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Três perguntas para Michel Teló

Por Rafael Sento Sé
Atualizado em 5 dez 2016, 15h47 - Publicado em 20 jan 2012, 19h20

Tudo começou quando o jogador português Cristiano Ronaldo comemorou um gol com a coreografia de Ai Se Eu Te Pego, mistura de sertanejo com forró que catapultou o cantor paranaense à condição de estrela pop mundial. Seu hit desbancou a cantora Adele e a banda Coldplay, dois fenômenos internacionais da cena inglesa, na lista dos mais vendidos em Portugal e na Espanha. O clipe da música no YouTube já passou dos 115 milhões de visualizações, um recorde para artistas brasileiros. Os planos para 2012 mudaram ? agora são voltados para a carreira fora do país. Teló faz aula de espanhol e se arrepende de não ter dado ouvidos à mãe: “Ela sempre falou para eu estudar inglês, mas eu só queria saber de música”. Em sua segunda apresentação na cidade, no Armazém 3, na sexta (27), o cantor tenta mostrar que não é artista de um só hit. Humilde Residência, do disco Michel Teló na Balada, já se encontra no topo das paradas.

Tom Jobim disse que o sucesso era mal compreendido no Brasil. Você sentiu isso de alguma forma? Sim, mas sou uma pessoa simples, nasci numa casa de madeira que nem tinha banheiro, no interior do Paraná, e levo isso numa boa. Tem gente que gosta de rock, não é? Então, se a música está tocando no rádio e a pessoa não gosta, é só apertar o botão e trocar de estação. É como a Sharon Acioly, autora do Ai Se Eu Te Pego, dizia num outro sucesso: “Ado a ado, cada um no seu quadrado”.

Dá medo imaginar que esse sucesso vai passar? Não. Até porque já tinha conquistado o Brasil com Fugidinha e agora com Ai Se Eu Te Pego virei um fenômeno mundial. Querendo ou não, estou levando a alegria e o Brasil para o mundo. Não esperava que fosse acontecer nessa proporção, mas sempre batalhei muito. Tenho dezoito anos de carreira,já fiz de tudo, tive estúdio, andei de Kombi para fazer show, é o que gosto de fazer, independentemente do sucesso.

Como está a carreira internacional? Fui à Espanha e a Portugal neste mês, mas ainda não fiz show, só me apresentei num programa de televisão. Já temos datas em março nesses dois países, além da Itália e da Suíça. Também estou negociando parcerias com artistas estrangeiros para um disco. Uma possibilidade é cantar com a Shakira, mas é cedo para confirmar qualquer nome.

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