Continua após publicidade

Seminário debate o conceito de família a partir de exposição

Evento gratuito no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica reúne profissionais de diversas áreas

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 11h58 - Publicado em 25 ago 2015, 16h06

Entre terça (25) e quinta (27) o  Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica recebe um seminário sobre a exposição Álbum de Família, que está em cartaz no local. Dezoito profissionais de diversas áreas vão debater em painéis e mesas-redondas questões como a condição de moradores de rua; envelhecimento e perda de memória; situações de violência, tanto domiciliar como externa, e o impacto que causam; diásporas e identidade cultural; às questões de rearranjos de gênero na contemporaneidade, a sexualidade e as paternidades. 

Confira abaixo a programação:

25 de agosto de 2015, terça-feira | Família, conceitos e novos papéis.

  • 14h – Daniella Géo – Introdução
  • 14h15 – Izabela Pucu – Circulando e fazendo circular (Diretora e curadora do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica)

Uma reflexão sobre o trabalho realizados pela equipe do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, junto ao Projeto Circulando, projeto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, com objetivo de vincular os equipamentos culturais da cidade no processo de reinserção social dos clientes dos abrigos municipais. Tomaremos como ponto de partida o laboratório para troca de experiência e invenção de novas metodologias desenvolvido junto com a equipe multidisciplinar da Unidade de Acolhimento Raúl Seixas. A partir dessa experiência, discutiremos as  práticas artística como possibilidade de atuação no processo de reconstrução dos vínculos afetivos e familiares dessas pessoas, e as maneiras pelas quais esse tipo de ação nos coloca diante de outro sentido para aquilo que entendemos como arte.

  • 14h45 – Bárbara Copque – Família é bom pra passar o final de semana (Antropóloga, professora doutora em Ciências Sociais)

O envolvimento e o entusiasmo de meninos em situação de rua na produção e interpretação das imagens permitiu-nos desvendar a forma como se constroem como sujeitos no espaço da rua e suas relações familiares.

Continua após a publicidade

 

Continua após a publicidade
  • 15h15 – Jeanne Lima – A potencialidade do profissional de Saúde para mediar conflitos intra familiares (Doutora em Ciências na área de Violência e Saúde, assistente social da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e professora de Serviço Social da Universidade Cândido Mendes. )

Introdução sobre a atuação dos profissionais de saúde na atenção primária diante das diferentes configurações familiares, e quando deparam com situações de conflito e/ou violência intrafamiliar. Finalizo refletindo sobre as atitudes, ações/práticas, condições e obstáculos segundo a ótica de profissionais atuantes nesse processo.

  • 15h45 – Intervalo (15 minutos)
  • 16h – Marcos Nascimento – Homens, Sexualidades e Paternidades: rearranjos de gênero na contemporaneidade? (Psicólogo, doutor em Saúde Coletiva, pesquisador do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz)

Partindo dos debates contemporâneos sobre gênero e masculinidades, propomos uma reflexão sobre o tema da paternidade. Em que medida discutimos as diferentes formas de expressão da sexualidade e da masculinidade quando falamos sobre paternidade?  De que forma os rearranjos de gênero e da sexualidade têm influenciado as discussões sobre paternidade? Estas são algumas das perguntas que pretendemos levantar durante a nossa apresentação.

 

  • 16h30 – Eder Fernandes – O Direito e a Família: mecanismos de controle e descontrole e os pânicos morais (Professor da Faculdade de Direito e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense)

Entendendo o Direito como meio linguístico de operacionalização da vivência política da sociedade, parte-se da pressuposição de que os instrumentos normativos controlam sentidos e possibilidades de entendimento do conceito de família, bem como operam mecanismos de controle da moralidade dominante por meio de argumentos de defesa de um sentido normalizado de família, segundo padrões dados pelos sistemas religiosos, econômicos, políticos e sociais. Graduado e mestre em Direito pela Universidade Estadual de Londrina e doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é líder do Grupo de Pesquisa “Sexualidade, Direito e Democracia”, onde desenvolve pesquisas relacionando Sexualidade, Sociologia e Direito.

