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A arte na política

O Instituto Moreira Salles exibe cerca de oitenta obras na mostra Em 1964, dedicada a fatos culturais daquele ano

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 13h51 - Publicado em 12 fev 2014, 15h43

Perto de completar meio século, o golpe de 31 de março de 1964 inspira novas análises e revisões históricas. Na exposição Em 1964, aberta para o público a partir deste domingo (9), no Instituto Moreira Salles, o marco inicial da ditadura militar é o elo entre as cerca de oitenta obras reunidas, oriundas de campos variados, como literatura, fotografia, cinema e música. A política, portanto, permeia quase toda a mostra. Estão na seleção páginas e capas da Pif Paf, revista criada por Millôr Fernandes, cuja circulação durou apenas oito números devido à perseguição do regime ? em uma das ilustrações, do cartunista Fortuna, um militar sobre um cavalo despacha em um gabinete. Fotografias do cineasta paulistano Jorge Bodanzky, clicadas em Brasília no momento do golpe, também estão no acervo, assim como registros do cotidiano brasileiro feitos por Henri Ballot e Chico Albuquerque. Desse último, um dos pioneiros da fotografia publicitária no país, destaca-se uma campanha feita para a Volkswagen em maio de 1964. Há ainda uma seção dedicada à música, em que se ouvem canções de Tom Jobim, Baden Powell, Nara Leão, Ernesto Nazareth e Radamés Gnattali, entre outros. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 23 de novembro. A partir de domingo (9).

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