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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h18 - Publicado em 21 nov 2013, 17h48

Criador de catorze óperas, Benjamin Britten (1913-1976) renovou o gênero em sua Inglaterra natal. Em montagem grandiosa, e pela primeira vez no Brasil, a obra de 1951 ganha o palco do Theatro Municipal. As apresentações, a partir deste domingo (17), celebram o centenário do compositor. Na produção, sob direção cênica do argentino Marcelo Lombardero e com direção musical e regência de Isaac Karabtchevsky, à frente da sinfônica e do coro da casa, o elenco é composto de mais de noventa vozes masculinas. Entre os dezoito solistas estão o barítono Leonardo Neiva (o jovem marujo do papel-título) e o tenor canadense Roger Honeywell (Capitão Vere, narrador e personagem da trágica trama que o une para sempre ao jovem marinheiro). O cenário imponente é dominado pelo navio britânico Indomável, além de projeções. Em alto-mar, e em tempo de guerra, a tripulação vive ameaçada por ataques e motins, sob a influência do bondoso Billy Budd, do cruel John Claggart (o barítono argentino Hector Guedes), responsável pela disciplina a bordo, e do Capitão Vere, tipo um tanto em cima do muro. Britten inspirou-se no conto homônimo do americano Herman Melville, que ganhou libreto de outros dois escritores ? os ingleses E.M. Forster (autor do clássico Uma Passagem para a Índia) e Eric Crozier.

Theatro Municipal (2?244 lugares). Praça Marechal Floriano, s/nº, Centro, ☎ 2332-9191, Cinelândia. Domingo (17), 17h; terça (19) e quinta (21), 20h; sábado (23), 21h. R$ 25,00 (galeria) a R$ 504,00 (frisas e camarotes). Bilheteria: a partir das 10h (dom., ter., qui. e sáb.). Até dia 25.

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Quem acha que Bruce Gomlevsky, como Renato Russo, e Tiago Abravanel, como Tim Maia, foram ao ápice da mediunidade na interpretação de um cantor brasileiro nos palcos seguramente ficará embasbacado diante de Emílio Dantas. Na pele de Cazuza (1958-1990), o ator de 30 anos ? e carreira silenciosa até aqui ? é o responsável direto pelo êxito do musical em cartaz no Theatro Net Rio. Da delicadeza de Preciso Dizer que Te Amo ao arroubo de Por que a Gente É Assim?, passando ainda por Maior Abandonado, Brasil, O Tempo Não Para e Ideologia, entre outros hits, Dantas esbanja carisma, além de revelar uma assombrosa semelhança física e vocal com o ídolo (o timbre, aliás, é o mesmo até quando ele simplesmente fala). Com texto de Aloísio de Abreu, apresentando os intensos anos da carreira do homenageado, e direção de João Fonseca, a encenação se equilibra bem entre problemas pontuais e acertos emocionantes ? como Susana Ribeiro, comovente no papel de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, e André Dias, arrancando risadas ao interpretar um galhofeiro Ezequiel Neves, jornalista, produtor e amigo do cantor (135min, com intervalo). 14 anos. Estreou em 4/10/2013.

Theatro Net Rio ? Sala Tereza Rachel (678 lugares). Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2147-8060, Siqueira Campos. Quinta e sexta, 21h; sábado, 18h e 21h30; domingo, 20h. R$ 100,00 (balcão) e R$ 150,00 (frisas e plateia). Bilheteria: a partir das 10h (qui. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IR. Estac. (no shopping, Rua Figueiredo Magalhães, 598, R$ 10,00 a primeira hora mais R$ 5,00 a fração). Até 22 de dezembro.

