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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h07 - Publicado em 21 Maio 2014, 21h26

Conhecida pelas grandes personagens na TV, a exemplo da viúva Porcina (de Roque Santeiro) e de Maria do Carmo (de Rainha da Sucata), Regina Duarte ganha seu melhor papel no cinema aos 67 anos de idade. Ela interpreta Gloria Polk, uma sexagenária que, afastada da literatura há anos, tem a chance de voltar ao estrelato com um novo livro. Mas, atormentada por uma crise de inspiração, não consegue concluir a trama. Nesse momento, bate à porta de seu apartamento a repórter Carol (Bárbara Paz). O objetivo da jornalista é conseguir uma entrevista com a reclusa escritora. Aos poucos, o roteiro vai revelando segredos das duas. Gloria, arrogante e sem papas na língua, destila veneno e delicioso humor sarcástico – e Regina agarra a protagonista com vontade. Aparentemente introvertida, Carol se mostra à altura ao despejar incômodas verdades na cara da antagonista. Rafael Primot, ator, roteirista e em sua estreia na direção de um longa-metragem, traz do teatro a inspiração para o filme. Consegue, contudo, se livrar do formato dos palcos em uma realização cinematográfica de alusão hitchcockiana. Presente na primeira parte, a verve irônica de Gloria dá lugar a um suspense de tensão crescente, e os desfechos se encaminham para uma surpreendente reflexão psicológica. Direção: Rafael Primot (Brasil, 2013, 90min). 14 anos. Estreou em 15/5/2014.

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No início dos anos 80, o Balé Teatro Guaíra, de Curitiba, encomendou a Edu Lobo e Chico Buarque a trilha sonora para uma coreografia. Inspirada pelo poema que daria nome à montagem, O Grande Circo Místico, do alagoano Jorge de Lima, a dupla criou algumas das mais lindas canções da música brasileira. As treze composições originais (mais outras quatro, dos mesmos autores) embalam este musical escrito por Newton Moreno e Alessandro Toller. No centro da trama está a história do inabalável amor de um casal separado de repente pela guerra: o aristocrata Francisco (Gabriel Stauffer, grata surpresa) e a bailarina de circo Beatriz (a sempre talentosa Leticia Colin). Por trás da dolorosa saga até o reencontro, esconde-se uma ode à força poética da arte, representada pelo picadeiro, contra a loucura e a morte. Condizente com a dramaturgia, o diretor João Fonseca investe em um clima de elegia onírica, reforçado por belos figurinos de Carol Lobato e cenário de Nello Marrese. Na mesma linha segue o elenco, em que ainda sobressaem Fernando Eiras, Ana Baird e Reiner Tenente. Sob direção musical de Ernani Maletta, obras-primas como Beatriz, na Carreira, Ciranda da Bailarina e Meu Namorado são renovadas entre bem executados números circenses (165min, com intervalo). 12 anos. Estreou em 1º/5/2014.

Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel (622 lugares). Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2147-8060, Siqueira Campos. Quinta e sexta, 21h; sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 100,00 (mezanino) e R$ 150,00 (plateia, frisa e balcão). Bilheteria: a partir das 10h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IR. Estac. (no shopping, Rua Figueiredo Magalhães, 598, R$ 10,00 a primeira hora mais R$ 5,00 a fração). Até 27 de julho.

