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Fio da juventude

Técnica vinda dos Estados Unidos é, desde o Botox, a maior novidade no que diz respeito à estética facial

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h00 - Publicado em 17 set 2014, 18h08

Fios rejuvenescedores não são exatamente uma novidade na medicina estética. Os de ouro, pioneiros na sustentação da pele, viraram febre na década de 90. Descobriu-se, porém, que, a longo prazo, oxidavam no organismo, provocando manchas esverdeadas. Depois vieram os russos e os búlgaros, compostos de uma espécie de plástico biocompatível. Eram mais modernos, mas havia risco de rejeição, e costumavam gerar pregas. Uma técnica importada dos Estados Unidos desponta como o tratamento mais promissor, desde o Botox, quando o assunto é pele. Trata-se da sutura Silhouette, que combate a flacidez facial e do pescoço. Feita de ácido polilático, essa linha tensora vem sendo usada por gente famosa, como a modelo americana Cindy Crawford. Com efeito de lifting imediato e ação rejuvenescedora contínua, a tecnologia tem importantes diferenciais: é prática e o material é absorvido pelo corpo em dois anos. “O procedimento, no consultório, leva trinta minutos, sem pontos e com anestesia local”, diz a dermatologista Helena Costa, do Leblon, que tem certificado de formação no método.

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Com microcones responsáveis pela fixação, o fio é introduzido na camada subcutânea por meio de pequenos furos na pele (leia ao lado), em média dois por região tratada – cada sutura custa em média 1?500 reais. Em seguida, as linhas são tracionadas seguindo os mesmos princípios da cirurgia plástica. “Não dói. A única parte chata é não poder dormir de lado durante duas semanas”, diz a oftalmologista Simone Areal, de 60 anos. Nos primeiros dias, é preciso evitar o sol, banhos muito quentes, atividades físicas de impacto e mastigação intensa. O resultado chega ao ápice em cinco meses, quando a pele se torna mais macia, firme e viçosa. A partir daí o filete começa a se dissolver naturalmente no corpo. O arquiteto Jorge Delmas, 53, optou pelo recurso a fim de adiar ao máximo a plástica: “Tenho medo de encarar o bisturi e ficar com o rosto esticado, artificial. Essa técnica tem efeito mais sutil e é menos invasiva”. A intervenção pode ser associada a lasers, toxina botulínica, radiofrequência e peelings, como meio de obter um visual mais jovem. Aí vai da necessidade (e do bolso) de cada um.

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