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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h01 - Publicado em 28 ago 2014, 15h47

Em 1989, Lícia Manzo teve a ousada ideia de adaptar o clássico do cinema Lili (1953) para o formato de um espetáculo infantil. A escritora foi tão feliz na tarefa que, 25 anos depois de sua primeira encenação, o texto volta ao circuito sem perder o frescor. Isaac Bernat dirige a trama em torno do circo mambembe El Fanfarrão. Três divertidos palhaços (Debora de Magalhães, Izak Dahora e Laura Becker), alternando-se nos papéis de animadores da plateia e personagens da história, apresentam ao público a protagonista Lili (Gabriela Carneiro da Cunha), menina órfã do interior que viaja para o Rio atrás de emprego. No caminho, ela esbarra com a esfuziante trupe circense, composta de tipos como o vaidoso e sedutor mágico Markus (Tiago d’Avila), a confidente mulher barbada (papel no qual a consagrada Soraya Ravenle se reveza com Marcelle Sampaio, sem prejuízo algum para o espectador) e o bonequeiro apaixonado Pedro (Gabriel Vaz). A deliciosa trilha sonora original de Eduardo Dussek é defendida ao vivo pelo elenco, munido de instrumentos de percussão (70min). Rec. a partir de 4 anos. Estreou em 6/8/2014.

Oi Futuro Ipanema (130 lugares). Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema, ☎ 3131-9333. Sábado e domingo, 16h. R$ 15,00. Bilheteria: a partir das 14h (sáb. e dom.). Até 21 de setembro.

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Caminho mais curto entre simplicidade e sofisticação, o traço genial de José Carlos de Brito e Cunha (1884-1950), ou J. Carlos, como assinava seus trabalhos, já garantiria seu lugar de destaque nas artes gráficas brasileiras. A mostra em cartaz no Centro Cultural Correios revela, no entanto, que o talento do artista foi muito além da ilustração. Sua incursão pela tipografia rendeu letras de desenho rebuscado e ousadias, a exemplo da criação de uma capitular (em geral o maior caractere da página) minúscula. O mesmo destemor é exibido na diagramação concebida por ele para publicações importantes de seu tempo. Na revista de variedades Para Todos, molduras ornadas margeavam as páginas e fotos tinham seu fundo recortado em formas geométricas menores do que o personagem clicado, proporcionando a ilusão de tridimensionalidade. Outra faceta de seu trabalho, a publicidade também se faz presente em diversos anúncios de inspirado estilo art déco. Reproduções dominam o acervo de mais de 300 peças – o que só realça a relevância das oitenta ilustrações originais expostas.

Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até 28 de setembro.

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Entre 1973 e 1990, a ditadura comandada pelo general Augusto Pinochet deixou cerca de 3?000 mortos ou desaparecidos no Chile. Uma das vítimas, a jovem marxista Colorina está no centro do drama Tejas Verdes, do dramaturgo espanhol Fermín Cabal. No ano do cinquentenário do golpe militar brasileiro, a companhia Teatro do Pequeno Gesto encena uma pertinente adaptação do texto, batizada de Casa da Morte. Com dramaturgia de Fátima Saadi e direção de Antonio Guedes, a montagem apaga referências ao Chile presentes no texto original. Associada à mudança do nome da personagem para Canarinho, essa opção aproxima a obra da nossa realidade. Valorizado por projeções e sonoplastia, o cenário de Doris Rollemberg sugere uma sala de tortura. De cara limpa, em figurinos escuros e neutros, Fernanda Maia, Marcos França e Priscila Amorim interpretam com galhardia personagens envolvidos na história de Canarinho, além da própria. A peça, estruturada em monólogos nos quais o elenco parece depor para a plateia, reforça um caráter memorialista (60min). 14 anos. Estreou em 8/8/2014.

Espaço Sesc – Sala Multiuso (50 lugares). Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, ☎ 2548-1088. Sexta e sábado, 19h; domingo, 18h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Até domingo (31).

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Na história da axé music, os dois são protagonistas. Em 1982, Bell Marques fundou o Chiclete com Banana. Cinco anos depois, nascia, liderado por Durval Lelys, o Asa de Águia. Até o Carnaval de 2014, as duas bandas reinaram absolutas do alto de seus respectivos trios elétricos. Em plena folia de Salvador, Marques anunciou a despedida do grupo e o começo da carreira-­solo – no que foi seguido, em março, pelo colega. No Rio, os astros baianos mostram pela primeira vez os novos rumos de sua trajetória artística. Como ninguém é de ferro, Marques, sempre com sua indefectível bandana, não vai deixar de fora 100% Você, um hino para os chicleteiros. A canção dividirá espaço com composições mais recentes, a exemplo de Amor Bacana. Na mesma linha, Durval promete preservar os hits Não Tem Lua e Quebra Aê. Mas também mostrará Vê o que Restou, entre outras novidades. Como os dois são amigos, espera-se uma troca de gentilezas, na forma de canjas, com um dando uma palinha no show do outro. No intervalo entre as apresentações principais, a multidão esperada de mais de 7?000 fãs, que não costuma falhar em eventos do gênero, ainda vai ser brindada com a presença de DJs e do Carrossel de Emoções, fenômeno do Carnaval carioca que leva para a batucada pérolas do funk tradicional. Vai ser uma festa. 18 anos.

Riocentro (7?500 lugares). Avenida Salvador Allende, 6555, Barra, ☎ 3035-9100. Sábado (30), a partir das 15h. R$ 40,00 (pista feminina promocional) a R$ 190,00 (camarote masculino promocional). IR (☎ 4003-1212).

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Ninguém duvida: a cerveja é a bebida favorita dos frequentadores que lotam mesas e calçadas do Baixo Gávea. Exceção à regra local, a casa inaugurada no fim do ano passado acomoda em suas prateleiras cerca de 500 rótulos de vinho de todos os cantos do planeta. A lista vai de vinhos como o português do Dão Vinha Paz Colheita 2011 (R$ 72,00) a sugestões fora de série, a exemplo do bordeaux Chateau Lynch-Bages 1999 (R$ 1?739,00). Em visita recente, foi escolha acertada o Grand Vin de Cantegril 2009, um corte de cabernet sauvignon e merlot em proporções iguais, oriundo da mesma região francesa de seu “primo” rico, mas servido por R$ 100,00. As opções de acomodação são variadas. Há uma mesa central de madeira, além de confortáveis sofás e poltronas de design contemporâneo postados ao redor de caixas de vinho que fazem as vezes de mesas. O cardápio, enxuto mas eficiente, é composto em sua maioria de produtos artesanais elaborados pelo chef Aloysio Graça. É o caso do delicioso salmão defumado ao molho de cogumelos (R$ 65,00), acompanhado de cesta de pães, azeites – também vendidos na loja – e flor de sal. Uma vez lá dentro, você esquece o burburinho do lado de fora.

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Praça Santos Dumont, 140, loja A, Gávea, ☎ 2137-4154 (30 lugares). 10h/21h (qui. a sáb. até 22h; fecha dom.). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2013.

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