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Veja como vai ser o novo bonde de Santa Teresa

Parado desde 2011, quando descarrilhou e matou seis pessoas, sistema de bondes terá 14 novos carros e volta a operar em dois anos

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 dez 2016, 15h43 - Publicado em 28 fev 2012, 15h58

O governo estadual lançou nesta semana a licitação para a construção do primeiro carro do novo sistema de bondes de Santa Teresa. No total, 14 vão operar no bairro e cada veículo vai custar cerca de 3 milhões de reais. Com investimento total de 110 milhões de reais, a reforma do sistema tem consultoria da empresa portuguesa Carris, que opera os bondes de Lisboa. Pelo cronograma, a previsão do governo é de que os bondinhos voltem à ativa somente em 2014. Após décadas de sucateamento e negligência, o transporte foi suspenso em 27 de agosto de 2011, quando um bondinho perdeu o freio e bateu, matando seis pessoas e ferindo outras 54.

Segundo Eduardo Macedo, diretor da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), as licitações para os carros vão acontecer a partir de agora a cada 15 dias. “Gostaríamos de fazer bondes maiores, mas a largura no trecho dos Arcos da Lapa não permite”, explica Macedo. O diretor diz ainda que a reforma começa no segundo semestre deste ano, e que vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para as concessionárias públicas, como Cedae, CEG e Light. “Quando começar a obra para a troca de trilhos, vamos aproveitar para rever a infraestrutura de Santa Teresa”, afirma Macedo.

De acordo com o diretor, o sistema de esgoto e a drenagem do bairro é antigo e precisa ser revisto. As obras serão feitas juntamente com a substituição dos trilhos, que terão os dormentes trocados por placas de concreto, fazendo com que o veículo trepide menos. Os carros também vão voltar a circular até o Silvestre, onde haverá uma estação para conexão com o trenzinho do Corcovado. O percurso total, que antes do acidente era de 7 quilômetros, chegará assim a 10 quilômetros. Para monitoramento, será instalada na estação da Carioca o Centro de Controle, que receberá dados em tempo real via satélite. Quando estiver a pleno vapor, a previsão é de que o sistema empregue cerca de 120 pessoas, entre motorneiros, engenheiros e mecânicos.

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