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Yes, nós queremos bananas

Purê feito com a fruta ainda verde vira ingrediente obrigatório entre os adeptos da cozinha saudável

Por Carla Knoplech
Atualizado em 2 jun 2017, 13h11 - Publicado em 19 mar 2014, 19h51

De tempos em tempos, um novo alimento com altas propriedades nutricionais chega ao mercado carioca, tornando-se item obrigatório na dieta daqueles que buscam receitas mais saudáveis no dia a dia. Foi o que aconteceu recentemente com a goji berry, frutinha nativa do sul da Ásia, e com a chia, a linhaça, o amaranto, sementes já populares nos mercados daqui. Desta vez, no entanto, uma velha conhecida nossa, a banana, ganhou nova roupagem e se tornou onipresente na mesa dos naturebas de plantão. Com a sua polpa ainda bem verde, ela é cozida e amassada até virar um purê, que vem sendo chamado de biomassa de banana verde e pode substituir outros ingredientes, mais calóricos e com menos propriedades. “Uso para fazer brigadeiro. Misturo com um pouquinho de leite condensado, cacau em pó, enrolo na castanha picadinha e sirvo para os meus filhos. Eles adoram”, jura, de pés juntos, a apresentadora de TV Cynthia Howlett.

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Além de ser uma alternativa mais light, que pode ser usada inclusive como substituto da farinha em pães, massas e bolos, a biomassa de banana verde proporciona inúmeros benefícios ao organismo. O principal deles é o efeito prebiótico. Isso significa que seu consumo favorece o crescimento das bactérias benéficas ao organismo, melhorando a absorção de nutrientes, aumentando a imunidade do corpo e ajudando no processo digestivo. E se a preocupação for com a quantidade de calorias, não é preciso alarde. Como a fruta é processada ainda verde, a quantidade de fibras fica muito maior e a de carboidratos muito menor que na versão madura. A cada 100 gramas calculam-se cerca de 95 calorias, o equivalente a uma colher e meia de leite condensado apenas, por exemplo. “Barata e acessível, trata-se de um excelente alimento funcional. É preciso introduzi-la aos poucos na alimentação, mas em uma semana ingerindo três colheres de sopa por dia já é possível notar as mudanças que ela proporciona”, garante a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia.

Mesmo recém-chegada, a biomassa já deu origem a inúmeros produtos à venda em lojinhas naturebas da cidade. De biscoitos a macarrão, passando até por molhos, não faltam opções à disposição dos consumidores. E como a matéria-prima é isenta de glúten, proteína encontrada no trigo e em diversos cereais, essas mercadorias se tornaram também uma excelente opção para os celíacos, que apresentam intolerância a esse ingrediente. Uma vez preparada de forma caseira (veja o quadro), a polpa pode ser armazenada no congelador, onde fica bem por até quatro meses. “Por não conservar o gosto da fruta, a biomassa pode ser adicionada em receitas do dia a dia, como um espessante. Fica ótima no feijão, no estrogonofe e até em milk-shake”, ensina o chef Renato Caleffi, especializado em gastronomia funcional. Prática, econômica e muito benéfica, não há desculpa para não tentar a receita do momento ao menos uma vez.

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