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A Criança Vai ao Museu

De quinta (15) a domingo (18), o CCBB reúne pais, educadores e crianças para discutir e estimular a presença dos pequenos na grade de programação dos centro culturais. Confira a agenda de atividades

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 13h41 - Publicado em 7 Maio 2014, 14h09

Quinta – 15 de maio

ABERTURA MESA – REDONDA

Horário: 18hs

Tempo de seminário – 1h30min

Convidados: Encontro com Cristina Carvalho (PUC-Rio), Anne Schipper (vai falar sobre atendimento a bebês), Alexandre Diniz (coordenador do CCBB Educativo) e educadores do Grupo de Pesquisa Pequenas Mãos.

Público: Educadores, professores, pais e alunos das áreas de Licenciatura de pedagogia, Artes Visuais, Música, História da Arte e Educação Artística.

CRISTINA CARVALHO – Assunto: A Criança vai ao Museu

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O objetivo do encontro é refletir sobre a inserção das crianças nos museus: as crianças vão aos museus? Museu é lugar de criança? Qual é o atendimento oferecido a esse público em espaços museais? Quais são as práticas realizadas para as crianças nessas instituições?

Formação acadêmica:

Pedagoga, Doutora em Educação (PUC-Rio), especialista em Educação Infantil, trabalha com a formação de professores, ministrando disciplinas que abordam as temáticas da infância e da cultura, e atualmente investiga a inserção de crianças em espaços culturais . Defendeu a tese de Doutorado intitulada “Instantâneos da visita: a escola no Centro Cultural”. Cristina Carvalho é professora do Departamento de Educação da PUC-Rio, coordenadora do Curso de Especialização em Educação Infantil PUC-Rio e coordenadora do GEPEMCI – grupo de estudos e pesquisa em educação, museu, cultura e infância, desenvolvendo o projeto de pesquisa “Aprendendo nos museus: conhecendo estratégias educativas e repensando uma pedagogia museal para crianças”, na PUC-Rio, com o apoio do CNPQ.

ANNE SCHIPPER – Assunto: Programação cultural para bebês.

Na palestra vai tratar dos temas: O que é a programação cultural para bebês? Qual o impacto? Como realizar? Sugestões de brinquedos e brincadeiras, a preparação do espaço para receber famílias e bebês, o tempo de cada estimulação, descomplicando a psicomotricidade.

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Formação acadêmica:

Pós-Graduada em especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil – PUC RJ – 2006. Licenciatura em Educação Artística – Faculdades Integradas Bennett RJ – 2003. Formada em Fonoaudiologia – Universidade Estácio de Sá RJ -1995. Anne Schipper coordenou, durante 3 anos, o espaço Despertar baby que promovia atividades corporais e artísticas para bebês e crianças. A equipe era composta por uma equipe de 15 profissionais, entre eles professores de música, capoeira, judô, teatro e contadores de histórias. É professora de Educação Artística e tem experiência em mediação e oficinas de arte para museus (MAM, EAV do Parque Lage, SESC). Desenvolveu ações na área de literatura infantil – na Brinquedoteca Expressarte e no projeto Oficina de Histórias do Vidial.

Sexta – 16 de maio

Atendimento às escolas com acompanhamento de inscritos.

Sábado – 17 de maio

MESA – REDONDA

Horário: 10hs

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Tema 1: Pequenos visitantes, outras histórias.

Encontro com Daniela Seco (MALBA – Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires)

Público: Educadores e gestores de Museus, professores e alunos.

O trabalho da área de Educação do MALBA – Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires está centrado em construir poentes que facilitem e tornem acessível o museu a toda a comunidade. Os programas educativos estão focalizados na inclusão e desenvolvem-se em uma modalidade de visitas participativas, onde é fundamental o aporte subjetivo de cada visitante, que pode manifestar-se, relacionar-se com os outros e ser protagonista de uma experiência no museu. Desta forma, os participantes (crianças, professores, pais e acompanhantes) junto com os educadores configuram uma comunidade de aprendizagem, habilitando a produção de sentido entre todos.

DANIELA SECO é integrante da equipe do projeto educativo do MALBA e desenvolve visitas participativas para grupos de pré -escola, para crianças de 5 a 10 anos, atendimento para crianças surdas e com necessidades especiais, atuando no museu desde 2009. É professora de Artes Visuais É formada Instituto Universitario Nacional del Arte – IUNA, Buenos Aires, Argentina. Daniela, também é professora de arte extracurricular para crianças na pré escola na New Model Internacional School.

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Tema 2: Jogos e dinâmicas para uma visita lúdica

Encontro com Maria Angela Serri Francoio (MAC -USP, SP)

Público: Museus, alunos de Pedagogia, professores

Jogos e dinâmicas elaborados para ver e pensar sobre arte. Maria Angela vai apresentar suportes que foram elaborados para o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, mas que podem ser utilizados em sala de aula ou adaptados para outros percursos em novas exposições.

