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Três perguntas para Marieta Severo

Há treze anos no papel de dona Nenê, do seriado A Grande Família, a atriz surge no cinema como uma dondoca falida em Vendo ou Alugo

Por Caio Werneck
Atualizado em 5 dez 2016, 14h16 - Publicado em 12 ago 2013, 21h42

O que mais a atraiu na comédia Vendo ou Alugo? Gosto como o roteiro aborda situações atuais do Rio de Janeiro com um olhar irreverente. Os personagens são irresponsáveis, mas não há julgamento moral. E existe um clima de muita incorreção política, que eu adoro. A diretora Betse de Paula mistura as classes sociais, põe a favela invadindo as casas e, assim, cria um contundente painel carioca.

Como foi interpretar uma personagem oposta a dona Nenê? Acho interessante o público ver a mesma atriz em papéis tão distintos. São mulheres da mesma geração completamente diferentes. A Maria Alice fez parte da aristocracia carioca e agora é falida, uma dondoca desbundada, que foi meio hippie. Nada deu muito certo na vida dela, mas, mesmo assim, toca o cotidiano com animação.

Já bateu cansaço de fazer A Grande Família? Em treze anos de programa, felizmente, conseguimos não ter uma relação burocrática com os personagens. A maior prova disso é que, em 2013, a linguagem do seriado foi reinventada. Não existe acomodação. Se eu tivesse feito só a Nenê nesse tempo, aí, sim, seria um sufoco artístico. Mas interpretei outros papéis no palco e abri dois teatros. Por parte da Rede Globo e de muitos criadores, A Grande Família continuaria. Mas existe uma vontade do elenco de parar no ano que vem. Estamos conversando e espero que isso se concretize.

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