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Carioca Nota 10: Ana Dieguez

A arquiteta Ana Dieguez criou uma instituição que atende gratuitamente crianças carentes com necessidades especiais

Por Bruna Talarico
Atualizado em 5 dez 2016, 13h55 - Publicado em 3 jan 2014, 16h21

Antes mesmo de se graduar em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a carioca Ana Dieguez costumava escolher trabalhos com base em um viés social. Estagiou em escritórios que realizavam projetos em áreas carentes e, ao ingressar por concurso na prefeitura, em 2004, manteve-se no mesmo caminho. Depois de ter gerenciado o programa Favela-Bairro, hoje coordena o Minha Casa, Minha Vida na cidade. “Ver a realidade dessas pessoas melhorar é uma grande fonte de prazer”, avalia. Não foi diferente quando ela se viu às voltas com um drama pessoal. Sua filha, Julia, foi diagnosticada aos 6 meses com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Para ela, cada etapa da evolução infantil ? como andar, segurar objetos ou falar ?, por mais corriqueira que fosse, consistia em um enorme desafio. E se hoje, aos 12 anos, a menina tem alguma autonomia, como manusear talheres praticamente sozinha durante uma refeição, isso se deve em grande parte aos esforços de Ana. Não bastasse todo o empenho em cuidar da filha, a arquiteta decidiu ajudar também outras mães que não têm recursos financeiros e passam pelo mesmo problema.

“O trabalho é todo voltado para dar o máximo de independência a essas crianças”

Ao lado de duas amigas, Ana fundou a Associação Illuminare, um espaço educativo que promove o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais ou dificuldades de aprendizagem. A dinâmica da instituição é valer-se dos recursos provenientes das famílias que podem pagar pelos seus serviços para custear as despesas daquelas que não têm dinheiro. A entidade também levanta doações junto a empresas como forma de financiar esse atendimento. A proposta é complementar a educação das crianças com aulas de teatro, culinária e jogos lúdicos, além de oferecer acompanhamento clínico de fonoaudiologia e psicomotricidade. A iniciativa, que começou modesta em uma salinha de um centro cultural, ocupa desde junho de 2010 uma casa no Grajaú. “O trabalho é todo voltado para dar maior independência a essas crianças e permitir que tenham o máximo de conquistas em sua vida”, explica.

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