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Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h17 - Publicado em 22 nov 2012, 19h26

EXPOSIÇÕES

ALUÍSIO CARVÃO. Nascido em Belém do Pará, Aluísio Carvão (1920-2001) radicou-se no Rio no fim dos anos 40, atraído por uma bolsa destinada a professores de arte. No início da década seguinte, encontrou seu norte no curso que o pintor Ivan Serpa ministrava no Museu de Arte Moderna. Ao lado de colegas como Carlos Val, Décio Vieira, Lygia Clark e Lygia Pape, além do próprio Serpa, integrou a primeira leva do Grupo Frente, marco do movimento construtivista no Brasil, caracterizado pela pesquisa em torno da linguagem geométrica. Em 1959, ele consolidou sua filiação aos princípios concretistas ao assinar o Manifesto Neoconcreto, escrito por Ferreira Gullar. Um panorama da produção desse importante artista é apresentado em Aluísio Carvão ? Mestre das Cores, retrospectiva com 74 peças que abre na quinta (22), na Caixa Cultural. Na seleção, a curadora Denise Mattar priorizou a pintura, parte mais significativa da trajetória de Carvão. Nessa linha estão presentes óleos como Composição (1953) e Cornucópia (1955), da sua fase concretista, e sete pinturas da série Pipas, que ele apresentou na Bienal Internacional de São Paulo em 1983. Como o nome da exposição indica, a maioria das obras tem cores fortes ? característica que se acentua em seus trabalhos da década de 90, boa parte sem título. Além das telas, o acervo conta com obras de sua fase neoconcreta ? como Cubocor (1960) e Cerne-Cor (1961), feitas com objetos como tampinhas de garrafa e placas de metal ? e com revistas e capas de livros ilustradas pelo artista. Aluísio Carvão. Caixa Cultural ? Galeria 3. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎?3980-3815, ??Carioca. Terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Até 13 de janeiro. A partir de quinta (22). https://www.caixacultural.com.br.

ENTARDECER CARIOCA. Seis fotografias de Bruno Veiga, Murilo Meireles, Ana Stewart, Joaquim Nabuco, Alexandre Sant?Anna e Isabel Becker marcam a inauguração do Espaço Alexandrina, no Rio Comprido. Além das imagens, cinco gravuras e cinco pinturas da série Traços, do artista Thomaz Velho, fundador do local ao lado Luciana Pinto, integram a mostra. R$ 1 500,00 a R$ 4 000,00. Espaço Alexandrina. Rua Alexandrina, 972, Rio Comprido, ☎?2274-9281. Segunda a sexta, só com agendamento; sábado e domingo, 16h às 20h. Grátis. Até 6 de janeiro. A partir de domingo (25).

FERNANDA GOMES. Com trabalhos em importantes coleções ? como as do Centre Pompidou, da Tate Modern e do Miami Art Museum ? a carioca exibe seu trabalho, em geral criado a partir do espaço que vai ocupar, na Laura Alvim. Sem dar pistas sobre o que estará exposto, o curador Fernando Cocchiarale limita-se a caracterizar vagamente a produção da artista, quase sempre com o uso de objetos de descarte. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎?2332-2017. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até 17 de fevereiro. A partir de quinta (22).

ANANDA NAHU E IZOLAG ARMEIDAH. A dupla exibe, na mostra intitulada Firme Forte Records, trinta obras nas quais se valem de estêncil e várias camadas de tintas coloridas. Outras técnicas são associadas ao processo de criação, como litogravura, serigrafia e gravura em metal, além de diversos elementos fotográficos e outros materiais, como couro, madeira, telas, tecidos, papéis e carcaças. Figuras como o pintor Jean-Michel Basquiat e a cantora Billie Holiday aparecem nos trabalhos. R$ 4 000,00 a R$ 40 000,00. Graphos: Brasil. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), sobreloja 1, Copacabana, ☎?2256-3268 e 2255-8283. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até 12 de janeiro. A partir de sexta (23).

