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Patrimônio ameaçado

 Museu Nacional fechou para o público, antes de receber do governo as verbas necessárias ao seu funcionamento

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 dez 2016, 12h38 - Publicado em 17 jan 2015, 00h00

 

A notícia saiu na última segunda (12) e caiu como uma bomba nos meios científico e cultural: o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, Zona Norte, estava fechando as portas à visitação pública, por tempo indeterminado. O anúncio se deu de forma oficial, através do site da instituição, em nota assinada pela diretora do museu, Cláudia Rodrigues Carvalho, e pelo coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Vainer. Eles justificaram a medida extrema alegando falta de verbas para manter o prédio aberto. Contas básicas, como as do pagamento dos serviços de limpeza e vigilância, estão atrasadas. Erguido em 1818, o palacete serviu de sede da monarquia até a proclamação da República, em 1889. Ali moraram João VI, Pedro I e Pedro II. Atualmente, o prédio abriga um notável centro de pesquisas científicas, especializado em história natural. Parada quase obrigatória de quem passeia pelo parque ou vai ao vizinho zoológico, o Museu Nacional costuma receber cerca de 5 000 visitantes nos fins de semana de férias. O fato é que a situação alarmante repercutiu em Brasília. Horas depois de o comunicado ter ganhado a internet, o Ministério da Educação anunciou a liberação de 4 milhões de reais para quitar parte dos débitos. No meio da semana, já havia a expectativa de que o museu, com novo fôlego, voltasse a abrir as portas nos próximos dias. Sem dúvida, essa é a torcida de todos os cariocas.

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