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O documentário Jorge Mautner - O Filho do Holocausto, o show da banda Grizzly Bear, a exposição Sagrada Família e o som dos DJs da Rio Music Conference

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h11 - Publicado em 1 fev 2013, 21h24

CINEMA

Jorge Mautner – O Filho do Holocausto. Goste-se ou não da música de Jorge Mautner, o documentário dirigido a quatro mãos tem o mérito de trazer à tona a figura versátil e irreverente do compositor carioca. Jornalista experiente, Pedro Bial fuçou a obra e escarafunchou o passado do biografado, acompanhado pelo músico Heitor D?Alincourt. Filho de pais judeus refugiados no Rio por causa da II Guerra, Mautner, nascido em 1941, lê trechos de seu livro autobiográfico O Filho do Holocausto para retomar as lembranças. Entre elas, a infância em São Paulo, a estada em Nova York, na década de 60, e o encontro com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Helena Guimarães, cicerone da turma exilada em Londres. Na capital inglesa ele rodou, com os amigos baianos, o longa experimental O Demiurgo ? há divertidos trechos focando o papo-cabeça e a filosofice dos artistas. Intelectual incansável, Mautner ganhou o prestigiado prêmio de literatura Jabuti, em 1962, por Deus da Chuva e da Morte. No meio de tantos fatos curiosos aparecem canções, como as já lendárias Vampiro (1958) e Maracatu Atômico (1973). Clique aqui para saber mais.

SHOW

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Grizzly Bear. Integrantes de um ícone indie dos anos 90, os músicos do grupo inglês Radiohead elegeram a banda americana a sua favorita. Esse belo empurrão, aliado às músicas afiadas do segundo disco, Yellow House, lançado em 2006, levou o quarteto às alturas da cena independente ? e ele, há uma década em atividade, não saiu mais de lá. Pela primeira vez no Rio, Edward Droste (voz e guitarra), Daniel Rossen (voz, guitarra e teclados), Christopher Bear (bateria) e Chris Taylor (baixo) se apresentam na terça (5), no Circo Voador. No repertório repleto de texturas que costuram referências de rock progressivo, folk e batidas de jazz, o quarto e mais recente CD, Shields, será repassado ao vivo na íntegra. Do começo da carreira estão previstas Facts e Knife. Saiba mais na coluna Shows.

EXPOSIÇÃO

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Sagrada Família. Com curadoria de Romaric Büel, ex-adido da Embaixada da França no Brasil, a alentada mostra em cartaz no Centro Cultural Correios reúne 93 esculturas inspiradas pelo divino. São representações da Sagrada Família, além de anjos, Adão e Eva e cenas bíblicas como a Via Sacra. O grande mérito da exposição é o diálogo proposto entre duas vertentes da arte brasileira: há 52 peças barrocas, quase todas de madeira, e 41 criações populares, a maioria de barro. Boa parte dos personagens retratados pode ser admirada em ambos os estilos, o que dá ao visitante a oportunidade de perceber insuspeitadas afinidades entre a aparente rusticidade de artesãos e o requinte barroco. Merecem especial atenção a Nossa Senhora da Conceição do Mestre Bolo de Noiva, peça de barro policromado do século XVIII, e a imponente Maria com o Menino Jesus, de autoria desconhecida, a obra mais antiga da seleção, presumivelmente do século XVI. Os trabalhos de arte popular, criados desde o século XIX, são de artistas de vários estados, a exemplo do pernambucano Zé Caboclo Filho e do mineiro Willi de Carvalho, este presente com lindos relicários. Saiba mais na coluna Exposições.

NOITE

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Rio Music Conference. Quem não é do samba não vai ter do que reclamar: em meio à trilha sonora dos cinco dias de folia, a Marina da Glória abriga a quinta edição do prestigiado festival de música eletrônica. Depois da programação de palestras, work­shops e seminários, é chegada a hora de animar a pista. DJs de peso foram escalados: o holandês Tiësto abre os trabalhos na sexta (8). Segundo melhor do mundo segundo a publicação especializada DJ Mag, e o mais bem pago, de acordo com a revista Forbes, ele defende, entre outras faixas, seu principal hit de 2012, Somebody I Used to Know, remix da faixa do músico belga Gotye. Na mesma noite se apresentam os brasileiros Mary Olivetti e Marcelo CIC. No sábado (9), quem assume os pickups é o britânico Fatboy Slim, figura conhecida por aqui desde a apresentação diante de 150?000 pessoas na Praia do Flamengo, em 2004. Ele promete jogar para a torcida local tocando mixagens do trabalho gravado no país em 2008, caso de Put Your Hands Up for Brazil, além de estrondosos sucessos da época do projeto Big Beach Boutique (2003), co­mo Praise You. Famoso por abusar de recursos tecnológicos e ter fundado o selo M-nus, referência no gênero, outro inglês, Richie Hawtin, é a estrela do time previsto para o domingo (10). O Carnaval ele­trônico continua: ainda vêm aí o francês Bob Sinclair, no dia 11, e o americano Erick Morillo, no dia 12. Saiba mais na coluna Noite.

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