JOSÉ RUFINO. O artista recria em uma escultura o herói Ulisses, protagonista do clássico grego Odisseia, de Homero. A obra, única da exposição intitulada Ulysses, é feita a partir de materiais coletados no Rio, como madeiras, pedras, ferros, concreto, conchas e cerâmicas. As dimensões são monumentais: 23 metros de largura por 8 de altura. Casa França-Brasil. Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, ☎?2332-5120. Terça a domingo, 10h às 20h. Grátis. Até 17 de fevereiro. A partir de domingo (25).

KIKA NICOLELA. Em sua primeira individual no Rio, batizada como The Film That Is Not There, a artista visual paulistana exibe uma série de vídeos gravados entre 2010 e 2011 durante residências artísticas na Coreia do Sul, Singapura e Suíça, nos quais usou atores locais. Esses trabalhos compõem uma videoinstalação, que contém ainda imagens gravadas no Brasil, ao longo deste ano, com a participação de atores como Caco Ciocler, Carlos Meceni, Maria Manoella, Mariana Loureiro e Paula Picarelli. Palácio Gustavo Capanema ? Mezanino. Rua da Imprensa, 16, Centro, ☎?2279-8089/8078. Segunda a sexta, 9h às 18h. Grátis. Até 21 de dezembro. A partir de quinta (22).

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LEONARDO TEPEDINO. Em Tempovero, o artista une suas duas especialidades, a arquitetura e a escultura, e constrói duas obras de grande porte, feitas com madeira. Os trabalhos dialogam entre si e podem sofrer intervenções ao longo da mostra. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎?3257-1800. 10h às 17h. Grátis. Até 24 de fevereiro. A partir de sábado (24). https://www.eavparquelage.rj.gov.br.

+ LUZ. A coletiva de Agostinho Moreira, Anamaria Reis, Anna Helena Cazzani, Fabio Naranno, Fátima Villarin, Gustavo Torres, Marcos Duarte, Marcos Lima e Mark Feddersen, alunos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, reúne cerca de dez obras, entre esculturas, objetos, instalações, desenhos e filmes. Curadoria de João Carlos Goldberg. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Galerias 1, 2 e EAV. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎?3257-1800. Segunda a quinta, 9h às 21h; sexta a domingo, 9h às 17h. Grátis. Até 13 de janeiro. A partir de sábado (24). https://www.eavparquelage.rj.gov.br.

PEDRO MEYER. A individual A Menina e as Faces reúne pinturas e desenhos feitos pelo artista nos últimos dois anos. Na série Amigos da Face, por exemplo, ele retrata curadores, críticos de arte, colegas de profissão e amigos a partir de imagens de perfis nas redes sociais. Esse conjunto inclui ainda uma instalação com 300 pequenos desenhos e gravuras. A curadoria é do diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Guilherme Bueno. R$ 1 500,00 a R$ 10 000,00. Portas Vilaseca Galeria. Avenida Ataulfo de Paiva, 1079, loja 109, Leblon, ☎?2274-5965. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até 12 de janeiro. A partir de sexta (23). https://www.portasvilaseca.com.br.

✪✪✪?ARTISTAS BRASILEIROS NA ITÁLIA. Fundada por dom João VI em 1826, a Academia Imperial de Belas Artes travou um proveitoso diálogo com a produção artística da Itália. Herdeiro do acervo da instituição, o Museu Nacional de Belas Artes joga luz sobre essa parceria abrigando a mostra com 95 pinturas, esculturas, desenhos e gravuras concebidos por 38 criadores. Sobressaem no acervo alguns dos artistas da Academia Imperial que estiveram naquele país durante a segunda metade do século XIX, como os irmãos Félix (1866-1905), Rodolfo (1852-1931) e Henrique Bernardelli (1857-1936) ? é deste o belo óleo Maternidade ?, além de Victor Meirelles (1832-1903). Entre as criações desse grupo, no entanto, a atração mais importante é o imponente óleo Turbínio, de Antônio Parreiras (1860-1937). Restaurada, a tela volta a ser exibida após mais de cinquenta anos. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎?2219-8474, ? Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até domingo (25). https://www.mnba.gov.br.