  • 17h – Mesa-redonda com os palestrantes, e mediação de Eduardo Souza Lima 

26 de agosto de 2015 | Parte 1: Família, envelhecimento e memória.

  • 15h30 – Daniel Groisman – Envelhecimento, cuidados e transformações na família  (Psicólogo, mestre em Saúde Coletiva e doutor em Serviço Social, professor-pesquisador da EPSJV-Fiocruz. )

Uma breve discussão sobre o ‘problema’ dos cuidados na sociedade contemporânea,  os desafios representados pelo processo de envelhecimento e as transformações na família. Professor-pesquisador do Laboratório de Educação Profissional na Atenção à Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio – Fiocruz. Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1994), Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999) e Doutorado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus principais temas de atuação são: formação de trabalhadores na saúde do idoso e políticas públicas para o cuidado e envelhecimento.

  • 16h – Teresa Bastos – Por parte de mãe: reflexões (auto)biográficas (Professora doutora da Escola de Comunicação da UFRJ)

Uma carta de natureza autobiográfica, contendo 317 páginas, escrita por meu avô materno no final de sua vida e algumas fotografias de família são o ponto de partida para se refletir sobre memória, imagem e arquivo no contexto  das escritas de si. Esse texto epistolar e os retratos são analisados dentro da perspectiva contemporânea dos estudos biográficos legitimadora dos discursos situados à margem dos cânones literários.Teresa Bastos, doutora, é professora da Escola de Comunicação da UFRJ onde leciona na graduação e na pós-graduação em Artes da Cena, e também é coordenadora do curso de Radio /TV. É mestre e doutora em Letras/Estudos de Literatura pela PUC-Rio (2007) com estágio de doutorado em Paris, no Laboratoire d’histoire visuelle contemporaine da École des Hautes Études en Scienses Sociales e pós-doutora em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ (2011). É pesquisadora na área de fotografia.

Continua após a publicidade
  • 16h30 – Mesa Redonda ( com os palestrantes) Mediador: Eduardo Souza Lima (Jornalista)

INTERVALO 

Parte 2: Família e violência

  • 17h30 – Leila Linhares Barsted – Família e Violência (Coordenadora Executiva da CEPIA)

A proposta dessa apresentação é permitir uma reflexão sobre a  magnitude da violência contra as mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares. Esse fenômeno, que aparece nos dados estatísticos disponíveis e no noticiário da grande imprensa, tem merecido atenção do Estado através de politicas públicas e, desde 2006, essa forma de violência é tratada especificamente pela  Lei Maria da Penha, voltada para prevenir e coibir a violência doméstica contra as mulheres. Leila Linhares Barsted é advogada, Coordenadora Executiva da CEPIA, membro do Comitê de Peritas do Mecanismo de Seguimento da Convenção de Belém do Pará da Organização dos Estados Americanos  – OEA, membro da Comissão de Segurança da Mulher do estado do Rio de Janeiro, membro do Fórum de Violência Doméstica da Escola de Magistratura do estado do Rio de Janeiro.

  • 18h – Dayse Miranda – Quem são as Vítimas Ocultas na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro? (Socióloga e pesquisadora do Laboratório de Análise da Violência (LAV/UERJ))

A palestra “Quem são as Vítimas Ocultas na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro” propõe apresentar as vítimas secundárias da violência na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Um estudo recente (2007) revelou que pessoas que perderam familiares e amigos por suicídio, acidentes e homicídios, na cidade do Rio de Janeiro, sofrem muito e sozinhas. E na Polícia Militar Carioca? Quem são os parentes e amigos de policiais mortos de forma violenta? Em números, quantos são? O que eles pensam? O que fazem para superar as suas dores? Não sabemos quem são e, muito menos, como reagem e sentem a perda de seus entes queridos. Sem essas informações, nada podemos sugerir e, por isso, pouco pode ser feito ou cobrado aos nossos governantes. A reflexão proposta pela professora e pesquisadora Dayse Miranda visa mostrar a gravidade desse problema. Possui doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2009) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010-2012). Foi professora visitante no Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e bolsista PNPD/CAPES no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS) da UERJ (2013-2014). Tem experiência na área de políticas públicas, com ênfase em mortes violentas e prevenção; vitimização de policiais e violência de gênero. No ano de 2014, coordenou o projeto de pesquisa Suicídio entre profissionais de segurança no Brasil: uma análise institucional, financiado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça- SENASP/MJ. É autora do livro O que quer a Polícia: Poder ou Competência? e co-autora do livro Vítimas Ocultas da Violência na Cidade do Rio de Janeiro. Atualmente, é professora e pesquisadora do Laboratório de Análise da Violência, onde é responsável pelo GEPeSP- Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção.

