Trata-se de um concorrente difícil de ser batido, graças ao talento da cozinheira e proprietária Kátia Barbosa. Desde a criação da categoria, em 2007, é a quarta vez que o Aconchego conquista o prêmio. E não foi por lobby do chef “franco-carrrioca” Claude Troisgros, fã número 1 do estabelecimento que introduziu a Praça da Bandeira no mapa da boa gastronomia carioca. Os quitutes concebidos pela mestre-cuca são surpreendentes e deliciosos, a começar pelo bolinho de feijoada (R$ 20,00, quatro unidades), servido com batida de limão. Crocante e suculento, o salgado é hoje clonado à exaustão, mas ainda não encontrou rivais à altura. No próprio endereço, o petisco ganhou filhotes saborosos, como o bolinho de feijão-branco recheado de rabada (R$ 20,00, seis unidades). Também substanciosas, merecem aplausos a costelinha de porco ao molho de goiabada (R$ 59,00), escoltada por pastel de requeijão e ervas, e a picanha de carne de sol com farofa de amendoim (R$ 72,00). Destino de romarias, que por sua vez provocam filas, o casarão teve a capacidade ampliada depois que o quintal do imóvel vizinho foi incorporado. No salão, redes nordestinas dividem espaço com cartazes de cerveja, outra especialidade local. Entre os mais de 250 rótulos disponíveis, a alemã de trigo Weihenstephaner (R$ 20,00 a garrafa de 500 mililitros) é uma boa harmonização para os pastéis de banana-da-terra com camarão ou com carne-seca (R$ 20,00, seis unidades). A artesanal Therezópolis Gold (R$ 11,00, 600 mililitros) é a alternativa mais em conta.
Rua Barão de Iguatemi, 379, Praça da Bandeira, ? 2273-1035 (56 lugares). 12h/23h (seg. até 16h; dom. até 17h). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2002.