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Mudança de hábitos e tradições nos casamentos cariocas

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h32 - Publicado em 11 jul 2015, 01h00

Casório Moderno

Há algo de novo no mundo dos casamentos. Por exemplo, aquela tradição de a noiva atrasar quase uma hora está caducando, tornando-se algo antipático. Igrejas como as do Colégio Marista São José, na Tijuca, e a do Carmo (Antiga Sé), no Centro, cobram multas de 10% do valor acordado caso se prejudique o início da cerimônia seguinte. Outra cena que cai em desuso é o ato de jogar arroz no casal. Padres dizem que o chão em frente à igreja fica sujo, e que a grande quantidade de grãos que fica na calçada pode causar escorregões e queda de idosos. É o que vem observando a cerimonialista Fabi Pinheiro, que em agosto vai participar do evento Inesquecível Casamento, no Hotel Royal Tulip, em São Conrado. Confira abaixo algumas novidades nessa área.

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Pense em mim, chore por mim

Cidade-berço da bossa nova, lar para nove entre dez astros da MPB, o Rio sempre foi refratário à música sertaneja, especialmente àquela surgida a partir dos anos 80, eletrificada, romântica por excelência. Nenhuma dupla de sucesso é daqui, e, nesse sentido, estamos muito atrás, por exemplo, de São Paulo, Goiás e Minas. Certamente por isso merecemos um capítulo, “A Batalha pelo Rio de Janeiro”, no livro Cowboys do Asfalto, de Gustavo Alonso, a ser lançado no fim do mês pela Civilização Brasileira. A obra trata do sucesso de Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Luan Santana, Michel Teló e também da turma do ramo “universitário”. Carioca, carioca mesmo, não tem nenhum citado nas 558 páginas. O único fluminense com algum destaque é Barrerito, nascido em São Fidélis, que integrou o Trio Parada Dura. Ao lado, momentos bons e maus da trajetória dos sertanejos na cidade.

Livro Cowboys do Asfalto
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Enxergando novas fronteiras

Para ver melhor, ou simplesmente para ficar mais bonito, o carioca vem comprando óculos em grande escala, batendo recordes no mercado varejista nacional. As contas são das Óticas Carol: nos cinco primeiros meses de 2015, o faturamento na cidade cresceu 34% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a média nacional aumentou 19%. A marca, que é originária de Sorocaba (SP), enxerga (com trocadilho) no Rio potencialidades em especial. Tanto é assim que sua primeira loja-conceito foi inaugurada aqui (no Leblon), e a filial do Rio Design Barra, aberta em março, acaba de se tornar a que mais lucra na história da rede.

Óculos de sol

Óculos de sol

90 minutos

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É a duração de uma visita guiada que há duas semanas passou a ser oferecida no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, na Zona Norte. Ela só acontece um dia a cada mês. Os passeios, com profissionais da instituição, são voltados para qualquer pessoa que queira entender um pouco mais como funciona aquele ambiente de pesquisa, inovação e empreendedorismo. As inscrições são feitas no site https://www.parque.ufrj.br, e a Incubadora de Empresas da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) está incluída no trajeto.

Fachada de projeção

O edifício A Noite, na Praça Mauá, onde funcionou o grupo de comunicação homônimo, era em 1929 o mais alto arranha-céu brasileiro, com 22 andares. Foi ali que viveu o seu auge a Rádio Nacional, na década de 40. Hoje parte do prédio abriga o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Em setembro, a imponente fachada servirá de suporte para o festival Visualismo: Arte, Tecnologia e Cidade, com projeções como as do finlandês Raimo Benedetti, um dos quinze artistas que atuarão no projeto. Na fotomontagem ilustrativa (ao lado), a primeira página do jornal com a notícia da morte da cantora Carmen Miranda.

Edifíio A Noite
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