Continua após a publicidade
  • 18h30h – Bárbara Copque – Inscrições corporais da violência (Antropóloga, professora doutora em Ciências Sociais)

O presente estudo se concentra, fotograficamente, no ato de exame de corpo de delito, que diante da denúncia de violência doméstica – aqui compreendida como uma reação e uma recusa à condição de passividade -, os sujeitos vivenciam a condição de vítimas e protagonistas.Bárbara Copque é antropóloga, doutora em Ciências Sociais pelo PPCIS-UERJ, ex-coordenadora e pesquisadora associada (antropologia visual) do INARRA/Grupo de Pesquisa Imagens, Narrativas e Práticas Culturais/CNPq-UERJ e do LAB/Laboratório do Filme Etnográfico da UFF.

  • 19h – Mesa Redonda (com os palestrantes) Mediador: Eduardo Souza Lima (Jornalista)

Dia 3 – 27/08/2015 | Família, deslocamentos e identidade cultural

  • 14h15 – Ana Paula Conde – Diasporas: famílias expandidas ou outra forma de dizer nós (Professora de teoria política da PUC-Rio)

O conceito de família se transforma no contexto daqueles que se sentem como parte de uma diáspora. O que une as pessoas são os laços formados a partir do pertencimento, reforçado no exterior, a uma cultura,  a uma mesma língua e a festas comuns. Relações marcadas ainda por um ideal de retorno, real ou imaginário, a um outro espaço físico. Além do conforto espiritual, esses laços fortalecem o grupo, em geral marcado por estigmas, tornando-o mais visível e, quem sabe, o fortalecendo politicamente. Ana Paula Conde é doutora em história, política e bens culturais, pelo Cepdoc/FGV, mestre em ciência política pela UFF e graduada em comunicação social pela UFRJ.

  • 14h45 – Marcelo Campos – Fora do lugar: agregações e desagregações identitárias (Professor adjunto do Departamento de Teoria e História da arte, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da UERJ)

O lugar identitário e as relações familiares não se configuram em sintonia naturalizada. O álbum de família servira, também, para marcar tradições coloniais impositivas, poderes autoritários. Em muitos exemplos, retratados necessitaram estabelecer relações extemporâneas. Professor adjunto do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ, professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, doutor em Artes Visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea. Possui textos publicados sobre arte brasileira em periódicos e catálogos nacionais e internacionais. 

Continua após a publicidade
  • 15h15 – Dias & Riedweg – Família como decorrência entre pertencimento e exclusão

