assis Valente). O ponto de partida para a narrativa é o fechamento do primeiro Bar Lamas, em 1976, para a construção do metrô. São lembrados também episódios históricos passados no Cassino da Urca, na Casa Villarino e no Beco das Garrafas, com personagens como Carmen Miranda, Aracy de Almeida e Tom Jobim. Direção de Ana Paula Abreu (120min). 12 anos. Estreou em 3/9/2011. Sala Baden Powell (508 lugares). Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana, ☎ 2255-1366, ??Cardeal Arcoverde. Sexta a domingo, 19h. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/19h (ter. a qui.); a partir das 15h (sex. a dom.). Até domingo (18).

OBITUÁRIO IDEAL, de Rodrigo Nogueira. Comédia dramática sobre um casal na faixa dos 30 anos que, anestesiado pela banalização da violência no dia a dia e na mídia, se desprende de seus sentimentos mais genuínos. Nogueira e Maria Maya interpretam um professor de matemática e uma enfermeira que passam a frequentar enterros de desconhecidos só para chorar. Isso mesmo. Por meio do pranto, esses ?carpideiros? conseguem entrar em contato com emoções há muito perdidas e assim começam a redescobrir um ao outro. Direção de Rodrigo Nogueira e Thiare Maia, com supervisão de Bel Garcia e João Fonseca (70min). 12 anos. Estreou em 22/10/2011. Teatro Laura Alvim (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2015. ? General Osório. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 20h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 16h (sex. a dom.). IC. Até domingo (18).

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✪✪ AS POLACAS – FLORES DO LODO, de João das Neves. O drama relata a saga das jovens judias do Leste Europeu que emigraram para o Brasil no início do século XX, trabalharam como meretrizes e ficaram conhecidas como polacas. Em cena, conta-se a história de Esther e Celina, da juventude à maturidade, enfrentando a dura convivência nos bordéis cariocas, a violência da polícia e dos cafetões, o preconceito social e a rejeição dos filhos, entre outras agruras. No elenco de treze atores estão nomes como Ivone Hoffman, Gillray Coutinho, Luciana Mitkiewicz e Iléa Ferraz. A encenação é prejudicada pela fragmentação excessiva da narrativa e pela frágil composição dos personagens. Direção do autor (105min). 16 anos. Estreou em 20/10/2011. Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro I (175 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Quarta a domingo, 20h. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 10h (qua. a dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. TT. Até domingo (18).

SUSUNÉ – CONTOS DE MULHERES NEGRAS, de Amalialú Posso Figueroa. Monólogo dramático apresentado por Carolina Virguez, atriz colombiana radicada no Rio há três décadas. O texto é adaptado por Emanuel Aragão de contos do livro Vean Vé, Mis Nanas Negras, da autora colombiana Amalialú Posso Figueroa, que reúne histórias de babás negras. Direção de Antônio Karnewale (60min). 14 anos. Estreou em 8/11/2011. Teatro Poeira (130 lugares). Rua São João Batista, 104, Botafogo, ☎ 2537- 8053. Terça e quarta, 21h. R$ 10,00 (Campanha Teatro para Todos). R$ 30,00. Bi­lhe­teria: a partir das 15h (ter. e qua.). IC. Até quarta (14).

✪✪✪ TIM MAIA – VALE TUDO, O MUSICAL, de Nelson Motta. Adaptação da biografia Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia, realizada pelo autor do livro e pelo diretor do musical, João Fonseca. O papel-título é interpretado com brilho e garra pelo jovem ator Tiago Abravanel, na produção que repassa a trajetória do artista dos 12 aos 55 anos. No palco, onze números são executados ao vivo por uma banda com seis músicos. O repertório inclui emocionantes interpretações para sucessos como Do Leme ao Pontal, Azul da Cor do Mar e Não Quero Dinheiro. Completam o elenco Izabella Bicalho, Lilian Valeska, dona de um vozeirão impressionante, Pedro Lima, André Vieri, Bernardo La Roque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, Pablo Ascoli, Anna Carbatti e Leticia Pedroza (180min, com intervalo). 14 anos. Estreou em 5/8/2011. Teatro Oi Casa Grande (926 lugares). Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, ☎ 2511-0800. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. Haverá sessão extra na terça (13), 21h. R$ 40,00 a R$ 100,00 (ter., qui. e sex.); R$ 50,00 a R$ 120,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 15h (ter.); 15h/21h (qua. a sex.); 12h/21h30 (sáb.); 12h/19h (dom.). Cc: todos. Cd: todos. IC. Estac. no Shopping Leblon (R$ 8,00 por duas horas). Até domingo (18).

