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Governo do Rio vai vender helicóptero para reduzir gastos de custeio

Para tentar reduzir o impacto no atendimento à população, a Secretaria de Saúde (SES) do Rio está estudando a venda de seu helicóptero, que atende ao Programa Estadual de Transplantes (PET) para reduzir gastos de custeio

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h36 - Publicado em 21 dez 2015, 14h26

Para tentar reduzir o impacto no atendimento à população, a Secretaria de Saúde (SES) do Rio está estudando a venda de seu helicóptero, que atende ao Programa Estadual de Transplantes (PET) para reduzir gastos de custeio. A aeronave é avaliada em US$ 3,4 milhões e poderá ser leiloada.

A secretaria informa, no entanto, que os pacientes que aguardam na fila por um transplante não ficarão desassistidos, pois em caso de necessidade, poderão ser acionadas as aeronaves do Corpo de Bombeiros e das Polícias Militar e Civil, uma vez que – junto com o helicóptero da SES – essas aeronaves já são utilizadas atualmente para atender ao PET. A secretaria acrescenta que a aeronave é um modelo executivo, não sendo equipada para transporte aeromédico.

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Devido ao atraso nos repasses para custeio pelo governo do estado, aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), a Central Estadual de Transplantes do Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, zona norte, suspendeu na semana passada novos atendimentos. O hospital é referência em transplantes de rim e fígado. O atendimento aos 81 pacientes do programa continua sendo feita normalmente.

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Para o coordenador da Unidade de Transplante Hepático do hospital e presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Lúcio Pacheco, o atraso no repasse de verbas pode colocar em risco a vida de milhares de pessoas. “A única terapêutica para os pacientes em estágio terminal de doença de fígado e de rim é o transplante. Só quem vive essa angústia ou lida diretamente com o paciente sabe como é difícil essa espera. Além disso, os pacientes que já foram transplantados precisam fazer acompanhamento praticamente durante toda a vida”, afirmou.

O governo estadual negocia recursos do governo federal e de empresas que devem ao estado para quitar débitos com fornecedores e funcionários terceirizados que atuam nas unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) em duas cotas iguais, no valor de R$ 45 milhões. A primeira deve ser paga esta semana e a segunda entre os dias 30 deste mês e 10 de janeiro. Com os salários atrasados desde novembro e sem receber a segunda parcela do decimo terceiro salário, os médicos e enfermeiros terceirizados estão em greve há cinco dias e a paralisação, prejudica o atendimento à população na maioria das UPAs.

O estado elaborou um plano de contingência,  estabelecendo que profissionais de saúde lotados no Corpo de Bombeiros e na Polícia Militar poderão ser acionados para assegurar o atendimento nas unidades do estado, evitando prejuízos à população, até o próximo dia 7 de janeiro.

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