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Passagem para a praia

Em novembro de 1997 surgia a Linha Amarela, e os subúrbios ficaram mais próximos da Barra

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 13h17 - Publicado em 4 dez 2013, 21h21

Na semana passada, a atenção de milhares de cariocas se voltou para o Viaduto da Perimetral, implodido no domingo (24), visando a abrir espaço à modernização da Zona Portuária. O evento deixou em segundo plano o aniversário de outro importante eixo viário da cidade, data festejada, inclusive, com selo comemorativo no seu site oficial: a Linha Amarela, aberta também num dia 24 de novembro, no ano de 1997, uma segunda-feira de alívio para os moradores das redondezas ? afinal, foram quase três anos de barulheira. Com passarelas de pedestres na cor que lhe dá o nome, ela é, oficialmente, Avenida Carlos Lacerda, em homenagem ao governador do antigo Estado da Guanabara. Tem cerca de 20 quilômetros, do Fundão à Barra. Trata-se de uma via tão grande ? algo como oito avenidas Presidente Vargas ? que percorre nada menos que treze bairros, entre eles Água Santa, Méier e Inhaúma, e conta com um dos maiores túneis do mundo em área urbana, o da Covanca. Polêmica desde o projeto (que vem da década de 60), pois provocou a desapropriação de centenas de famílias, a avenida foi alvo de protestos também contra a cobrança de pedágio, afinal era a primeira vez que o carioca tinha de coçar o bolso para trafegar dentro de sua própria cidade. Ela ainda se mantém como a única via expressa “paga” no Rio, mas não por muito tempo: vem aí a Transolímpica.

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