✪✪✪?DIONÍSIO DEL SANTO. Cinquenta e quatro obras do artista (1925-1999) que flertou com o neoconcretismo são exibidas na mostra. Há trinta guaches (todos sem título) de 1987, nos quais combinações de formas geométricas ganham cores vivas, como laranja, verde, amarelo e vermelho. Uma parte do acervo é dedicada à especialidade que lhe deu fama, a serigrafia: são nove exemplares, também sem nome, em que as linhas paralelas têm lugar de destaque e a paleta cromática é mais fechada, transitando entre o cinza, o azul-escuro e o marrom. Por fim, são exibidas quinze obras de colecionadores particulares, que, portanto, não estão à venda, incluindo xilogravuras. R$ 2 000,00 a R$ 4 400,00. Mul.ti.plo Espaço Arte. Rua Dias Ferreira, 417, sala 206, Leblon, ☎?2259-1952. Segunda a sexta, 10h às 18h30; sábado, 10h às 14h. Grátis. Até sábado (24). https://www.multiploespacoarte.com.br.

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✪✪✪?LUIZ AQUILA. Na mostra Quase Tudo, a Never Ending Tour, ele assina cerca de 200 criações produzidas nos últimos cinquenta anos. Coube ao curador Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, apresentar o trabalho de um artista difícil de rotular. O material junta gravuras, desenhos, colagens e pinturas ? algumas abstratas e de colorido abundante, a exemplo da acrílica Pintura com Alguns Riscos (2009). A imponente Canteiro de Obras (2002), uma das muitas telas de grandes dimensões presentes, com 1,5 metro de altura por 36 metros de comprimento, assemelha-se a um gigantesco papiro desenrolado. Chama atenção a maneira como os trabalhos foram distribuídos: não agrupados por época, como seria de esperar em uma retrospectiva, mas por afinidade estética. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até domingo (25). https://www.pacoimperial.com.br.

✪✪✪?ROBERTO MAGALHÃES. No último meio século, Magalhães construiu a carreira privilegiando o desenho. Essa trajetória consagrada é celebrada na retrospectiva Quem Sou, de Onde Vim, para Onde Vou, reunião de 168 trabalhos. O nome da mostra repete o de um quadro criado em 1992, que traz o retrato de um homem com duas cabeças. Um tom surrealista aparece nessa e na maioria das obras. O visitante é surpreendido a todo momento por pessoas fundidas a animais, rostos desconstruídos, torções corporais impossíveis e imagens abstratas com textos às vezes ininteligíveis, como em Mandala Enigmática (2012). Curadoria de Lauro Cavalcanti. Paço Imperial. Praça XV de Novembro, 48, Centro, ☎ 2215-2093. Terça a domingo, 12h às 18h. Grátis. Até domingo (25). https://www.pacoimperial.com.br.

ALAN FONTES. Na individual Sweet Lands/La Foule, o mineiro apresenta sete óleos da série A Cidade, que retrata o universo urbano. Ele também ocupa o anexo da galeria com a instalação La Foule, da série A Casa, que mistura pintura com móveis espalhados pelo ambiente e música. R$ 7 000,00 a R$ 30 000,00. Galeria Laura Marsiaj. Rua Teixeira de Melo, 31 C, Ipanema, ☎?2513-2074. Terça a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 16h. Grátis. Até 22 de dezembro.

✪✪✪✪✪?IMPRESSIONISMO ? PARIS E A MODERNIDADE. Qualquer uma das 320 000 pessoas que visitaram a mostra em São Paulo, onde ela ficou entre julho e setembro, terá uma nova impressão no CCBB do Rio. Estão lá as mesmas 85 pinturas do acervo do Museu d?Orsay, incluindo obras-primas como O Lago das Ninfeias, Harmonia Verde (1899), de Claude Monet, além de outros expoentes do movimento, como Edouard Manet, Edgar Degas, Renoir, Vincent Van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne. Mas as dimensões do espaço expositivo, mais amplo que o da capital paulista, dão à coletiva um ar mais arejado. A disposição das telas em salas contíguas, em vez de separadas, também favorece o fluxo. Obrigatório. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. →?Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 13 de janeiro.

