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A temporada do Théâtre du Soleil no Rio e a individual de Elisa Bracher no MAM são as dicas de arte e cultura desta semana
TEATRO
Os Náufragos da Louca Esperança. Pela primeira vez, a prestigiosa companhia francesa Théâtre du Soleil faz uma temporada no Rio, a partir de terça (8), na HSBC Arena. Para apresentar a obra inspirada em um romance de Júlio Verne, com legendas e narração em português, a trupe montou no ginásio da Barra um cenário de 10 metros de altura que reproduz a sede da companhia, situada numa fábrica desativada de munição na periferia de Paris. Em cena, trinta atores, entre eles a carioca Juliana Carneiro da Cunha, apresentam a história, que se passa em 1914. Um grupo de artistas se deslumbra ao conhecer o cinematógrafo e decide rodar um filme. O elenco se desdobra em vários papéis nessas duas frentes: na trama em si e no longa-metragem feito ao longo da encenação. Nele, um grupo de náufragos tenta fundar uma utópica nação socialista na Terra do Fogo.
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EXPOSIÇÃO
Elisa Bracher. Em sua primeira individual no Museu de Arte Moderna, a paulistana desafia a gravidade com a instalação Ponto Final sem Pausas. A bossa é perceber como Elisa dá a impressão de ocupar todo o Espaço Monumental, com pé-direito equivalente a dois andares, usando quatro elementos tridimensionais. O mais impressionante deles é a esfera de aço maciço com pouco mais de 1 metro de diâmetro e 7 toneladas de peso, suspensa pouco acima da cabeça dos visitantes por extensos cabos de aço. O objeto circular faz contraponto a três imensos painéis de 8 metros de altura por 10 de comprimento, que parecem flutuar acima do piso. Constituídas de chapas de chumbo com arestas irregulares, as peças são ironicamente chamadas pela artista de ?lençóis?, por lembrarem roupas de cama estendidas. Os diferentes tons de cinza da composição dialogam com as paredes de concreto armado do MAM.
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