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ArtRio enfrenta a missão de conquistar colecionadores

A quinta edição do evento será aberta nesta semana em um momento economicamente conturbado do país

Por Rafael Teixeira
Atualizado em 5 dez 2016, 11h56 - Publicado em 5 set 2015, 01h00

Em tempos de crise, costuma-se dizer, os primeiros itens a ser riscados da lista de compras são os supérfluos. Essa máxima será posta à prova a partir de quinta (10), quando os armazéns do Píer Mauá abrem as portas ao público para a quinta edição da ArtRio. Consolidada definitivamente no calendário da cidade, a feira traz, neste ano, 78 galerias de onze países, todas dispostas a fazer bons negócios com obras que podem custar dezenas de milhões de dólares. Para isso, terão de enfrentar o atribulado momento econômico que o país atravessa. Especialistas no mercado de arte, entretanto, concordam que, para os colecionadores de ponta, um seletíssimo grupo de ricaços com fortuna na casa dos bilhões, pouco ou nada muda: para alívio dos marchands, eles continuarão comprando aquilo que desejarem incorporar ao seu acervo, não importa quanto custe. “São pessoas aparentemente imunes a essas adversidades”, diz Brenda Valansi, idealizadora e sócia da ArtRio.

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A questão se complica um tanto para milionários, vá lá, “normais” — gente, vale ressaltar, com muito dinheiro na conta, mas para quem o gasto de milhões em arte exige um pouco mais de ponderação. “Alguns colecionadores vão precisar fazer escolhas, mas nesses momentos também surgem boas oportunidades”, aposta Brenda, que, durante a preparação do evento de 2015, prevendo a crise que se anunciava, optou por reduzir o tamanho da feira em meio armazém. Deverão ter melhor desempenho nesse difícil cenário as galerias brasileiras. A razão é simples: com o dólar em alta, sai na frente quem pode fazer transações em real. Da mesma forma, espera-se que artistas jovens, cujos trabalhos são naturalmente mais baratos, também ganhem impulso. Seja como for, é certo que, em tempos de arte transformada em ativo econômico, adquirir obras pode ser um excelente negócio. “Sabendo o que comprar, não há como perder dinheiro”, analisa o consultor Guilherme Gonçalves. Eis um mercado para o qual a crise pode ser só uma marolinha.

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ArtRio 2015. Píer Mauá. Avenida Rodrigues Alves, 10, Zona Portuária (entrada pelo Armazém 1). Quinta (10) a sábado (12), 13h às 21h; domingo (13), 13h às 19h. R$ 30,00.

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