Ele é um típico exemplo da chamada geração condomínio. Nascido há 29 anos, quando uma primeira leva de torres já começava a modificar o contorno da Sernambetiba (hoje Avenida Lucio Costa), o empresário Gustavo Mota passou a infância protegido pelas grades do Barramares. De lá para cá, mantém o estilo Barra da Tijuca de ser. Os estudos, do colégio à faculdade, foram todos realizados no próprio bairro. Vai à praia no Posto 4 e, ao se casar, comprou um imóvel na Associação Bosque Marapendi. Sua empresa, quefaz ponte entre designers e grandes firmas atrás de novos logotipos, é, naturalmente, sediada na Barra.
Quais são as maiores qualidades do bairro?
O ambiente é ótimo. Temos paisagens lindas, praias enormes, várias opções de lazer.
E quais seriam os principais problemas?
O trânsito e o preço dos estacionamentos.
Como você aproveita a Barra?
Estou sempre no Rio Design, adoro a Fiammetta de lá. Também gosto de passear no Downtown. E na orla tem o Quiosque do Pesqueiro, lugar que é bacana para um almoço mais descontraído ou uma sexta-feira à noite.
Quando dizem, pejorativamente, que a Barra é como Miami, ou atacam a Estátua da Liberdade do NYCC, você defende o bairro?
Digo que temos personalidade própria. A crítica que mais ouço é que a Barra fica longe do Rio. Mas hoje minha vida está toda aqui. Não vou mudar.