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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h14 - Publicado em 22 jan 2014, 19h28

Capturar a essência de uma peça que está entre as mais conhecidas do planeta, trabalhar esse conteúdo sob um novo prisma e, como se não bastasse, fazer surgir daí uma montagem de qualidade, perfeitamente equilibrada entre a inovação cênica e o respeito ao cânone, é tarefa para poucos. Assim, é digna de aplausos a parceria entre o diretor Sergio Módena e o ator Gustavo Gasparani nesta curiosa versão do clássico de William Shakespeare. Inspirado no monarca que governou a Inglaterra entre 1483 e 1485, o autor concebeu o pérfido nobre que dá nome à peça, mostrado em sua ascensão ao trono (à custa de muito derramamento de sangue) e posterior decadência. Com cinco atos, dezenas de personagens e, em suas montagens mais tradicionais, quase quatro horas de duração, o texto ganha aqui uma adaptação enxuta, com Gasparani apresentando a história ao longo de uma hora e meia. O ator recebe o público como se fosse proferir uma palestra ? o figurino contemporâneo e a cenografia evocativa de uma sala de aula reiteram essa intenção. Após um breve introito, ele vai se desdobrando em vários personagens para deslindar a trama, usando de forma criativa e lúdica objetos prosaicos, como uma mesa, uma régua ou um conjunto de pilots, para dar vida às cenas. Com uma atuação limpa, sem exibicionismos gratuitos, Gasparani confirma seu reconhecido talento ao incorporar trejeitos e personalidades inteiramente distintos. Imperdível (90min). 12 anos. Estreou em 11/1/2014.

Espaço Sesc ? Mezanino (70 lugares). Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, ☎ 2547-0156. Quarta a sábado, 21h; domingo, 19h30. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (qua. a dom.). Até 2 de fevereiro.

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O surgimento de uma improvável amizade, marcada pela superação das diferenças e embalada por samba de primeira linha, encanta o público deste adorável musical. Também responsável pela coreografia da montagem, o ator e bailarino Édio Nunes vive o personagem-título. Morador do subúrbio, ele é apaixonado pelo batuque, dança como ninguém e sonha em ter seu espaço na cena musical carioca. Do outro lado da cidade está Maria Luiza (Ana Velloso, também autora), sempre às voltas com seus gadgets eletrônicos. Um ótimo apanhado de dezesseis sambas pontua a história ? entre eles, Pelo Telefone (Donga) e Alvorada (Cartola), executados ao vivo pelos atores e uma banda. Ao fim do espetáculo, o elenco convida a criançada para dançar e cantar A Voz do Morro, de Zé Kéti. Direção de Sergio Módena (50min). Rec. a partir de 5 anos. Reestreou em 11/1/2014.

Teatro Gláucio Gill (100 lugares). Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, Copacabana, ☎ 2547-7003, Cardeal Arcoverde. Sábado e domingo, 17h. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 16h (sáb. e dom.). Até 23 de fevereiro.

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Completando quinze anos de existência, a companhia PeQuod, reconhecida pela excelência no teatro de animação, resolveu usar essa expertise para dar origem ao seu primeiro espetáculo de dança contemporânea. O ponto de partida do diretor Miguel Vellinho foram os temas abordados pelo escritor italiano Italo Calvino em seu livro Seis Propostas para o Próximo Milênio: leveza, rapidez, multiplicidade, exatidão e visibilidade. Para cada um deles, um renomado coreógrafo ? respectivamente, Marcia Rubin, Bruno Cezario, Paula Nestorov, Cristina Moura e Regina Miranda ? criou um pas de deux para objetos inanimados, manipulados com maestria em cena. Especialmente divertido é o número assinado por Marcia, ambientado em um cenário de bar, com dois bonecos dançando ao som de músicas do cantor e compositor britânico Elvis Costello (60min). 12 anos. Estreou em 10/1/2014.

Oi Futuro Flamengo (66 lugares). Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, ☎ 3131-3060, Largo do Machado. Quinta a domingo, 20h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). Até 23 de fevereiro.

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Em cartaz desde novembro, a 1ª Bienal Internacional da Caricatura acontece simultaneamente em dez estados brasileiros. Das oito mostras ligadas ao evento na cidade, merece ser conferida a seleção de trabalhos do ilustrador Paulo Cavalcante, ou simplesmente Cavalcante, como ele assina seus desenhos. Atração bem-humorada no sisudo Museu Nacional de Belas Artes, a exposição é a primeira retrospectiva do artista, reunindo 114 trabalhos do carioca de 50 anos, produzidos ao longo de mais de 25 anos de uma sólida carreira iniciada no semanário O Pasquim. Entre as personalidades retratadas em seu inconfundível traço estão Vinicius de Moraes, Nelson Cavaquinho, Cartola, Romário, Dilma Rousseff, Hugo Chávez e Manuel Bandeira. Além das caricaturas, há ilustrações em nanquim, esboços inéditos, objetos-esculturas produzidos pelo próprio artista (que, segundo ele, lhe servem de inspiração para desenhar) e sete telas.

Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 3299-0600, Cinelândia. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. Até 9 de março.

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Num universo atolado de animações em 3D, este desenho animado nacional revela-se um sopro de renovação e criatividade. Os méritos são do realizador paulistano Alê Abreu (de Garoto Cósmico), que extrai da técnica em 2D, aparentemente simples, traços deslumbrantes e uma explosão de cores. Numa mistura de pintura e colagem, a história segue a trajetória de um menino em busca do pai. Entre suas andanças, o garoto vai parar numa colheita de algodão, onde faz amizade com um tecelão de ponchos. Embora a trama tenha seu encanto, o visual arrebata mais. O diretor não situa a época nem a localização ? há referências que vão dos morros cariocas a alguma língua de um país do Leste Europeu. Sem diálogos e movido por uma empolgante trilha sonora percussiva (com a participação de Naná Vasconcelos e Barbatuques), o caminho do pequeno protagonista é cheio de atalhos lúdicos e amargas surpresas. Direção: Alê Abreu (Brasil, 2013, 80min). Livre. Estreou em 17/1/2014.

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