EM CARTAZ

A AGONIA DO REI, de Eugène Ionesco. Em cartaz no Teatro Glauce Rocha no início de 2011, a peça volta em nova temporada. Com tradução de Luís de Lima (1925-2002), a tragicomédia ganhou remontagem capitaneada por Ednei Giovenazzi, que celebra 80 anos de idade e 55 de carreira na pele do protagonista, o rei Bérenger. Embora os súditos não percebam, o monarca vai mal de saúde. Quando sua majestade adentra a Sala do Trono, um guarda (Gustavo Arthiddoro) anuncia solenemente sua passagem, enquanto a rainha Charlotte (Kelzy Ecard) avisa categoricamente que o soberano vai morrer. Este é o ponto de partida do texto de teatro do absurdo, raramente montado no Brasil, que também conta no elenco com Viviana Rocha (rainha Clarisse, segunda esposa do rei), Thaís Tedesco (a criada Marcelle) e Alexandre Mofati (médico, carrasco e astrólogo). Direção de Dudu Sandroni (90min). 14 anos. Reestreou em 29/11/2011. Teatro dos Quatro (402 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2274-9895. → Terça e quarta, 21h. R$ 15,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 40,00. Bilheteria: a partir das 15h (ter. e qua.). IC. Estac. (R$ 6,00 por cinco horas). Até dia 21.

AMOR CONFESSO, de Claudia Ventura e Alexandre Dantas, com base em contos de Arthur Azevedo. Na comédia da Cia. Falácia, Claudia e Alexandre interpretam um par de namorados prestes a casar. Para celebrar a união, eles decidem montar uma peça com os contos de amor de Azevedo, repletos de traições e desilusões. Direção de Inez Viana (90min). 12 anos. Estreou em 11/11/2011. Centro Cultural Correios (200 lugares). Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Quinta a domingo, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Até 15 de janeiro.

✪✪✪✪ JUDY GARLAND – O FIM DO ARCO-ÍRIS, de Peter Quilter, com versão de Claudio Botelho. Musical. O mais recente encontro entre Claudio Botelho e Claudia Netto ? parceria que começou em 1990, quando ele ainda atuava em musicais ? se dá nesta montagem sobre a vida da protagonista do filme O Mágico de Oz. Em cena, é reconstituída a última turnê da atriz, pouco antes de sua morte por overdose, aos 47 anos. Entre o quarto de hotel e o palco de uma boate, o cenário sóbrio de Rogério Falcão abriga fragilidades, crises de abstinência, brigas e surtos da diva, na interpretação irretocável de Claudia. Ela divide o palco com apenas dois atores: Igor Rickli (o Berger de Hair, outro sucesso da dupla Möeller e Botelho), na pele de Mickey Deans, o último marido de Judy Garland, e Gracindo Júnior, como Anthony, um personagem ficcional, pianista da artista e seu mais íntimo amigo. Completam a formação em cena seis instrumentistas que a acompanham em emocionantes números musicais entoados no original, a exemplo de For Once in My Life, The Man that I Got Away e a clássica Over the Rainbow, reservada para o grand finale. Direção de Charles Möeller (120min, com intervalo). 14 anos. Estreou em 11/11/2011. Teatro Fashion Mall ? Sala 1 (474 lugares). Estrada da Gávea, 899, 2º piso, São Conrado, ☎ 3322-2495. → Quinta, 18h; sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00 (Campanha Teatro para Todos), R$ 80,00 (qui. e sex.), R$ 100,00 (sáb. e dom). Bilheteria: a partir das 15h (qui. a dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. IC. Estac. (R$ 8,00 por duas horas). Até 12 de fevereiro.

O MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ, de Pedro Henrique Lopes. Nesta comédia musical embalada por pérolas do cancioneiro brega, a exemplo de Alma Gêmea e Conga Conga Conga, é descrito o enredo do quadrilátero amoroso formado pela virginal Creuza Paula, pelo canalha Fernando Sidnelson, pela mulher da vida Sandra Rosa e pelo bom-moço Elivandro. No elenco estão Ana Baird, Cristiana Pompeo, Pedro Henrique Lopes e Victor Maia. Direção coletiva dos atores e direção musical de Marcelo Eduardo Farias (70min). 12 anos. Estreou em 11/3/2010. Teatro Dulcina (45 lugares). Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro, ☎ 2240-4879. ? Cinelândia. → Terça, 19h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (ter.). Até dia 20.

MISSA DOS QUILOMBOS, de Milton Nascimento. Durante temporadas no Rio em 2002 e 2003, o espetáculo atraiu mais de 50?000 espectadores. A nova montagem do musical celebra o trigésimo aniversário de sua estreia. Em cena, 22 atores e nove músicos da Cia. Ensaio Aberto representam a cultura afro-brasileira, misturada a ritos católicos ? a Missa dos Quilombos foi originalmente idealizada por dom Helder Câmara, no começo da década de 80. Seguindo a estrutura de uma missa, só que em louvor a Xangô, o orixá da justiça, na parte da Aleluia há uma luta de espadas de maculelê. Outros elementos da cultura afro aparecem em diferentes momentos, com toques de jongo e candomblé, congada e bumba meu boi. Os diretores musicais Túlio Mourão e Robertinho Silva, que participaram da criação da missa original, atualizaram alguns arranjos com timbres orientais e eletrônicos. Direção de Luiz Fernando Lobo (95min). Livre. Reestreou em 3/12/2011. Armazém da Utopia (600 lugares). Avenida Rodrigues Alves, s/nº, Cais do Porto, armazém 6, Zona Portuária, ☎ 2253-8726. Segunda a sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 15,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 40,00. Bilheteria: a partir das 16h. Até dia 20.