✪✪✪?ISABELA FRANCISCO. A individual Des&encontros, que ocupa o 2º andar do Centro Cultural Justiça Federal, reúne dezenove telas de tamanho variado. A maioria delas combina pintura com impressões do corpo, feitas pela própria artista, que, coberta de tinta, deixou suas marcas nas obras ? caso do quadríptico Raio-X (2012). O objeto Hermafrodita (2012), feito de lona e tinta, e dois vídeos completam o acervo. No primeiro deles, imagens e sons do moedor que inspirou a artista a conceber uma série de 24 desenhos em caixas de acrílico, também em exposição no local; o outro mostra o processo criativo de Isabela em seu ateliê. Curadoria de Marcus Lontra. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎?3261-2550, ??Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 16 de dezembro.

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✪✪✪?JAILDO MARINHO. Apresentada no início de 2012 em Paris, cidade onde o artista pernambucano se radicou, a mostra Jaildo Marinho ? Le Vide Oblique traz 41 obras produzidas na última década, agrupadas por período de criação. Há esculturas de mármore branco, que dialogam com o construtivismo, como Rectangle Barroque (1999). Além disso, estão expostas pinturas em tinta acrílica ? caso de Lignes Obliques N° 431 (2007), que chama atenção pelas cores acentuadas. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo, ☎ 2537-7566. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 8 de dezembro.

✪✪✪?LUIZ ERNESTO. Após cinco anos sem uma mostra individual, período no qual participou da coletiva Europalia, em Bruxelas, o artista apresenta Pintura Muda. As dez obras nada convencionais do professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, produzidas em 2012, são criadas a partir de fotografias de objetos do dia a dia, como botões e copos. À primeira vista, as imagens parecem feitas de mármore, mas, na verdade, são trabalhadas com resina e pigmentos sobre placas de fibra de vidro, que as deixam leves. Um dos destaques é Suspensos por Fios de Vento Saltavam por entre as Nuvens, que retrata aviões de papel em voo. R$ 17 000,00 a R$ 30 000,00. Galeria Silvia Cintra + Box 4. Rua das Acácias, 104, Gávea, ☎?2521-0426. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 8 de dezembro. https://www.silviacintra.com.br.

MÁRIO DE ANDRADE ? CARTAS DO MODERNISMO. Com curadoria de Denise Mattar, a mostra reúne um acervo bem variado sobre um dos símbolos do movimento modernista, o escritor Mário de Andrade (1893-1945). São exibidas 22 cartas originais do artista para Portinari e quinze de nomes como Tarsila do Amaral e Brecheret para Mário, além de cerca de trinta obras de expoentes do modernismo brasileiro, como Di Cavalcanti, Cícero Dias, Ismael Nery, Lasar Segall e o próprio Portinari. Completa a exposição uma instalação interativa que permite ao visitante recompor as correspondências. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro.

MARTA JOURDAN. Com uma câmera fotográfica de alta velocidade, que registra até 1 000 quadros por segundo, a artista desenvolveu as obras apresentadas em Súbita Matéria. Uma delas é uma enorme projeção de uma cena protagonizada pela performer Carol Cony. Para compor o filme, Marta usou mais de 20 000 litros de água que batem contra o corpo da atriz e provocou várias explosões ? imagens velozes, mas aqui captadas em detalhes que o olho humano não é capaz de perceber normalmente. Também serão apresentadas 21 fotografias, sendo duas sequências pinçadas de cenas do filme, três esculturas e seus cadernos de estudo, nos quais ela revela um pouco de seu processo criativo, com desenhos, storyboards e projetos. R$ 1 000,00 a R$ 15 000,00. Galeria Artur Fidalgo. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), lojas 147/150, Copacabana, ☎?2549-6278. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 10h às 13h. Grátis. Até 5 de janeiro.

