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Dez motivos para visitar a mostra ComCiência

Em cartaz no CCBB, a exposição reúne vídeos, esculturas, fotografias e telas da australiana surrealista Patricia Piccinini 

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 2 jun 2017, 12h07 - Publicado em 13 Maio 2016, 20h33

Depois de atrair 500 000 visitantes nas unidades de São Paulo e Brasília do Centro Cultural Banco do Brasil, a superaguardada exposição ComCiência chegou ao CCBB Rio no último dia 29, anunciada previamente por um balão gigante no Aterro do Flamengo. Em cartaz até 27 de junho, a temporada carioca da individual da australiana Patricia Piccinini apresenta novidades como Breathfruit, uma  enorme escultura inflável, com quase 25 metros de altura e 9,5m de largura. Presa ao teto, a obra se projeta, suspensa, por todo o vão da rotunda e propõe uma forma ambígua, misto de vegetal e animal, que remete tanto à uma fruta tropical – como o caju, visto pela artista pela primeira vez na vida em São Paulo – quanto aos seres fantásticos que compõem sua obra. Em constante movimento, a escultura infla e esvazia em ciclos de 15 a 20 minutos. O que acontece é que, ao ser inflada, a obra revela uma menina indígena ajoelhada.

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Outra exclusividade da montagem local é a obra The Breathing Room. Trata-se de uma sala escura, que se propõe a ser uma experiência imersiva e multissensorial, na qual o visitante é levado a se sentir como se estivesse dentro de um corpo que passa por uma reação emocional. Para conseguir este efeito, a artista, nascida em Serra Leoa e naturalizada australiana, criou um ambiente integrado a partir de três diferentes estímulos: visual, pelas animações projetadas em três telões; auditiva, através do som correspondente a estas imagens, e tátil, derivada do movimento do piso, que se movimenta acompanhando em sincronia as imagens e os sons emitidos. Ora lenta, ora acelerada, a respiração poderá ser vista, ouvida e sentida, envolvendo o público.

Curiosa e interessada na engenharia genética, na biotecnologia e no modo como essas tecnologias influenciam a maneira de nos relacionamos com o mundo, Piccinini exibe na exposição obras compostas por criaturas bizarras e seres humanos, feitas de fibra de silicone e vidro, além de vídeos, esculturas, fotografias e telas da artista surrealista que trabalha com técnica hiper-realista. 

Com a ajuda do curador da mostra, Marcello Dantas, VEJA RIO selecionou dez (bons) motivos para visitar a mostra, que ocupa, além da rotunda, dois andares do centro cultural. 

1) Um audioguia, presente na mostra, possibilita visitantes ir além da percepção visual, ouvindo os sons, as respirações e até a linguagem daquelas criaturas. “A ideia é permitir que se tenha uma ideia da essência desses personagens”, explica Dantas, que concebeu o sistema com a colaboração estreita da artista.

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2) Vivenciar a lenta respiracão de um “caju” gigantesco na rotunda, que revela uma menina indígena no meio. Breathfruit é a única escultura da artista com a cor da pele mais morena.

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3) Explorar a relação entre as máquinas e o orgânico, como as motocicletas que parecem girinos.

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4) Assistir ao vídeo que mostra o balão Skywhale voando sobre Rio, Brasília e São Paulo, cidades brasileiras que receberam a mostra.

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5) Apreciar a escultura Indiviso (2004), que mostra um menino dormindo ao lado de um ser que poderia causar repulsa e representa o próprio filho da artista, assim como outra obra, O Visitante Bem-Vindo (2011), ali representada pela filha de Piccinini em visita ao quarto de outro ser.

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6) Ver como órgaos sexuais podem se transformar em delicadas pinturas dotadas de pelos

7) Entrar na instalação The Breathing Room e se sentir no interior de um corpo.

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8) Ver de perto trabalhados icônicos como The Long Awaited (2008) e Big Mother (2005), que mostra um animal gigante, como se fosse uma fêmea de macaco, alimentando um bebê.

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9)  Visitar o delicado jardim de úteros,  que encerra a visitação da mostra.

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10) Passar na seção do projeto educativo e refletir, dentro de um espaço que dialoga com a obra de Piccinini, sobre ComCiência.

 

 

 

 

 

 

 

 

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