Descida radical
Craques do skate mundial se apresentam nos dias 25 e 26 em uma megarrampa com 27 metros de altura na Apoteose
Lá de cima a sensação é de estar na cobertura de um prédio com nove andares. Com um detalhe especial, ao fundo está a Marquês de Sapucaí. O palco do Carnaval carioca será o cenário que as feras do skate vão encontrar durante uma das maiores provas internacionais de esportes radicais: a Megarampa. Criada há oito anos pelo skatista americano Danny Way, a estrutura se tornou mundialmente conhecida depois de ser incluída no X-Games, uma espécie de olimpíada da aventura que acontece desde 1995 nos Estados Unidos. Por lá, o carioca Bob Burnquist, presença confirmada no evento, marcado para sábado (25) e domingo (26), foi tetracampeão e se tornou um dos principais expoentes do mundo das rodinhas. “Mesmo os mais experientes sentem medo quando estão no topo da pista. Depois da largada, o nosso primeiro desafio é tentar chegar vivo ao outro lado”, brinca o atleta, que também levou o titulo nas três vezes em que a competição foi realizada em São Paulo. No Rio pela primeira vez, a expectativa dos organizadores é reunir quase 10?000 espectadores por dia na Praça da Apoteose – na maioria, praticantes amadores do esporte, um grupo que vem crescendo desde o fim dos anos 80 e já reúne 80 000 pessoas na cidade. Para juntar-se a essa turma, pelo menos na plateia, basta fazer a inscrição no www.megarampa.com.br. A entrada, além de gratuita, garante fortes emoções.
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GLOSSÁRIO
Quarter-pipe: pista no formato de um quarto de tubo
Dropar: quando o skatista dá a largada
Nose: a área da frente do skate
Tail: a parte traseira da prancha
Goofy: momento em que o skatista coloca o pé direito na frente
Regular: quando o pé esquerdo fica à frente na prancha
Ollie: salto em que a prancha bate com a parte traseira no chão
Trucks: são os eixos onde se encaixam as rodas do skate
Grind: deslizar pelo corrimão utilizando os trucks
Flip: quando o skatista dá um salto mortal