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Menor é melhor

Sucesso na Europa e nos Estados Unidos, o mini-wedding cai no gosto dos cariocas que desejam cerimônias de casamento mais intimistas

Por Thais Meinicke
Atualizado em 5 jun 2017, 13h57 - Publicado em 3 jul 2013, 22h00

Salvo uma ou outra concessão à modernidade, o padrão para celebração do casamento continua imutável há décadas: uma combinação de cerimônia civil e religiosa seguida de um festão que adentra a madrugada. Apesar de a imensa maioria das noivas e noivos ainda sonhar com esse modelo, é crescente a simpatia dos nubentes cariocas por outro formato, mais intimista e destinado a um número reduzido de convivas. Trata-se do mini-wedding, que, como revela o nome em inglês, é uma tendência recém-importada da Europa e dos Estados Unidos. “Como é menor e mais informal, sem cronograma rígido, os noivos aproveitam mais a comemoração ao lado dos amigos e familiares”, explica a cerimonialista Eloah Dias.

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A ideia de uma cerimônia mais descontraída foi o que levou a médica Lilian Kane a optar pelo formato compacto para oficializar a união com o piloto da Aeronáutica João Edson da Silva. O casal convidou 63 pessoas para a festa promovida no Dia dos Namorados, na cobertura do Hotel Windsor Barra. “Escolhemos fazer algo menor, só para os mais próximos, mas que não tivesse nada de pequeno em relação aos detalhes”, conta Lilian. A comemoração teve a cara dos noivos, com mimos que remetiam às profissões dos dois e às origens orientais da médica, uma profusão de fotos, origamis e ideogramas japoneses, além de porta-guardanapos personalizados com as iniciais dos convivas nas mesas. “As pessoas se sentiram presenteadas, porque tudo tinha um toque especial”, diz a recém-casada.

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Por serem menores e realizados em locais como sítios, bistrôs, hotéis ou mesmo em casa, os mini-weddings têm a vantagem de pesar menos no bolso. Apesar de alguns serviços terem preço fixo, independentemente do número de convidados, como é o caso da fotografia e da filmagem, outros itens acabam saindo em conta. Com o desconto no bufê, nas flores e nos brindes, os gastos de uma celebração intimista para cinquenta pessoas pode custar cerca de 35?000 reais, enquanto a versão tradicional para 200 sai por 150?000 reais. As desvantagens são a dificuldade em fazer a lista, que não deve ultrapassar oitenta nomes, e serviços que muitas vezes não se adequam a esse estilo de cerimônia. Lilian, por exemplo, teve de abrir mão de uma pista de dança com uma banda tocando ao vivo, pois os músicos não cabiam no local escolhido para a festa.

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