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Luiz Calainho: “nunca conheci uma cidade com a força do Rio”

Empresário tem forte ligação espiritual com a cidade, que serve de incentivo e motivação para suas produções

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 12h48 - Publicado em 8 ago 2014, 19h51

Mestre na arte de mudar o rumo da própria vida, o empresário carioca Luiz Calainho foi escolhido como embaixador do movimento Com o Rio de Braços Abertos por ser um apaixonado pela cidade, que é fonte de inspiração constante em seus projetos na área de cultura, arte e entretenimento.Confira a entrevista exclusiva que o empresário concedeu à Veja Rio.

Sua marca registrada é a reinvenção: sempre que chega a um ponto que poderia ser considerado “zona de conforto” na vida, você muda de direção. Por quê?

Eu acredito que o processo de evolução pessoal e profissional sempre passa pela descoberta de novas formas, modelos e comportamentos. Ele demanda esse espírito e essa mudança de direção acontece a partir do momento em que você entende que esses caminhos devem ser buscados. Eu busco obsessivamente estes processos evolutivos, então, estou o tempo todo me reinventando e traçando novos caminhos para minha vida.

A “zona de conforto” nos paralisa em um determinado momento, em um status quo. O desconforto é essencial para que encontremos novas formas de ver a vida e possamos evoluir de forma clara e assertiva. A minha vida, do ponto de vista econômico, sempre foi pautada pela reinvenção e pela revolução. Construir novas histórias é algo que me dá prazer. Como consequência, acabo criando dinâmicas e resultados diferenciados, algo que o ser humano gosta. Esse círculo virtuoso gera negócios que prosperam e valoriza novos modelos, o que atrai o interesse do mercado.

Você hoje toca 11 negócios distintos dentro da sua holding, a L21. São mais de 30 sócios em negócios voltados para cultura e entretenimento. Como é administrar tantas frentes de trabalho diferentes?

É um processo absolutamente rico. Todos os meus negócios têm sinergia entre si, pois transitam no segmento da arte, cultura e do entretenimento. Eles partilham da alma do conteúdo e têm conexões com a arte, o teatro e a música. No final do dia, eles se auto e retroalimentam. Também acredito que exista uma certa ciência no sentido de encontrar os sócios corretos. É preciso ter muito critério e uma convergência de energia, valores, ética e propósitos com eles.

Noites Cariocas, ArtRio, Bailes do Rio… a cidade sempre marca presença em seus projetos, muitas vezes emprestando seu nome. De que forma o Rio te inspira no quesito trabalho?

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O Rio é uma cidade absolutamente integrada com a natureza e com a força que a natureza representa. É uma cidade com uma força espiritual imensa. Sou muito espiritual e conectado à natureza. Me alimento das montanhas, lagoas, do mar e do sol. Como sou filho de piloto de avião, já tive o privilégio de conhecer muitos lugares e nunca conheci uma cidade com a força do Rio. Ele me motiva, me incentiva e, principalmente, me inspira a produzir o que produzo na cidade.

Quais as novidades que a cidade pode esperar dos seus próximos projetos por aqui?

Os meus próximos projetos são:

– Teatro Aventura – Com investimento de R$ 8 milhões, a produtora Aventura Entretenimento está reestruturando o antigo Cine Palácio, no Centro. A previsão de abertura é 2016 e sala tem 1200 lugares. Nosso objetivo é transformar o espaço em um centro de cultura, que também receberá ciclos de palestras e shows.

– Primeira edição da Exposição Internacional de Design e Arte, marcada para setembro – A IDA chega para fomentar ainda mais a cena artística da cidade e confirmar o Rio como centro das artes. Ela ocupará o Armazém 5, do Píer. Teremos a alta qualidade da produção como principal critério para a seleção dos expositores.

– Refilmagem de “Menino do Rio” – Com direção de Bruno Barreto e previsão de estreia para 2016. Será uma ode ao Rio em formato de musical.

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Na sua opinião, o que é estar “Com o Rio, de Braços Abertos”?

Estar conectado com a força espiritual que o Rio oferece.

Seu lugar preferido no Rio: a minha casa, onde tenho o privilégio de ter contato com uma das mais clássicas formações rochosas do rio de janeiro, o Morro Dois Irmãos.

Um achado imperdível na cidade: Parque Dois Irmãos, que pouca gente conhece.

Um carioca que te inspira (e o motivo): O pôr-do-sol do Arpoador, a tangibilização da força espiritual do Rio.

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