A partir da exibição de seu vídeo “Água de chuva no mar” © 2012, ainda inédito no Rio de Janeiro, Dias & Riedweg propõem uma leitura do conceito de Família, como a criação e continuação de um encontro, não necessariamente por efeitos biológicos, mas como uma consequência direta derivada dos processos de pertencimento e exclusão que podemos, todos, criar no convívio cotidiano. Vídeo 18 minutos e fala de 7 minutos. Desde 1993, Maurício Dias (Rio de Janeiro, 1964) e Walter Riedweg (Lucerna, 1955) trabalham juntos em projetos de arte que investigam a maneira como psicologias privadas afetam o espaço público e vice-versa. Estes projetos tem como característica principal o fato de envolver o público na elaboração de cada obra e apresentar a própria alteridade e a percepção do outro como questões centrais, o que consagrou o trabalho da dupla como pioneiro de uma nova arte pública na cena de arte contemporânea internacional. Com obras em museus como o Centre Georges Pompidou, em Paris , o MACBA, em Barcelona; MOCA, em Los Angeles; Kiasma, em Helsinki e nos Museu de Arte Moderna de Lisboa, da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo, Dias & Riedweg foram laureados com os prêmios da Fundação Guggenheim, Nova York, da Fundações Vitae e Video Brasil, S.Paulo e da Pro Helvetia, na Suíça. Realizaram exposições individuais projetos de arte no Brasil, na Argentina, Africa do Sul, Egito, China, Japão, Estados Unidos, México e em diversos países da Europa, entre elas no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, nos Museus de Arte Contemporânea MACBA de Barcelona e KIASMA de Helsinki, e no Espace Le Plateau, de Paris; Americas Society em Nova York e no MUAC, Museu de Arte Contemporânea de Mexico. Dias & Riedweg integraram várias das mais importantes exposições internacionais, entre elas a documenta 12, em Kassel (2007), a Bienais de Veneza (1999), S.Paulo (1998, 2000 e 2002), Istambul (1998), Havana e Mercosul (2003), Liverpool e Shangai (2004), e Gwangju (2006), bem como Conversations at the Castle”, de Homi Bhabha e Mary Jane Jacob, em Atlanta, 1996 e “L’État des Choses” de Catherine David, no Kunst-Werke, Berlim, 2001.

  • 15h45 – INTERVALO (15 minutos)
  • 16h – Guilherme Gutman – Viver Junto (Psicanalista, professor da PUC-Rio, curador independente e crítico de arte)

A proposta é a de investigarmos e discutirmos juntos (com o auxílio luxuoso de Platão, Freud e Barthes) os amores e as condições e modalidades de um “viver junto” – não necessariamente numa conjugalidade mais convencional, mas tanto em experimentos afetivos quanto no viver junto em uma mesma família, em uma mesma cidade, em uma mesma comunidade, em uma mesma instituição, espaço e tempo. Guilherme Gutman é médico psiquiatra, psicanalista, mestre e doutor em saúde coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS – UERJ), professor adjunto do departamento de psicologia da PUC-Rio, curador independente e crítico de arte. É autor de inúmeros artigos na intersecção da arte com a psicanálise, literatura e filosofia. Publicou o livro William James & Henry James: filosofia, literatura e vida (Subversos, 2015). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

  • 16h30 – Ricardo Basbaum – Artista, Débora Seger – Psicóloga, estudante de História da Arte, Nathan Gomes – Estudante de História da Arte

As conversas-coletivas como método de trabalho para o desenvolvimento de peças sonoras e orquestração de vozes: o caso Álbum de Família – movendo-se para além da família e do familiar. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista e escritor, participa regularmente de exposições e projetos desde 1981. Em 2014 realiza as exposições individuais nbp-etc: escolher linhas de repetição (Galeria Laura Alvim, Rio de Janeiro) e The production of the artist as a collective conversation (Audain Gallery, Vancouver). Individuais recentes incluem Diagramas (Centro Galego de Arte Contemporánea, Santiago de Compostela, 2013), re-projecting (london) (The Showroom, Londres, 2013), Would you like to participate in an artistic experience? (Logan Center for the Arts, Chicago, 2012) e conjs., re-bancos*: exercícios & conversas (Museu de Arte da Pampulha, 2011). Participou da 30ª e 25ª Bienal de São Paulo (2012, 2002), e documenta 12 (2007), entre outras exposições coletivas. Projetos recentes incluem A singular form(Secession Viena, 2014), Disparité et Demande (La Galerie, Noisy-le-Sec, 2014), Counter-Production (Generali Foundation, Viena) e aberto fechado: caixa e livro na arte brasileira (Pinacoteca do Estado de SP). Autor de Manual do artista-etc (Azougue, 2013), Ouvido de corpo, ouvido de grupo (Universidade Nacional de Córdoba, 2010) e Além da pureza visual (Zouk, 2007). Professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Artista residente da Simon Fraser University, Vancouver, em outubro de 2014. Professor visitante da Universidade de Chicago entre outubro e dezembro de 2013.

  • 17h – Mesa Redonda (com os palestrantes)

Mediador: Eduardo Souza Lima (Jornalista)

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.