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Manifestação reúne milhares na Praia de Copacabana

Cariocas foram às rus protestar contra a corrupção e o Governo Federal neste domingo (15)

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h19 - Publicado em 15 mar 2015, 14h28

O domingo (15) foi marcado por protestos contra a corrupção e o governo Dilma em diversas capitais do país. No Rio, a manifestação aconteceu na Praia de Copacabana e reuniu cerca de 15 mil pessoas segundo cálculo da Polícia Militar por volta das 11h. Muitas famílias levaram seus filhos e a manifestação ocorreu sem grandes incidentes, em clima pacífico. Apenas em um momento, um senhor se disse eleitor da Dilma, sendo vaiado por quem estava em volta, mas ele foi retirado pela PM sem que houvesse maiores problemas. No Rio, o ato foi convocado pelos movimentos Vem para Rua, Brasil Limpo e Cariocas Direitos.

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 Em meio à passeata, um grupo de 15 estudantes com faixas e cartazes pedia a volta do Fies, em protesto contra a instabilidade do sistema online de acesso ao programa de financiamento estudantil nos últimos dias. O estudante Alan Ângelo dos Santos, que pretende estudar engenharia na Universidade Estácio de Sá, disse que tentou fazer a inscrição no programa e não conseguiu. “Estou preocupado. Não tenho como pagar a faculdade e preciso estudar.”

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A concentração começou por volta das 8h30 da manhã na Avenida Atlântica em frente ao Posto 5. Vestidos com a camisa da seleção brasileira ou de verde e amarelo, manifestantes levaram cartazes pedindo a saída da presidente Dilma, o fim da corrupção e demonstrando apoio à Operação Lava Jato, que investiga os casos de desvio de dinheiro na Petrobrás. A caminhada em direção ao Leme começou por volta das 9h40 e a as duas pistas da Atlântica  tiveram de ser fechadas devido à quantidade de pessoas. Muitas com os rostos pintados com as cores do Brasil, lembrando o movimento dos Caras-Pintadas que pediu a saída do presidente Collor em 1992. 

Moradores acompanharam a movimentação da janela e chegaram a estender bandeiras do Brasil em apoio ao protesto. A aposentada Inocência do Carmo Alves, de 75 anos, desceu do prédio onde mora, perto do local da manifestação, para dar uma caminhada. Ela não sabia do ato, mas concordou com o protesto. “Espero que a manifestação dê certo porque é muita roubalheira”, disse.

Alguns manifestavam, isoladamente, uma intervenção militar. Jair Bolsonaro chegou a ser chamado para discursar no carro de som, mas a organização insistiu em dizer que nenhum político estava autorizado a subir para manter o caráter apartidário da manifestação. Por volta das 13h, o protesto começou a se dispersar e a pista junto aos prédios foi liberada.

Com Agência Brasil

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