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Carioca Nota 10: Marcos Aurélio Carvalho

O empresário Marcos Aurélio Carvalho oferece curso gratuito de design e tecnologia digital a jovens carentes

Por Carolina Barbosa
Atualizado em 5 dez 2016, 13h53 - Publicado em 17 jan 2014, 17h44

Diante da dificuldade de ingressar em uma instituição pública de ensino superior, não é raro ver jovens com menos recursos que, mesmo com o ensino médio completo, desistem da carreira universitária. É justamente esse o público-alvo da Oficina de Design Digital, curso gratuito de capacitação na área de programação de internet que formou a primeira turma em dezembro de 2013. Com os conhecimentos adquiridos durante seis meses de aula, os dez alunos já estão aptos a concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, desenvolvendo sites e aplicativos. Por trás dessa iniciativa está o empresário Marcos Aurélio Carvalho, 31 anos, sócio da agência AM4, que atua nesse mercado atendendo clientes grandes como Claro, Vale, Motorola e O Boticário. Motivados pela vontade de ter seu projeto filantrópico, ele e os sócios, o irmão Magno Carvalho, de 36 anos, e o amigo Alexandre Martins, de 35, resolveram passar seus conhecimentos adiante. “É o que sabemos fazer. E nada melhor do que salvar um jovem talentoso do subemprego”, afirma o administrador de empresas, que tem escritórios no Rio, Barra Mansa, São Paulo, Campinas e Belo Horizonte.

“Muitas vezes não existe o emprego, mas existe o trabalho. Queremos dar a varinha para o sujeito pescar”

As aulas, todas financiadas com recursos próprios, acontecem duas vezes por semana na unidade carioca da agência, instalada na Fundição Progresso, e duram quatro horas e meia. Entre os oito módulos do curso, há disciplinas variadas, que vão de programação básica a noções de empreendedorismo. “Essa garotada já nasce sabendo mexer em computador, tablet e celular. Então é como abrir caminho para algo que eles já dominam, mas não têm os conhecimento técnicos”, diz Marcos, que abrirá mais duas turmas em 2014, cada uma para quinze alunos. Os planos de expansão não se encerram por aí. Em 2015, ele quer fechar parcerias com outras empresas e fornecedores para entrar com o projeto nas comunidades pacificadas do Rio. “Muitas vezes não existe o emprego, mas existe o trabalho. Queremos dar a varinha para o sujeito pescar. Com essa formação inicial, eles podem começar a caminhar com as próprias pernas”, completa Marcos, que ainda apoia outros quarenta projetos sociais, que incluem desde um asilo para idosos até uma ONG que treina cães-guia para cegos.

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