As atividades foram criadas para as exposições:

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Escultura-aventura: Arte que (quase) se move.

Os visitantes tinham a chance de ver de perto obras de Boccioni, Calder, Soto, Waldemar Cordeiro, Mary Vieira, Franz Weissmann, Barrão, Carratu e Luiz Hermano. Em comum, essas importantes obras têm a potência de movimento. As atividades propostas para as crianças favoreciam postura ativa e curiosa frente aos tridimensionais e às ideias básicas que fundamentam as poéticas dos artistas. A divisão de educação organizou um Espaço dos Professores, ao lado da mostra, com materiais disponibilizados para empréstimo (Programa Acervo: Roteiros de visita – https://www.mac.usp.br/programas educativos). O trabalho foi realizado em 2011/12.

O agora, o antes – uma síntese do acervo do MAC

Partindo do núcleo de retratos e autorretratos presente na exposição Maria Angela criou um espaço lúdico no qual os visitantes podem explorar jogos da memória, mico, faz de conta e quebra-cabeças. Brincando as crianças inventam acessórios, imaginam personagens, produzem autorretratos ou retratam os amigos. Exposição em cartaz no museu.

MARIA ANGELA SERRI FRANCOIO coordena o programa Museu: Educação Lúdica (MEL) que tem por objetivo a criação e a exploração de estratégias lúdicas na recepção do público infantil em museu. É Mestre em Artes Plásticas, pela Escola de Comunicações de Artes da Universidade de São Paulo com a tese: Museu de Arte e Ação Educativa – proposta de uma metodologia lúdica. Tem Especialização em Museu, Educação e Arte, pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo com a tese: A aprendizagem lúdica – uma proposta de trabalho com a leitura de obras de arte para o público infanto-juvenil no MAC USP.

RODA DE HISTÓRIAS PARA BEBÊS – Contos clássicos para pequeninos

Horário: 10h30

A partir de 5 meses

Público: Espontâneo, senhas distribuídas 30 minutos antes da atividade.

De uma mala no chão, saem brinquedos diferentes, livros animados, instrumentos musicais e objetos divertidos que ajudam a contar histórias conhecidas de uma forma bem específica para os bebês. Tudo causa curiosidade e tudo pode ser explorado nessa roda. Cantigas do nosso folclore embalam o encontro, enquanto os pequeninos descobrem as histórias numa grande brincadeira. A Roda de Histórias para Bebês é um momento de troca de emoções e sentimentos, através das experimentações sensoriais e do prazer de estar junto.

Giovana Olivieri é formada em Comunicação Social, com especialização em Mídia-Educação, Arte-Educação e Prática Psicomotora Aucouturier. Trabalha com desenvolvimento infantil e linguagem em centros de desenvolvimento infantil e escolas de educação infantil. Participa da formação dos voluntários da Associação Viva e Deixe Viver no Rio de Janeiro. Conta histórias semanalmente no Imperator – Centro Cultural João Nogueira.

PEQUENAS MÃOS

Horário:15h

Público: Crianças a partir de 3 a 6 anos.

Atividade Coleção de Sonhos

Recolher objetos, animais, plantas e organizá-los em grupos é um costume muito antigo. As bibliotecas, por exemplo, são grupos de livros organizados. Quem será que reuniu a primeira coleção e de que ela era formada? As grandes coleções de arte europeia começaram no Renascimento. Além destas, que reuniam pinturas e esculturas, surgiram os chamados gabinetes de curiosidades. Com as grandes navegações, os europeus aportaram na América e se surpreenderam com a diversidade da fauna e flora locais e com as culturas nativas. Sementes, insetos, aves e artefatos coletados eram expostos nestes gabinetes, mas apenas para conhecidos dos círculos dos colecionadores. Foi só com a abertura dos museus que os acervos puderam ser vistos por todos.

Coleção Ludwig – Como Tudo Começou

Esta história começa na Alemanha. Aos 26 anos, Peter se casa com Irene, herdeira de uma rica fábrica de chocolates e decidem começar uma coleção. E o que eles colecionaram? Pinturas, escultura, fotografia, pintura que parece fotografia… Os dois reuniram em sua coleção diversas épocas e lugares: peças greco-romanas, arte medieval, barroca e rococó, africana, chinesa, vanguardas russas e Arte Contemporânea. Eles adoravam um pintor chamado Picasso e conseguiram reunir a terceira maior coleção de Picasso do mundo! Também gostavam muito da Pop Art.