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No dia 1º de dezembro, Woody Allen completa 78 anos. O produtivo diretor americano bate ponto nas telas quase anualmente e, de 1966 até hoje, realizou 43 longas-metragens. Ao lado de Vicky Cristina Barcelona (2008) e Meia-Noite em Paris (2011), Blue Jasmine é um dos mais atraentes da recente safra. Cate Blanchett, em atuação formidável, interpreta a Jasmine do título, uma mulher que se casou com um investidor rico de Nova York (papel de Alec Baldwin) e preenchia seu dia a dia com compras em lojas de grife, jantares elegantes e, vá lá, ações sociais. Quando a comédia dramática se inicia, Jasmine está chegando a São Francisco para passar uma longa temporada na casa da irmã, Ginger (Sally Hawkins). O mundo da socialite desabara e, entre a depressão e a vontade de recomeçar, ela se resumia a uma mulher neurótica e fora de prumo. Para explicar como Jasmine perdeu tudo, Allen recorre a flashbacks. O passado de farturas foi trocado, segundo o olhar da protagonista, por um cotidiano desanimador. Para piorar, ela tem atritos com o namorado da irmã, um mecânico brucutu (Bobby Cannavale). A experiência de vida do realizador conta em cada segundo da história. Na abordagem dos relacionamentos conjugais, a trama trata da traição de variadas formas e, seja no riso nervoso, seja no drama pessoal, Allen continua afiado. Direção: Woody Allen. (Blue Jasmine, EUA, 2013, 98min). 12 anos. Estreou em 15/11/2013.

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Empreendimento de perfil mais descontraído do chef-celebridade Claude Troisgros, a casa, que reproduz a atmosfera dos bistrôs parisienses, completa cinco anos. A título de festejo, o mestre-cuca arejou o cardápio com dez novas receitas. Na entrada, a sugestão testada (e aprovada) foi o carpaccio de vieira e palmito pupunha (R$ 38,00). O pedido chegou à mesa regado por vinagrete de acidez pronunciada, com limão-siciliano confitado, pimenta dedo-de-moça em cubos e pérolas de tapioca ao shoyu. Item exemplar da culinária francesa, a estreante bavette (fraldinha) veio grelhada à perfeição, guarnecida de batata gratinada e salada, mais molho béarnaise, à base de gema, limão e manteiga (R$ 66,00). Também foi pedido o rigatoni (R$ 62,00), coberto por soberbo ragu de carne assada (cupim marinado no vinho tinto por 24 horas). Para terminar, gâteau (R$ 18,00) com uma camada de musse de framboesa e outra de ganache de chocolate.

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Estrada da Gávea, 899, loja 303 (Shopping Fashion Mall), São Conrado, ☎ 3322-1440. (84 lugares). 12h/23h30 (sex. e sáb. até 0h). Cc: todos. Cd: todos. Estac. (R$ 9,00 por duas horas). Couvert: R$ 15,00 (porção). (R$51,00) https://www.ctbrasserie.com.br. Aberto em 2008. $$$

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A peça nasceu de uma inquietação da autora Barbara Duvivier, roteirista do programa dominical Esquenta! e irmã do ator e humorista Gregório Duvivier. Incomodada com o espaço que, na rotina das novas gerações, a tecnologia rouba de tradições culturais e da natureza, ela levou essa questão para o palco do Imperator. Em cena, Rosa (Mariana Martins) é uma menina típica dos dias de hoje, enfurnada em redes sociais e jogos eletrônicos. Quando seu pai, Francisco (Paulo Roque), a bota para dormir cantando Acalanto, clássico de Dorival Caymmi, ela fica intrigada com o tal boi da cara preta, personagem folclórico citado na letra. Na fazenda onde passa as férias, Rosa faz um novo amigo, Antonio (João Fraga), rapaz totalmente integrado à vida no campo. Longe do computador, ela também acaba encontrando o boi (interpretado pelo divertido Gabriel Jacques). A história singela é embalada por cantigas tradicionais que levantam a plateia, a exemplo de Roda Dança, Pai Francisco e De Abóbora Faz Melão. Todas as músicas são interpretadas ao vivo pelo elenco, munido de instrumentos como triângulo, agogô de coco, matraca, maraca, apitos, chocalhos e pandeirola. Direção de Daniel Dias da Silva (60min). Rec.a partir de 2 anos. Estreou em 2/11/2013.

Imperator – Centro Cultural João Nogueira (607 lugares). Rua Dias da Cruz, 170, Méier, ☎ 2596-1090. Sábado e domingo, 16h. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 10h (sáb. e dom.). Até domingo (24).

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