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Minha viagem com Bruno De Luca

A Austrália é o novo destino explorado no Vai Pra Onde, do Multishow. Bruno De Luca conta as aventuras e perrengues vividos por lá

Por Louise Peres
Atualizado em 5 dez 2016, 15h39 - Publicado em 4 abr 2012, 18h30

Para muita gente, ele tem o melhor emprego do mundo. Afinal, quem não gostaria de viajar semanas conhecendo os lugares mais desejados, os albergues mais descolados e gente de todo tipo e nacionalidade? Desta vez, Bruno De Luca embarcou rumo à Austrália, destino escolhido para a nova temporada do programa Vai Pra Onde, que estreou na última quarta (4) no Multishow. Pela segunda vez no país, ele explorou cinco cidades ao longo de 23 dias: Perth, Melbourne, Gold Coast, Sydney e Cairns. Com a experiência de quem já rodou meio mundo, o apresentador viajou cerca de um dia e meio para se jogar nas aventuras e experiências que cada uma oferece: de passeio com cangurus a mergulho com tubarões, com direito à noite de Natal em Gold Coast. Inaugurando a seção Minha Viagem, ele contou à VEJA RIO o que surpreendeu, as furadas e os motivos que compensam tantas horas de viagem até o paraíso dos cangurus.

Escolhemos a Austrália porque… queríamos um lugar em que estivesse verão, porque além do clima entre as pessoas ser diferente, no frio eu fico mal e reclamo muito.

A viagem até a Austrália costuma ser bem cansativa. O que compensa tantas horas de viagem é… chegar no Paraíso!

A primeira coisa que fiz quando cheguei foi… deixar as coisas no hotel e ir pra balada sozinho. Meu câmera e minha produtora estavam mortos, e eu dormi o voo todo. Aliás, durmo com muita facilidade.

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Perth, Melbourne, Gold Coast, Sydney, Cairns. O melhor de cada cidade é… Em Perth, o contato muito próximo com cangurus. Melbourne é cosmopolita, estilosa, parecida com Nova York. Gold Coast é diversão, balada e surfe. Em Sidney, Manly, que parece uma cidade pequena dentro da gigante Sidney. Cairns é uma cidade de passagem, onde as pessoas vão pra ver a grande barreira de corais. Muitos estudantes + cidade de passagem = jovens malucos chutando o balde.

Dessas cidades, você moraria em… Manly (Sidney) ou Gold Coast.

Melbourne é conhecida por ser uma das cidades com melhor qualidade de vida no mundo. O que mais impressiona lá é… que tudo parece perfeito. Conheci um restaurante em Melbourne de comida orgânica em que o cliente paga o quanto achar que a comida valeu. Isso para ajudar os mochileiros, aborígenes e pessoas “duras” em geral. É incrível.

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Não deu tempo de… ir na barreira de corais mais distante do continente porque nosso tempo era curto. Por isso fomos em uma muito turística, não tão legal.

Não estava nos planos… ter nossos voos cancelados devido a fortes chuvas de verão, o que fez com que nosso cronograma ficasse sempre atrasado.

Fui surpreendido pela… falta de problemas na Austrália, algo que percebi na minha primeira vez no país. Por isso, eles têm muito dinheiro pra gastar em diversão, tanto o governo quanto a população. Perto do Brasil, a Austrália é uma moleza. No bom sentido.

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A furada da viagem foi… conviver com as moscas de Perth. Quase estragou todo o encantamento da cidade. É uma espécie de mosca que aparece no verão, e que se alimenta de proteínas presentes na mucosa humana. Então elas passam o dia inteiro tentando entrar no seu nariz boca e ouvido, é um inferno!

O prato que me deu água na boca… foram as carnes australianas, que dificultaram minha tentativa de controlar minha alimentação durante a viagem. Muito boas.

Gostaria de ver no Brasil… a segurança que temos lá. É bem difícil comparar porque a Austrália está muito à frente do Brasil em termos desenvolvimento. Infelizmente.

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Deste roteiro por cinco cidades australianas, a experiência imperdível foi… alimentar cangurus, nadar com tubarão e conhecer os albergues mais modernos e divertidos da minha vida.

Passar um Natal australiano, longe da família, foi… divertidíssimo. Eu já fui preparado, minha mãe fez um Natal surpresa antes de eu viajar. Além disso, sou muito próximo do meu câmera e da minha produtora, e isso fez com que a gente ficasse muito mais feliz, pois passamos a meia noite juntos e nos divertimos. Lá eles comemoram o Natal com um almoço no dia 25 e não a meia noite do dia 24, então pra gente foi bem estranho. Mas o meu dia 25 foi demais, um brasileiro que trabalha com eventos lá em Gold Coast me fez uma surpresa, me pegou na rua com uma limusine cheia de australianas loiras (risos).

Na hora de fazer a mala para viagens longas como essa, a dica é… fazer a mala com antecedência.

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Sempre deixo pra em cima da hora e acabo esquecendo algo, ou levando coisa demais, o que também é péssimo, peso extra no avião é caro.

Na sua mala, levo sempre… computador, câmera, sunga e um bom livro.

Durante a viagem meu maior passatempo foi… um joguinho do celular. Mas como alugamos carro, eu sempre fico de co-piloto, escolhendo as músicas, colocando o caminho no gps e acompanhando o mapa, além de escrever o roteiro.


Seu trabalho exige que você registre em detalhes sua passagem por cada cidade. Quando tem uma folga, você dá mais valor à experiência de conhecer o lugar ou se preocupa em registrar tudo em fotos?
A melhor coisa de viajar sem gravar é justamente isso: não ter compromisso em levar conteúdo pro Brasil. Nem pego na câmera, só uso o celular pra tirar foto de coisas que eu ache realmente incríveis. Eu odeio tirar foto comigo nela. E odeio fazer coisas programadas. No início, o Vai Pra Onde tinha um compromisso menor com o conteúdo, e eu mudava de acordo com a vibe da viagem. Mas por conta do trabalho aqui no Brasil os dias ficaram mais apertados, e por isso não podemos fugir tanto do que foi programado. Mas, mesmo assim, de vez em quando mudamos tudo.

O melhor de voltar ao Brasil foi… reecontrar minha família.

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