Atividade – Coleção de Sonhos

Para visitar a exposição os educadores vão usar como suporte uma pequenina caixa de madeira. Cada criança vai receber a sua caixinha e deve guardar dentro dela seus sonhos. Esse é o mote da atividade que percorre a exposição “Visões na Coleção Ludwig” explorando 5 obras: “Cabeça de criança”, “Tríptico número 14. Autorretrato (Dedicado ao meu pai)”, “Bananas-splits com glacê em degustação”, “Branca de Neve” e “Próxima parada”. As obras, que tem nome sugestivo, inspiram os temas dos sonhos: destino, fabulação, sabor.

O formato da atividade Pequenas Mãos traz uma visita seguida de uma prática. Assim, depois da galeria, os pequenos seguem para uma sala ambientada e é hora de experimentar. Começa o laboratório. Cada visitante vai desenhar com pilot um dos seus sonhos em uma folha de acetato. Os educadores vão reunir todos os sonhos sonhados e desenhados numa coleção e projetá-los em movimento nas paredes da sala. O Educativo produziu um projetor manual, inventado especialmente para essa exposição.

MUSICANDO

Horário:15h

Público: Crianças a partir de 9 anos.

EM CANTOS E CONTOS

Horário: 16hs

Público: Famílias

Ao incluirmos histórias na programação oferecemos um novo olhar sobre o acervo da exposição. Para que a história se desenrole usa-se o faz de conta. Quando o visitante se transporta para o papel de ouvinte de uma história ele está compactuando com a ficção. Existe melhor forma de viver experiências?

Para a exposição Visões na coleção Ludwig selecionamos contos que falam de:

1) Pintura – como o conto de Malha Than chamado O retrato do rei, onde um rei muito narigudo encomenda seu retrato a três pintores.

2) Coleção – no conto brasileiro Pinto pelado, um pequeno pinto vai ao castelo do rei fazer uma reclamação e no caminho vai colecionando personagens que vão auxiliá-lo nessa aventura.

3) Realismo – será que as aparências sempre verdadeiras? No conto recolhido pelos Irmãos Grimm As fadasveremos que muitas vezes o que vemos como os olhos pode nos confundir.

Domingo – Dia 18 de maio

CIRANDINHAS BEBÊS E CIA

10h – para bebês de 5 meses a 1 ano

11h – para bebês de 1 e 2 anos

Com Marcela Terry (voz e violão), Fernando Carvalho (voz, violão e ukulelê) e Wilson Meireles (percussão).

Horários – serão 2 apresentações. A primeira para bebês que ainda não sabem andar e a segundo para quem já está dando os primeiros passos.

Horário: 10h

Público: Mães, pais e bebês de 5 meses a 1 ano. São atividades propostas para bebês que ainda não andam. Os pais devem estar junto. Capacidade: 15 bebês e + 1 ou 2 adultos.

Horário: 11h

Público: Mães, pais e bebês de 1 e 2 anos. São atividades propostas para crianças pequenininhas que já sabem andar ou estão ensaiando os primeiros passos. Os pais devem estar junto. Capacidade: 15 crianças e + 1 ou 2 adultos.

O grupo Cirandinhas Bebê e Cia trabalha com saraus para bebês e crianças na primeira infância. É uma atividade que reúne música e movimento. O público interage o tempo todo. É uma atividade para pais e filhos usufruírem juntos. O repertório foi especialmente pensado para agradar aos bem pequeninos. A forma de apresentação é convidativa aos bebês, que interagem com a música através da gestualidade, dos movimentos corporais, da percussão de objetos e do canto, pois várias canções trazem vocábulos bem simples de serem reproduzidos. Marcela Terry tem promovido encontros semelhantes no Espaço Bella Gestante com grande sucesso e este ano organizou o Bloco Baticum Seu Pequeno, só para os bebês e suas companhias.

PEQUENAS MÃOS

Horário:15h

Público: Crianças a partir de 3 a 6 anos.

Atividade Coleção de Sonhos (mesma atividade de sábado)

MUSICANDO

Horário:15h

Público: Crianças a partir de 7 anos.

EM CANTOS E CONTOS

Horário: 16hs

Público: Famílias

Ao incluirmos histórias na programação oferecemos um novo olhar sobre o acervo da exposição. Para que a história se desenrole usa-se o faz de conta. Quando o visitante se transporta para o papel de ouvinte de uma história ele está compactuando com a ficção. Existe melhor forma de viver experiências?

Para essa sessão de domingo selecionamos os seguintes contos que conversam com a exposição Visões na coleção Ludwig:

1) Fotorrealismo – será que as aparências sempre verdadeiras? Nesse conto de fadas divertido vamos ver que nem sempre o que aparece na moldura de um quadro é o retrato pintado.

2) Coleção – No conto de fadas Os sete potros o personagem principal vai encontrando objetos mágicos no seu percurso que vão auxiliá-lo a vencer a sua tarefa. Esses objetos podem ser vistos como uma coleção.

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