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Curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h59 - Publicado em 27 set 2014, 01h00

O Rio no detalhe

 

Imagine um mapa sobre os rios de uma cidade. Agora pense que você pode torná-lo 6  400 vezes maior, como se tivesse em mãos uma lupa gigantesca. Daria até para ver a cor dos peixes. Mais ou menos assim funciona o Atlas das Condições de Vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Trata-se de um e-book, desde o mês passado disponível por download gratuito, fruto de pesquisa do cientista político Cesar Romero Jacob, da geógrafa Dora Rodrigues Hees — ambos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) — e do cartógrafo Philippe Waniez, da Universidade de Bordeaux, na França. O trabalho reúne 112 mapas, além de tabelas, com dados recolhidos de quatro fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema Único de Saúde (SUS), Instituto de Segurança Pública (ISP) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os tipos de crime mais comuns em cada área, a tendência das religiões e até as preferências eleitorais de cada município são alguns dos temas revelados e analisados no estudo.

Curiosidades do altas

A análise dos mapas sobre a região metropolitana revela que…

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› O Rio tem mais mulheres que homens e a Baixada, muitomais homens que mulheres.

› Na Zona Norte carioca rouba-se muito carro. Na Zona Sul, celulares e carteiras são mais visados.

› Maricá é a cidade que mais cresce em população na região.

› Mesmo um condomínio de alto padrão, como o Península, na Barra, tem nuances: no mapa dos rendimentos, aproximando-se em 2 400% a imagem (detalhe), fica visível que há prédios mais chiques (na cor vermelha) e outros, menos (em laranja).

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Carioquices em Paris

Sede do Partido Comunista Francês
Sede do Partido Comunista Francês ()

Dois cariocas brilham no livroA História do Brasil nas Ruas de Paris, de Maurício Torres Assumpção, recém-lançado pela Casa da Palavra. Debruçando-se sobre brasileiros que já moraram, moram ou pelo menos mantêm endereço na capital da França e que, de alguma forma, influenciaram a cultura daquele país, o autor dedica capítulos a Villa-Lobos, que ali regeu concertos nos anos 20, e a Oscar Niemeyer. O arquiteto passou longas temporadas por lá, especialmente nos anos 60, pós-golpe militar, desenhando, por exemplo, a sede do Partido Comunista Francês (as curvas do prédio principal logo entregam o pai da ideia). Tirando pela cúpula, alguém poderia pensar que fica em Brasília, mas que nada. E o edifício está lá até hoje, reluzindo na Place du Colonel Fabien, nº 2, 19º arrondissement.

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Vende-se tudo

Vendedor de sombrinhas
Vendedor de sombrinhas ()

Desde 2006 fora do Grupo Especial, a escola de samba Caprichosos de Pilares tenta voltar à elite do Carnaval contando, na Marquês de Sapucaí, em 2015, a história do comércio informal na cidade. Com o enredo Na Minha Mão É Mais Barato, o carnavalesco Leandro Vieira  prepara fantasias inspiradas em registros fotográficos do início do século XX (ao lado, um entregador de jornal). Também  passarão alas de camelôs e de vendedores de mate na praia.

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100% automatizadas

Assim são as pistas do Boliche Social Club, aberto há duas semanas em um shopping da Barra. Tidas como as mais modernas do mundo, elas são niveladas a laser e têm bolas desenvolvidas pelo estúdio de design Pininfarina, que atende a escuderia Ferrari. A inovação é tanta que deixa esmaecida na lembrança a imagem das pistas pioneiras na Estrada das Canoas, em São Conrado, onde às vezes se acertavam as canelas dos repositores de pinos. A próxima investida do grupo será em outro centro de compras, no Caxambi.

 

Branquinho básico

Réplica camiseta de futebol
Réplica camiseta de futebol ()

Grife especializada em confeccionar réplicas de camisetas do futebol de antanho, a Liga Retrô agora investe nos chamados times pequenos. Na loja do Shopping Rio Sul, em Botafogo, uma das estrelas é a recém-lançada camisa de manga comprida do São Cristóvão. Fora o escudo, ela é todinha branca, e aí reside uma curiosidade: o clube só tem um uniforme oficial, que é esse, e seus adversários nunca podem jogar de branco.

 

 

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