NUNO RAMOS. O Globo da Morte de Tudo é o nome da mostra em que uma das obras foi desenvolvida por Ramos em parceria com o amigo Eduardo Climachauska. Trata-se de uma instalação de 200 metros quadrados que, como o próprio nome sugere, é composta de dois globos da morte, daqueles em que motoqueiros se apresentam em arriscadas manobras. As estruturas estão conectadas a quatro prateleiras com 6 metros de altura, contendo mais de 1 500 objetos. A exposição terá dois momentos. Quem for logo no início vai ver as prateleiras e os globos arrumados no ambiente. Depois de algumas semanas, no entanto, dois profissionais de circo farão uma performance (não aberta ao público) e, com a trepidação das motos, os objetos vão se espatifar. De Ramos, está ainda exposta uma escultura inédita da série Lâmina, feita de vidro. No 3º andar da galeria, ele mostra também cinco desenhos inéditos da série Schreber, com traços geométricos, feitos com tinta a óleo, folhas de ouro e prata, carvão e tecido sobre papel. A partir de R$ 59 000,00. Anita Schwartz Galeria de Arte. Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, ☎ 2274-3873 e 2540-6446. Segunda a sexta, 10h às 20h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 17 de fevereiro.

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✪✪✪ PARECE MAS NÃO É. Depois de organizar uma mostra com cadeiras dos prestigiados irmãos Campana e outra com joias de Mana Bernardes, a marchande Luciana Caravello volta a investir na aproximação entre design e arte nesta divertida reunião de objetos ora decorativos, ora funcionais, por vezes ambos. A seleção, apresentada no 3º piso da galeria que leva o seu nome, inclui trabalhos de oito artistas de seis países, que brincam com a ideia de duplicidade e ilusão. Peças como o espelho do israelense Ron Gilad chamam especial atenção: um homenzinho no chão parece tentar levantá-lo. Outras conquistam o visitante pela matéria-prima, caso das cadeiras da alemã Veronika Wildgruber, em que assentos e encostos à primeira vista parecem capitonê, um tipo de revestimento de couro em gomos mas, na verdade, são feitos de madeira torneada. Luciana Caravello Arte Contemporânea. Rua Barão de Jaguaripe, 387, Ipanema, ☎ 2523-4696. Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado, 11h às 14h. Grátis. Até 22 de dezembro. https://www.lucianacaravello.com.br.

ROBERTO BURLE MARX ? A FIGURA HUMANA NA OBRA EM DESENHO. Apesar de ter se arriscado por diversas vezes nas artes plásticas, foi nos projetos paisagísticos que Burle Marx (1909-1994) fez de seu nome uma referência. Ele concebeu, por exemplo, as áreas verdes do Aterro do Flamengo e do Museu de Arte Moderna carioca, o Eixo Monumental, em Brasília, e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Uma faceta menos conhecida de sua obra é apresentada nesta mostra, com 138 trabalhos. O rico acervo de ilustrações, a maioria desconhecida do grande público, abrange a produção de Burle Marx desde 1919, quando ele tinha apenas 10 anos, até a década de 40. As obras, que perpassam diferentes fases do artista, estão divididas em dois grupos. O primeiro reúne retratos, algumas cenas familiares que evidenciam seus traços mais acadêmicos, desenhos em nanquim e pessoas nuas a exemplo das estilizadas que aparecem em Duas Figuras Humanas, feita com crayon. Já o segundo destaca exemplares da série Cenas de Bar, em que ele descortina encontros boêmios em bairros como a Lapa. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎?2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 6 de janeiro.

