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Tatuzão gigante vai escavar túnel do metrô em Ipanema

Obras da Linha 4 começam em dois meses na Zona Sul e serão feitas por equipamento com onze metros de comprimento e duas mil toneladas

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h37 - Publicado em 26 abr 2012, 17h59

Anunciada inicialmente para fevereiro, a escavação do túnel para a expansão do metrô na Zona Sul começa em até dois meses. De acordo com boletim emitido pela Puc, a universidade e o governo estadual chegaram a um acordo para implantar a estação Gávea da Linha 4 e as obras vão ocupar parte do estacionamento da instituição. O acordo prevê que 280 das 1.050 vagas serão transferidas para um terreno próximo, na Rua Marquês de São Vicente. A contrapartida do governo do estado prevê ainda a construção de um prédio de quatro andares para abrigar encubadoras de empresas da Puc.

As escavações das quatro novas estações – Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental e Gávea – vão ocorrer simultaneamente. O impacto, no entanto, será minimizado pelo uso do shield, equipamento mais conhecido como tatuzão. Trata-se de uma escavadeira gigante. que vai perfurar o solo sob Ipanema, Leblon e Gávea a 12 metros de profundidade sem a necessidade de abrir valas nas vias ou de explosões para abrir túneis. Com isso, serão interditados temporariamente somente trechos da Praça Nossa Senhora da Paz e da Avenida Ataulfo de Paiva. Além disso, duas estações do metrô, General Osório e Cantagalo, serão fechadas de dezembro a julho de 2013.

Em processo de fabricação na Alemanha, o equipamento deve chegar ao Rio no primeiro semestre de 2013. Com 11 metros de altura, equivale a um prédio de três andares e pesa cerca de 2.000 toneladas, sendo o maior já utilizado na América Latina. Em São Paulo, um tatuzão semelhante foi utilizado para a expansão do metrô. De acordo com o governo do estado, a Linha 4 vai transportar 300 000 passageiros diariamente e o trajeto entre a Barra e o Centro deverá ser feito em 30 minutos. Deverá estar pronta para testes em dezembro de 2015, para ser utilizada na Olimpíada de 2016. O custo estimado da obra é de R$ 5,6 bilhões.

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