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Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h53 - Publicado em 24 ago 2011, 14h49

DANÇA

Grupo Corpo. De volta aos palcos para lançar sua 35ª peça, Sem Mim, a companhia mineira segue provocando a mesma forte expectativa. É grande a procura por ingressos para as próximas apresentações na cidade, a partir de quinta (25), no Theatro Municipal. Sempre inovador, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras buscou inspiração em sete canções medievais da Galícia, compostas no século XIII. Adaptados por Carlos Núñes e José Miguel Wisnik, os temas ganharam as vozes de cantores como Milton Nascimento, Ná Ozzetti, Chico Buarque e Mônica Salmaso. As músicas versam sobre mulheres que pranteiam amores perdidos ou entes desaparecidos, pedindo ao oceano que os devolva. Esse vaivém de água e desejo inspira os movimentos dos 21 bailarinos. Ao contrário da obra anterior, Ímã, na qual a tecnologia sobressaiu, principalmente na iluminação, o novo trabalho aproxima-se do artesanal. Na cenografia de Paulo Pederneiras, um tecido de 20 metros, usado na agricultura, domina o fundo do palco, transformando-se em mar ou nuvem de acordo com o uso dos refletores. Figurinos desenvolvidos por Freusa Zechmeister reproduzem o tom da pele de cada bailarino e desenhos que lembram tatuagens. O Corpo (2000), com trilha sonora de Arnaldo Antunes, abre a noite.

EXPOSIÇÃO

Divulgação
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O Benin, Ancestralidade e Contemporaneidade. Do Golfo do Benin, navios negreiros partiram rumo ao Brasil entre os séculos XVII e XIX. A mostra em cartaz no Centro de Arte Hélio Oiticica nos une uma vez mais à África, mas através da arte, e não da ignomínia. Estão expostas 300 peças de dez criadores beninenses. O curador Emanoel Araujo ? diretor do Museu Afro Brasil, em São Paulo ? agrupou no térreo obras inspiradas nos costumes de antepassados, a exemplo das dez tapeçarias de Alphonse Yémadjé. Chamadas de ?aplique?, são construídas com recortes de tecido alusivos a antigos símbolos de nobreza da nação da África Ocidental. No andar superior predominam trabalhos contemporâneos. Nessa lista, destacam-se pinturas de Cyprien Tokoudagba e três telas em grandes formatos de Tchif, além da imensa instalação Estúpidos e Inúteis, de Aston ? que guarda estreita semelhança com a produção do brasileiro Nelson Leirner.

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TEATRO

Guga Melgar/divulgação
Guga Melgar/divulgação ()

Emilinha e Marlene ? As Rainhas do Rádio. Estrelas de sucesso do fim dos anos 40 até meados da década de 60, Marlene e Emilinha Borba (1922-2005) têm suas trajetórias recriadas no caprichado musical de Julio Fischer e Thereza Falcão em cartaz no Teatro Maison de France. Com mais de cinquenta canções, o espetáculo tem tudo para conquistar o público de cabeças brancas que acompanhou a carreira das homenageadas. Quem chegou depois também se diverte com o inventivo fio condutor da trama. Em cena, duas irmãs rivais e fanáticas, Gegê (Rosa Douat, a marlenista) e Bia (Angela Rebello, a emilinista), puxam a narrativa, uma menosprezando o alvo da adoração da outra. Vanessa Gerbelli (Emilinha) e Solange Badin (Marlene) brilham tanto na composição quanto na hora de soltar a voz ? atingem seus respectivos pontos altos na interpretação de Se Queres Saber (Peterpan, 1947) e Mora na Filosofia (Monsueto e Arnaldo Passos, 1954). Completam o pacote de acertos cinquenta figurinos de Rosa Magalhães, entre eles 26 vestidos recriados com base em fotografias e moldes fornecidos pelos fã-clubes das divas.

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