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Magnata da indústria do chocolate, o alemão Peter Ludwig (1925-1996) dedicou considerável fatia de sua fortuna à paixão pelas artes – consta que, durante boa parte da década de 70, ele teria adquirido uma obra por dia para a sua coleção. Uma pequena mas relevante fração desse acervo, estimado em mais de 20?000 peças, pode ser admirada na coletiva em cartaz no CCBB. Espaço geralmente reservado a obras monumentais, a rotunda é ocupada pela mais impactante das 64 criações expostas: Cabeça de Criança (1991), óleo e acrílica sobre tela do austríaco Gottfried Helnwein. Com 6 metros de altura, a pintura assombra pelo hiper-realismo. Do mesmo artista é exibido 48 Portraits (1991), reunião de fotos de mulheres importantes na história mundial, uma resposta à obra homônima do alemão Gerhard Richter, apenas com homens, concebida vinte anos antes e também presente na mostra. Nomes canônicos sobram na seleção. De Andy Warhol (1928-1987), por exemplo, há um retrato do próprio Ludwig, feito em serigrafia, e uma tela produzida a quatro mãos com Jean-Michel Basquiat (1960-1988), repleta de referências ao grafite. Cabeças Grandes (1969), um belo exemplar de Pablo Picasso (1881-1973), de quem o bilionário foi o terceiro maior colecionador privado do mundo, também justifica a visita.

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até 21 de julho.

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A cantora tem uma relação especial com o Brasil. Após uma turnê em 2013 quando se apresentou em Porto Alegre, São Paulo, Rio, Curitiba, Belo Horizonte e Recife, está de volta ao país pela quarta vez – esta será a sua terceira passagem por uma casa carioca. Americana de raízes mexicanas, ela cresceu no lado ao sul da fronteira: deu os primeiros passos da carreira musical em palcos da Cidade do México. Sua voz doce e suave a serviço do pop foi recompensada com o Grammy Latino e a versão internacional do prêmio, além de ser responsável pela venda de mais de 6 milhões de CDs. Por aqui, estabeleceu sólidas parcerias. Gravou com Marisa Monte, a quem considera a “dona de uma voz que toca a alma”, a música Ilusión. O sucesso foi tanto que a versão em português passou a ser frequente no repertório de Marisa. Outro artista com quem já dividiu os palcos foi Lenine, no registro do álbum acústico do músico pernambucano. A turnê atual, motivo das apresentações na sexta (23) e no sábado (24), na Miranda, é baseada no último dos seus sete discos, Los Momentos. Do CD, serão lembradas belas canções como Hoy e Te Vi, além de sucessos anteriores, a exemplo de Limón y Sal, Bien o Mal e Eres para Mí.

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Miranda (225 lugares). Avenida Borges de Medeiros, 1424 (2º piso), Lagoa, ☎ 2239-0305. Sexta (23) e sábado (24), 21h30. R$ 60,00 a R$ 150,00. Bilheteria: 12h/18h (seg.); 12h/21h (ter. a qui.); a partir das 12h (sex. e sáb.). IC. https://www.mirandabrasil.com.br.

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Nas tardes do fim de semana, o horário é típico. Figurinos coloridos, adultos no papel de crianças e a recomendação da produção, para pequenos a partir dos 5 anos, também indicam que se trata de um espetáculo infantil. O tema, no entanto, chama atenção pela ousadia. O Pequeno Menino Sereia, em cartaz a partir de sábado (24) no Teatro Maria Clara Machado, inspira-se no livro infantil My Princess Boy, no qual a autora, a americana Cheryl Kilodavis, narra a história de seu filho Dyson – desde os 2 anos muito mais interessado no universo feminino. Responsável pela adaptação, o diretor Sandro Pamponet entrevistou psicólogos e estudiosos da área ao longo de um ano antes de escrever o texto. “Chegamos ao mito da sereia, parte mulher, parte indefinida”, conta. No palco, Adriana Valdevina interpreta o protagonista Marcus, menino de 8 anos em fase de descobertas e em busca de aceitação. Ele gosta de correr, jogar bola, brincar com os muitos amigos, mas também está à procura de um novo nome que revele quem ele é, de verdade. Flavio Meira e Phelipe Moraes completam o elenco. Direção do autor (50min). Rec. a partir de 5 anos. Estreia prevista para sábado (24). Teatro Maria Clara Machado (120 lugares).

Rua Padre Leonel Franca, 240 (Planetário da Gávea), Gávea, ☎ 2274-7722. Sábado e domingo, 16h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sáb. e dom.). Até 20 de julho.

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