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Histórias Cariocas

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 dez 2016, 16h08 - Publicado em 29 jul 2011, 13h32

Memória da Cidade

Em 1998, o cantor Fernand Gabrielli saiu fotografando suas amigas pelas praias cariocas. Fez no total 150 ensaios, a maioria com anônimas. Anos mais tarde, algumas beldades ficariam famosas. Ao lado, vê-se a global Carol Castro, de piercing, com 14 anos (1). Na ponta direita está a modelo Bruna Alvin, também adolescente (2). Seguindo o sentido horário aparece a atriz Íris Bustamante, a mais velha da turma, que foi casada com Evandro Mesquita (3). E por fim a apresentadora Cynthia Howlett, muito antes de se tornar a senhora Eduardo Moscovis (4). Hoje radicado em Paris, Gabrielli quer lançar um livro com as fotos das moças e corre atrás da autorização de todas – tenta no Facebook reencontrar antigas musas que se mantiveram longe dos holofotes. A internet também vem ajudando a divulgar outra faceta do artista: dotes de tenor. Ele dá agudos em canções de sua própria autoria, como o hino Levanta, Teresópolis, escrito após os temporais de janeiro, hit no YouTube.

Guerra vencida pela corneta

Dez grandes batalhas travadas em solo brasileiro são o tema da Revista de História, da Biblioteca Nacional, que está nas bancas. Chama atenção o artigo sobre um confronto em novembro de 1822 em Pirajá, Bahia, envolvendo o exército do imperador e tropas portuguesas que não admitiam a independência do Brasil. O visconde que apoiou nossos soldados virou nome de rua em Ipanema. Outro militar atuante foi Luís Lopes. Tornou-se fundamental para a vitória ao se confundir: instruído a dar o toque de retirada, soprou sem querer um “avante, cavalaria”, o que assustou os lusitanos. Desde 2004, uma estátua na esquina da Visconde de Pirajá com a Garcia d’Ávila homenageia o corneteiro.

Blues: ouça sentado

Será nesta configuração, com a pista transformada em auditório para 1?500 pessoas, que o guitarrista Eric Clapton se apresentará, em outubro, no HSBC Arena, em Jacarepaguá. O astro inglês informou à produção que seus solos de blues e rock são bons para ser ouvidos por gente sentada e quietinha. Assim, a lotação vai baixar de 14?000 para 10?000 espectadores, com a cadeira mais próxima do palco saindo a 950 reais. A casa, aberta em 2007, já vai acumulando histórias de artistas mimados. Bob Dylan exigiu que não houvesse vivalma no corredor entre carro e camarim. E Miley Cyrus só começou o show depois que acharam o seu celular, que estava caído na garagem.

No coração de Copa

Uma caminhada que sirva de alerta para os problemas cardiovasculares. Esse é o objetivo do evento que a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) promove neste domingo (31), no Posto Seis, em Copacabana, a partir das 8 da manhã. A segunda edição da campanha pretende reunir cerca de 2?000 participantes (confira abaixo outros números), que poderão ser atendidos em sete tendas montadas ao longo do percurso. Setenta profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, farão testes com o público. Antitabagistas também marcarão presença, falando sobre um dos maiores inimigos do bom batimento do coração, o cigarro.

Festa no “pantanal da Barra”

O que é um monte de publicitários andando de balsa numa lagoa poluída? No mínimo, uma curiosa ação de marketing. Para o pessoal da Kindle, servirá como aula de ecologia. Na quarta (3), a agência festeja cinco anos levando funcionários a um malcheiroso passeio pelo Canal de Marapendi, perto de sua sede. Como é dia útil e o expediente é normal, para evitar que o escritório fique vazio, grupos de vinte se revezarão em cada tour – acabou, todos de volta aos computadores. Com a excursão, Bruno Chamma e Bruno Magalhães pretendem despertar a consciência ambiental da equipe. O lugar, impróprio para banho e pesca, tem manguezais onde sobrevivem garças e jacarés. Os mais gaiatos da firma já apelidaram a visita de “viagem ao pantanal da Barra”.

Quando a Tupi era longe do Cassino

Se o assunto é TV Tupi, vem logo à lembrança o Cassino da Urca, sua sede entre 1954 e 1980, que entrou na memória coletiva como a única casa do antigo Canal 6. Mas a fundação da rede, em 1951, aconteceu longe dali, no Edifício Venezuela, na Saúde. O imóvel passa por uma reforma de 14 milhões de reais, bancada pela São Carlos Empreendimentos, e fica pronto em novembro. Com a fachada original mantida, o prédio terá bicicletário e outras interferências “verdes”, como um sistema de reutilização da água da chuva, torneiras com temporizador e aparelhos inteligentes de ar condicionado. Os donos buscam obter certificados internacionais que costumam ser dados a edifícios que preencham com louvor requisitos de sustentabilidade e de preservação de recursos naturais.

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