Rio amarga 92° lugar em ranking das melhores cidades para viver
Elaborado pela revista britânica The Economist, índice deixa o Rio em 92° lugar entre as melhores cidades do mundo para se viver. Cidade alcançou a mesma pontuação que São Paulo
Conhecida mundialmente pelas praias e belezas naturais, a cidade do Rio ainda está longe de ter a qualidade de vida encontrada nas metrópoles desenvolvidas. É o que afirma o ranking divulgado pela revista britânica The Economist nesta quarta (15). No índice, o Rio figura na 92ª colocação entre as melhores cidades do mundo para se viver, ao lado de São Paulo. O Rio ficou em pior posição que outras cidades de países emergentes, como Kuala Lumpur, na Malásia (77ª), e a poluída Shenzen, na China (82ª).
O Rio manteve sua posição inalterada com relação à pesquisa realizada no ano passado. Entre os critérios observados pela revista estão a estabilidade política e social, o respeito ao meio ambiente, o ambiente cultural e a qualidade da saúde, educação e infraestrutura. Enquanto o Rio saiu-se melhor em educação e infraestrutura, São Paulo levou vantagem nos critérios de estabilidade política e social e cultura.
No total, foram analisadas 140 cidades e as cinco primeiras posições são ocupadas por Melbourne, na Austrália, Viena, na Áustria, Vancouver, Toronto e Calgary, no Canadá. Metrópole que acaba de sediar a Olimpíada, Londres desceu duas posições, ficando na 51ª colocação. O motivo, segundo a Economist, foram os distúrbios de 2011, quando a capital inglesa foi tomada por uma onda de saques e protestos.
Nesta semana, o Rio foi alvo ainda de um artigo publicado no New York Times. Escrito por Theresa Williamson, da ONG RioOnWatch, e o fotógrafo Maurício Hora, que trabalha no programa educacional Favelarte, no Morro da Providência, o texto faz uma crítica às remoções realizadas no Morro da Providência e diz que o Rio tornou-se um “playground para ricos”.