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Beira-mar

Histórias e novidades sobre a sociedade carioca

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 2 jun 2017, 13h01 - Publicado em 27 ago 2014, 18h14

A vontadade dos chefs

Porta de entrada da alta gastronomia no Brasil, com a vinda de uma caravana de chefs franceses na década de 80, o Rio não foi escolhido à toa. A cidade será o palco da Sirha, uma das feiras de alimentação e hotelaria mais famosas do mundo, criada na França há trinta anos, e que atrai mais de 200?000 pessoas por edição. “Cogitaram fazê-la em São Paulo, mas os cozinheiros que virão votaram no Rio como sede. Quem não quer vir para cá, não é?”, diz Claude Troisgros, convidado para o cargo de presidente do encontro, marcado para outubro de 2015. Seu papel é dar uma pitada de brasilidade na programação, que terá uma seletiva do prestigiado concurso Bocuse D?Or. “Já ajudei um brasileiro a chegar às etapas finais, mas ele não venceu. Esse concurso é difícil até para mim”, reconhece.

Cristo, eu te amo

Divulgação
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Em sua primeira passagem pelo Rio, há dois anos, a escritora irlandesa Lucinda Riley cumpriu o roteiro básico de todo turista. Foi à Praia de Copacabana, subiu no Pão de Açúcar e, claro, visitou o Cristo Redentor. Foi justamente essa última atração turística que a deixou estarrecida. “Não sei explicar o porquê, mas caí em prantos quando o vi. Nem as caipirinhas me enlouqueceram tanto”, confessa a best-seller que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares em catorze países. Dessa primeira visita veio a ideia de pôr a estátua como pano de fundo de seu novo romance, As Sete Irmãs, que será lançado na próxima terça (26) por aqui. “Para fazer a pesquisa, voltei depois e aluguei uma cobertura em Ipanema. Se as vendas forem bem, vou comprar um apartamento lá”, promete a autora, proprietária de imóveis na Inglaterra, França e Tailândia. E de uma coleção de miniaturas do Cristo.

Casamento blindado

Sérgio Baia
Sérgio Baia ()
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As estatísticas apontam: a taxa de divórcios no país só aumenta e os casamentos estão durando cada vez menos tempo. Em contrapartida a essa realidade, a atriz Paula Braun decidiu investigar os segredos que estão por trás das relações mais duradouras. Mulher do ator Mateus Solano, com quem atuou na novela Amor à Vida, ela está dirigindo e produzindo um documentário que reunirá entrevistas com casais, inclusive homossexuais, juntos há mais de cinquenta anos. “As relações andam muito frágeis. Esses relacionamentos mais longevos têm de ter algo em comum”, acredita a artista, que está com Solano há seis anos, mas casada há apenas três. “Isso, hoje em dia, já é uma grande vitória. A sociedade se tornou muito individualista”, filosofa.

Vale tudo

Fernando Lemos
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Na batalha pelos votos do eleitorado fluminense, já não basta sair às ruas dando beijos, abraços e apertos de mão apenas. Para conquistar mais votos, os candidatos estão lançando mão dos recursos on-line, como as redes sociais. Ali, não há limites para a criatividade. Na última semana, até um inusitado quiz sobre as preferências gastronômicas (veja abaixo) foi publicado para os seguidores do candidato a governador do estado Luiz Fernando Pezão no Facebook. A excentricidade da questão gerou muita repercussão. Ao longo de um dia foram mais de 1?800 compartilhamentos e 1?000 comentários, a maioria respondida pelo time de marqueteiros do político.

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“O mundo nos descobriu”

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Espécie de Prêmio Nobel da matemática, a Medalha Fields conquistada pelo carioca Artur Ávila há poucos dias confirmou a excelência do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), onde o pesquisador estudou e do qual hoje integra o corpo docente. Sobre a conquista, o diretor da instituição, César Camacho, falou a VEJA RIO:

O que mudou na rotina de vocês depois da medalha?

O mundo nos descobriu. Já dei entrevista ao The New York Times, ao The Guardian e continuam nos procurando de toda parte.

Qual é o segredo da excelência do instituto?

Para um pesquisador fazer parte do nosso quadro, ele passa por um processo seletivo muito duro. Não aceitamos menos do que um doutorado como pré-requisito.

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E quais são os próximos desafios do Impa?

O assédio internacional a nossos professores é muito grande, mas fazemos o possível para reter os talentos aqui. A dificuldade é o salário, que começa em 13?500 e chega a 19?000 reais. Parece bom, mas um pesquisador ganha o dobro nos Estados Unidos.

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