Bodas de prata
O Prêmio Sharp, hoje Prêmio da Música Brasileira, realizado desde 1988 em tradicionais palcos cariocas, neste ano será em maio, no Municipal
O dono da festa sempre foi o mesmo: Zé Maurício Machline, um dos herdeiros do grupo Sharp de eletroeletrônicos. Fora isso, muita coisa mudou, desde 1988, ao longo da história do Prêmio Sharp ? este seu primeiro nome, e o mais duradouro até agora. Com ele o troféu virou grife, cobiçado por muita gente do meio musical. Suas cerimônias, glamourosas, já ocuparam os palcos mais famosos da cidade, como Canecão, Hotel Nacional e Copacabana Palace. Celebrando bodas de prata, com direito a livro comemorativo (é a 25ª edição, contando-se 1999, quando houve vencedores, mas sem festa), o atual Prêmio da Música Brasileira será realizado no Theatro Municipal, em 14 de maio, com apresentação dos atores Mateus Solano e Camila Pitanga. Pela primeira vez não será um artista o homenageado, e sim um gênero: o samba. Beth Carvalho foi consultora e Zélia Duncan está preparando o roteiro da noite. Com a presença garantida de famosos, a festa costuma gerar cenas e lances inusitados, além de uma vaia aqui, outra ali, discursos comoventes e encontros musicais variados. Em 2005, ano Baden Powell, foi bastante aplaudido o show conjunto de sete exímios violonistas, entre eles João Bosco, Hélio Delmiro e Badi Assad. E também ficou na memória o desfile de Caetano Veloso de sarongue paquistanês, em 1991.