Ministério Público investiga desvio de R$ 11 milhões em hospitais
Empresa Rede de Promoção à Saúde é apontada como autora de irregularidades
A Justiça determinou a suspensão de contratos da prefeitura com a empresa Rede de Promoção à Saúde, que recebe por serviços prestados em 2012. Irregularidades na administração da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Holanda e na Unidade de Pronto Atendimento de Rocha Miranda motivaram a decisão.
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De acordo com investigações do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Município (TCM), a empresa desviou cerca de R$ 11 milhões do orçamento das duas unidades por meio de pagamentos a empresas fantasmas, contratações com sobrepreço e superfaturamento de serviços. A Secretaria de Saúde tem até agosto para cumprir a decisão judicial.
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O empresário Fabio Berti Carone é acusado de ser o principal beneficiário do esquema. Desde 2012, ele é investigado em São Paulo por ser o suposto chefe de um grupo criminoso que desviou verbas de hospitais em um esquema parecido usando o Instituto SAS (antigo nome da Rede de Promoção à Saúde).
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Em nota enviada a Veja Rio, a Rede de Promoção à Saúde se posicionou em relação às acusações. De acordo com a empresa, jamais houve qualquer desvio de recurso ou superfaturamento de contratos na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda e os contratos superfaturados verificados pelo TCM estariam dentro dos valores praticados pelo mercado. A rede destaca ainda que demitiu seus executivos que estavam envolvidos em casos de corrupção anteriores.