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Carnaval do Rio terá quase 15,5 mil PMs nas ruas por dia

Esquema do governo do estado terá 122 agentes a mais do que no mesmo período do ano passado

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h31 - Publicado em 3 fev 2016, 17h58

O policiamento durante o carnaval no Rio de Janeiro contará com 15,5 mil homens da Polícia Militar (PM) por dia de sábado (6) a terça (9). A PM divulgou hoje (3) o planejamento para atuar no carnaval e destacou grandes eventos como o desfile do Cordão da Bola Preta, no dia 6, que contará com policiamento extra de 300 agentes e 19 viaturas.

O Monobloco, que desfila no domingo depois do carnaval, no centro da cidade, terá 140 agentes e também 19 viaturas.

O desfile das escolas de samba, na Marquês de Sapucaí, mobilizará 529 policiais, incluindo homens do Batalhão de Choque e do Batalhão de Polícia Montada. Neste ano, o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel vai auxiliar o policiamento na região, além de continuar a ser utilizado na Praia do Arpoador, na zona sul do Rio.

Para atender à demanda, a PM convocou todos os policiais de férias e alocará no policiamento ostensivo os que trabalham em serviços administrativos. A PM priorizou a convocação de policiais que não se enquadrariam no Regime Adicional de Serviço (RAS), que dá direito ao pagamento de horas-extras, hoje atrasadas em dois meses devido à crise financeira do estado.

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Dificuldades no orçamento fizeram com que municípios da Baixada Fluminense não organizassem eventos para o carnaval. Isso levou a Polícia Militar a reduzir seu efetivo na região e a deslocar policiais para a zona oeste e locais como o Piscinão de Deodoro e a orla da Barra da Tijuca, que podem receber um público maior.

Após episódios de brigas no Bloco da Preta e uma morte no Céu na Terra, ambos no último fim de semana, o chefe de Estado Maior, coronel Cláudio Lima Freire, afirmou que o homicídio está sendo investigado pela Polícia Civil e que nenhuma agressão grave foi registrada no Bloco da Preta.

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“Estamos buscando as estatísticas na área da 5ª DP e não vimos uma incidência criminal tão latente no que diz respeito a agressões”, disse o coronel, que chamou a confusão de “empurra-empurra”. Ele reconheceu que a inserção de policiais na multidão é difícil e que, por isso, a polícia age com o auxílio de câmeras, torres de observação e prefere posicionar seus agentes ao lado da multidão.

O coronel evitou usar o termo “suficiente”, mas afirmou que a polícia se baseia na série histórica de policiamento para definir o número adequado para cada evento. Em relação ao ano passado, haverá 122 policiais a mais nas ruas.

A polícia também divulgou recomendações à população para os dias de folia. Entre elas, evitar “utilizar e ostentar joias, objetos de valor, grandes quantias em dinheiro e cartão de crédito”. Outras dicas são manter objetos pessoais à frente do corpo e identificar crianças com pulseiras.

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