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Carioca Nota 10: Rodrigo Baggio

O empresário Rodrigo Baggio criou uma plataforma on-line que estimula o apoio de internautas a causas sociais

Por Bruna Talarico
Atualizado em 5 dez 2016, 13h43 - Publicado em 11 abr 2014, 18h22

Ao digitar o nome Rodrigo Baggio em sites de busca, o internauta vai deparar com mais de 1 milhão de entradas. Tamanha relevância se justifica por um currículo invejável: ele já deu palestra na Casa Branca, ganhou destaque na rede de TV CNN, foi laureado por entidades do Vale do Silício e apontado como um dos futuros líderes da humanidade pela Unesco. Criador do Comitê para Democratização da Informática (CDI), o empresário carioca venceu, em 1995, uma barreira que parecia intransponível: levou a informática para as favelas, montando escolas de computação em áreas que sofriam com os primórdios do apartheid digital. Hoje consolidado com mais de sessenta prêmios internacionais e com atuação em dezessete estados brasileiros e dez países, o CDI já beneficiou mais de 1,5 milhão de pessoas de baixa renda. Agora, Baggio acaba de lançar uma empreitada ainda mais ousada: o portal https://www.nareal.org.br, uma plataforma que permite que os interessados conheçam e apoiem causas que visam ao bem da comunidade. “Queremos inspirar as pessoas a ser agentes da transformação, usando o poder de influência da sociedade no que chamamos de tech-ativismo”, afirma Baggio.

“Queremos inspirar as pessoas a ser agentes da transformação em uma nova forma de engajamento: o tech-ativismo”

Quem testemunha a desenvoltura com que esse empresário carioca de 45 anos descreve seu mais novo projeto pode ter a impressão de que ele tem uma aptidão natural para iniciativas complexas que exijam alto grau de concentração. Não é bem assim. Baggio foi diagnosticado ainda na infância com hiperatividade e dislexia. “Meu primeiro desafio foi aprender a aprender. Depois, ler e escrever”, explica. Apesar de ter passado em terceiro lugar e com apenas 17 anos no vestibular para o curso de ciências sociais da UFRJ, trancou a faculdade três vezes ? e nunca a concluiu. Mais tarde, pouco depois de completar 30 anos, foi agraciado com o título de doutor honoris causa em ciências humanas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, por seu trabalho com a ONG. Agora, ao promover o tech-ativismo, ele parte para uma nova etapa de sua carreira. “Já inventamos o campo da inclusão digital, inspirando as primeiras políticas públicas na área na América Latina e no mundo. Agora, vamos usar a tecnologia para o bem mais uma vez, ensinando pessoas de diferentes classes sociais a lutar por suas causas.”

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