✪✪✪ NÃO ME DIGA ADEUS, de Juliano Marciano. Leia em Veja Rio Recomenda. Direção de Gilberto Gawronski (70min). 14 anos. Estreou em 10/11/2011. Centro Cultural Banco do Brasil ? Teatro III (90 lugares). Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2007. Quarta a domingo, 19h30. R$ 6,00. Bilheteria: a partir das 9h (qua. a dom.). Até 8 de janeiro de 2012.

PENSO VER O QUE ESCUTO, adaptação de Oscar Saraiva para dramas históricos de William Shakespeare. A Cia. Bufomecânica encena o espetáculo, concebido a partir dos primeiros textos escritos pelo dramaturgo inglês, baseados na vida dos reis Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, Henrique VI e Ricardo III. A montagem fará parte da abertura do World Shakespeare Festival, em Londres, evento que celebra a obra do escritor. Segundo os diretores Cláudio Baltar e Fábio Ferreira, a peça é uma experimentação cênica inspirada no universo desses dramas históricos, que traz, além dos já citados, personagens como Falstaff e Joana D?Arc. Orientou a escolha dos textos a convicção dos diretores de que as histórias de Ricardo II e Ricardo III, principalmente, se assemelham bastante à realidade brasileira. ?São obras sobre o que se faz para chegar ao poder e a admiração que se tem pela imagem da superação?, diz Ferreira. Ricardo III foi escrito no século XVI e narra a luta pela coroa inglesa entre as dinastias York e Lancaster. O protagonista revela-se um herói-vilão, que se vale de qualquer recurso para vencer a batalha. Os figurinos são de Rosa Magalhães; o cenário, de Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque; a iluminação é de Renato Machado, e a direção musical e a trilha sonora ficaram aos cuidados de Fabiano Krieger. Direção de Cláudio Baltar e Fábio Ferreira (110min). 16 anos. Estreou em 25/11/2011. Arquivo Nacional (estrutura montada no jardim, 420 lugares). Praça da República, 173, Centro. Segunda e quinta a sábado, 20h; domingo, 19h. Grátis (retirada de senha uma hora antes). Até dia 19.

4 FACES DO AMOR, de Eduardo Bakr. Neste musical com pegada de comédia romântica e embalado por quinze composições do repertório de Ivan Lins são abordadas quatro possibilidades de relacionamento amoroso. As atrizes Adriana Quadros e Gottsha e os atores Cristiano Gualda e Mauricio Baduh se desdobram para dar vida aos personagens Duda e Cacau. No decorrer da narrativa, eles se alternam nos papéis de Eduardo, Eduarda, Claudio e Claudia, cujos apelidos Duda e Cacau são adotados tanto no masculino quanto no feminino. Direção de Tadeu Aguiar (90min). 16 anos. Estreou em 24/10/2011. Teatro das Artes (457 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º piso (Shopping da Gávea), Gávea, ☎ 2540-6004. Segunda e terça, 21h. R$ 20,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (seg. e ter.). Cc: M e V. Cd: M e V. IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 21 de janeiro de 2012.

ZÉ KETI: EU SOU O SAMBA, de Maria Helena Kühner. Autor de sucessos como Máscara Negra, A Voz do Morro e Opinião, o compositor Zé Keti (1921-1999) é homenageado com um musical no ano em que se completam nove décadas de seu nascimento. Acompanhados de cinco instrumentistas, Sérgio Menezes, Rodrigo Candelot e Sanny Alves encenam os episódios da rica trajetória do sambista. Direção cênica de Sérgio Fonta e direção musical de Josimar Monteiro (90min). Livre. Estreou em 4/11/2011. Sesc Tijuca (259 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Sexta a domingo, 20h. R$ 5,00 (Campanha Teatro para Todos) e R$ 16,00. Bilheteria: a partir das 19h (sáb. e dom.). Até domingo (18).

HUMOR

ERI PINTA, JOHNSON BORDA, de Eri Johnson. Comédia. Sozinho em cena, o ator relembra personagens de novela, a exemplo do gay Lulu, de Barriga de Aluguel, faz imitações e interpreta tipos como o gaguinho desempregado, o casado revoltado, o namorado no início do relacionamento e o feioso da turma. Direção de Jairo Matos (70min). 12 anos. Estreou em 1°/1/2010. Teatro Fashion Mall ? Sala 2 (296 lugares). Estrada da Gávea, 899, 2º piso, São Conrado, ☎ 3322-2495. → Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 60,00 (sex. e sáb.) e R$ 70,00 (dom.). Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: M e V. Cd: M e V. IC. Estac. (R$ 8,00 por duas horas). Até 26 de fevereiro de 2012.

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