✪✪✪✪?WILLIAM KENTRIDGE. Não se deixe enganar: apesar do nome pouco conhecido pelo grande público, o sul-africano é um dos mais consagrados artistas em atividade, com individuais em museus como o Louvre, em Paris, e o MoMA, em Nova York. Sua notoriedade se deve em grande parte a um conjunto de vídeos ? dez até o momento, produzidos desde 1989 ? batizado de Drawing for Projection, que é exibido pela primeira vez completo na alentada mostra William Kentridge: Fortuna. A técnica é meticulosa: quadro por quadro, ele vai filmando sutis alterações feitas em um desenho. Vinte e três deles estão no acervo, que inclui outros dezessete vídeos, além de esculturas e gravuras. Entre essas últimas, chamam atenção três da série Manual de Geometria, que o visitante pode observar por meio de um visor especial que empresta um efeito tridimensional às imagens. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea, ☎ 3284-7400. → Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis. Estac. grátis. Visitas guiadas de terça a sexta, às 17h. Até 17 de fevereiro. https://www.ims.com.br.

ESPECIAL

JAZZ E MPB. O cantor Marcos Hasselmann, o pianista Osmar Barutti e o divertido baixista Bira ? os dois últimos músicos que fazem parte do sexteto do Programa do Jô ? conversam com o público e fazem uma breve apresentação de clássicos do jazz e da MPB. Antes, tem exibição do filme Ella Fitzgerald Live in Paris, registro de um show que a cantora fez com seu quarteto, em 1963. Museu de Arte Contemporânea. Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói, ☎?2620-2400. Sábado (24), 16h. Grátis.

CRIANÇAS

BIBLIOTECAS DO MUNDO, de Daniela Chindler. Roteirizada em parceria com Augusto Pessôa, a montagem do livro homônimo, recém-lançado pela editora Casa da Palavra, leva para o palco a história de sete curiosas e célebres bibliotecas: a folclórica colombiana Biblioburro (itinerante, transporta seus exemplares em dois burros, chamados de Alfa e Beto), a nossa Biblioteca Nacional e a icônica Biblioteca de Alexandria estão na lista. Em cena, personagens fantásticos são interpretados pelos atores Adassa Martins, Pedro Maia, Victor Nalin e Virginia Maria. Eles se valem de adereços coloridos e interagem com bonecos gigantes produzidos por Karla de Lucca, da Cia. Artesanal. Direção de Guilherme Miranda (45min). Rec. a partir de 3 anos. Theatro Net Rio ? Sala Paulo Pontes (100 lugares). Rua Siqueira Campos, 143, sobreloja (Shopping Cidade Copacabana), Copacabana, ☎ 2147-8060 e 2148-8060, ? Siqueira Campos. Domingo (25), 11h. Grátis. Distribuição de senhas uma hora antes do espetáculo.

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TEATRO

UM INIMIGO DO POVO, de Henrik Ibsen (1828-1906). Clássico drama do autor norueguês. Na história, o médico Tomas Stockmann (Marcello Escorel) descobre que a água da cidade onde mora está contaminada. Seu irmão, o prefeito, percebe que a revelação causará uma crise em seu governo e toma providências para manipular a opinião pública. Completam o elenco Charles Myara, Gustavo Ottoni, Nedira Campos, Paulo Japyassu, Lauro Góes, Eduardo Diaz e Brenda Jaci. Direção de Silvia Monte (120min). 10 anos. Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro ? Sala Multiúso (53 lugares). Rua Dom Manuel, 29, Centro, ☎ 3133-3366. Segunda a quarta, 19h. Excepcionalmente nesta quinta (22) e sexta (23), às 19h, haverá sessão. Grátis. Senhas distribuí­das a partir das 18h30. Até 19 de dezembro. Estreia prometida para quinta (22).

CONCERTOS

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA. Sergio Tiempo, pianista venezuelano revelado aos 8 anos, quando venceu o Festival de Música de Ealing, em Londres, é o convidado do concerto de abertura da terceira edição do Concurso Internacional BNDES de Piano do Rio de Janeiro. O virtuose divide o palco com a OSB, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá. No programa, Arcos Sonoros da Catedral Anton Bruckner, de Almeida Prado, e concertos para piano e orquestra de Ravel e Tchaikovsky. Theatro Municipal (2 237 lugares). Praça Floriano, s/nº, Centro, ☎ 2332-9191, ??Cinelândia. Domingo (25), 17h. Grátis. Senhas distribuídas uma hora antes do concerto.

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